terça-feira, 27 de novembro de 2018

Redação - Tema de redação 2018Nov04 - morte


Proposta 2018Nov04

Texto 01.
“Quem é que quer flores depois de morto?” (J. D. Salinger)

Texto 02.
“O cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima.” (Millôr Fernandes, escritor brasileiro)

Texto 03.
“Nossa existência não é mais que um curto circuito de luz entre duas eternidades de escuridão.” (Vladimir Nabókov)

Texto 04.
“Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” (Arthur Schopenhauer)

Texto 05.
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver." (Ariano Suassuna)

Texto 06.
“Libertação

A morte é a libertação total:
A morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapato.” (Mário Quintana, 1906-1994, poeta gaúcho)

Texto 07.
"Nós temos um limite, muito desencorajador e humilhante: a morte. É por isso que nós gostamos de todas as coisas que nos parecem ilimitadas e, portanto, sem fim. É uma forma de fugir dos pensamentos sobre a morte. Nós gostamos de listas porque não queremos morrer." (Umberto Eco)

Proposta 2018Nov04-A - dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação argumentativa sobre a seguinte pergunta:

Qual a razão para a existência de um medo ancestral da morte, sobretudo, na cultura ocidental?

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

Redação - Tema de redação 2018Nov03 - vida


Proposta 2018Nov03

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.

Texto 02.
“Desde sempre, e sem uma resposta satisfatória, as pessoas se perguntam quando começa a vida humana - o que teria implicações importantes na discussão sobre aborto, métodos contraceptivos e fertilização in vitro. Alguns argumentam que, desde o momento em que o espermatozoide fecunda o óvulo - processo que dá início à gestação -, já podemos considerar que há início da vida. Outros defendem que é preciso um coração pulsando e um cérebro funcionando, ou seja, a presença de sistema circulatório e nervoso - em torno do segundo mês de gestação -, para que o feto seja considerado um ser vivo. Entretanto, chegar a um conceito sobre vida parece impossível, porque esse debate é influenciado por valores religiosos, políticos e morais.”

Texto 03.
“A fecundação é um longo processo, de cerca de 12 horas, que começa com o reconhecimento específico e a ativação mútua dos gametas paterno e materno, maduros, e no meio adequado. A partir da região em que o espermatozoide alcança o ovulo, produz-se uma liberação de íons de cálcio que se difundem como uma onda, até a área oposta. Esta região do óvulo em fecundação será o dorso do embrião e o eixo dorso-ventral seguirá a direção da onda de cálcio. Perpendicular a ele, estabelece-se o eixo cabeça-extremidade. A concentração de íons de cálcio no espaço celular do óvulo que está sendo fecundado regula os processos que ocorrem ao longo do tempo da fecundação. O processo essencial que se regula por estes sinais moleculares é a estrutura do DNA, que, além de ser mais que a soma dos DNA do seu pai e da sua mãe, tem os cromossomos alinhados segundo os eixos corporais para dar lugar, sem solução de continuidade, ao embrião de duas células.” (Natalia López Moratalla, catedrática de Bioquímica da Universidade de Navarra)

Texto 04.
“Existem cinco argumentos que impedem a certeza científica que desde a fecundação há pessoa humana: 1) A grande maioria dos zigotos não se implanta no útero. A pergunta é: Será possível que a natureza desperdiça tantas pessoas ao eliminar tantos zigotos? 2) Antes da nidação, não existe individualização não se pode falar de pessoa. 3) Para que haja pessoa, requerem-se também informações operativas exógenas, e a informação que possui o zigoto é operativa para gerar os processos ulteriores do desenvolvimento. 4) Entre o zigoto e a pessoa futura, não existe relação física contínua como da potência ao ato, porque o zigoto sozinho é potência em termos de informação genética; se não entram em jogo muitos elementos exógenos, a potência que é o zigoto nunca passará a ser ato; somente com 6 a 8 semanas, o embrião terá as características de formação física e fisiológicas; 5) O processo do zigoto para a pessoa futura não é um contínuo físico senão um desenvolvimento em continuidade, porque no período inicial embrionário (6 a 8 semanas) sucedem importantíssimas e decisivas mudanças qualitativas.”
(Alberto D. Munera)

Proposta 2018Nov03 - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação sobre a seguinte pergunta:

Se a morte é comumente entendida como a falência do sistema nervoso, inclusive para muitos sistemas jurídicos, esse critério também pode ser usado para determinar a vida humana?

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Redação - Tema de redação 2018Nov02 - futuro


Tema 2018Nov02

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“Não adianta prever males futuros. Batatas apodrecem.” (Millôr Fernandes, escritor brasileiro)

Texto 02.
“O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.” (Mário Quintana, 1906-1994, poeta gaúcho)

Texto 03.
“Futuro - esse período de tempo no qual os nossos negócios prosperam, os nossos amigos são verdadeiros e a nossa felicidade está garantida.” (Ambrose Bierce, jornalista norte-americano)

Texto 04.
"Nosso futuro é como o dos passageiros em um barquinho de passeio navegando tranquilamente sobre as cataratas do Niagara, sem saber que os motores em breve sofrerão pane.” (James Lovelock, cientista britânico)

Texto 05.
"Nossa época é a primeira a prestar tanta atenção no futuro - o que é irônico, considerando que podemos não ter futuro nenhum." (Arthur C. Clarke, 1917-2008, escritor britânico.)

Texto 06.
“Não quero futuro nenhum, quero ter um presente. Isso, sim, me parece mais valioso. Um futuro só se tem quando não se tem presente nenhum, e, quando se tem um presente, aí a gente se esquece até de pensar no futuro.” (Robert Walser, “Os irmãos Tanner”)

Proposta 2018Nov02-A - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
O futuro aparentemente sempre foi uma obsessão da humanidade, tanto que incontáveis grandes nomes da produção intelectual das mais diversas regiões e eras dedicaram-se a prevê-lo, antevê-lo, comentá-lo, etc. Entretanto, ao longo do século XX, a maioria das considerações sobre o porvir foi ficando cada vez mais pessimista, amarga e desesperançada. Em função dessas considerações, faça uma dissertação argumentativa em que você discuta como ocorreu o que pode ser definido metaforicamente como o fim do futuro.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Redação - Tema de redação 2018Nov1 - adolescência tardia


Tema de redação 2018Nov1

Texto 01.
“Foram os romanos que definiram o termo ‘adulescentia’, que significa ‘crescimento’ e era usado para abranger meninos e meninas entre 15 e 30 anos. O prolongamento da adolescência se justificava pelo poder do ‘patria potestas’ em Roma, que conferia ao pai o poder sob seus filhos até sua própria morte e assim evitava qualquer revolta contra o líder da família.”

Texto 02.
“O termo ‘adolescência’ vem do latim ‘adulescens’ ou ‘adolescens’ – particípio passado do verbo ‘adolescere’, que significa crescer. No entanto, o conceito de adolescência enquanto um período particular da vida de um indivíduo, situado entre a infância e a vida adulta, é recente na história da humanidade. De acordo com a psicanalista Luciana Gageiro Coutinho, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autora do livro ‘Adolescência e errância – destinos do laço social no contemporâneo’ (editora Nau, 2009), contemplado pelo programa Apoio à Editoração da FAPERJ (APQ3), o conceito de adolescência só foi criado pela cultura ocidental no final do século XIX, motivado pela ética individualista romântica.
Na obra, a autora empreende um longo percurso para explicar como a adolescência foi percebida no decorrer de vários períodos históricos, desde a Antiguidade clássica, passando pela Idade Média, pelo período romântico, que acompanhou o advento das revoluções burguesas, até chegar à modernidade. ‘A adolescência é um fato cultural, pois o modo como cada sociedade lida com os seus jovens é particular e articulado a todo o seu contexto sociocultural e histórico. A passagem da infância à maturidade, vivenciada como a ‘crise adolescente’, é um produto típico da nossa civilização’, afirma Luciana, acrescentando que em outras épocas não existia um tratamento social diferenciado aos adolescentes.”

Texto 03.
A adolescência é definida como um período biopsicossocial que compreende, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (1965), a segunda década da vida, ou seja, dos 10 aos 20 anos. Esse também é o critério adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil (Brasil, 2007a) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Brasil, 2007b). Para o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o período vai dos 12 aos 18 anos (Brasil, 2007c). Em geral, a adolescência inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina com a inserção social, profissional e econômica na sociedade adulta (Formigli, Costa & Porto, 2000).
As mudanças biológicas da puberdade são universais e visíveis, modificando as crianças, dando-lhes altura, forma e sexualidade de adultos. À primeira vista, a adolescência apresenta-se vinculada à idade, portanto, referindo-se à biologia – ao estado e à capacidade do corpo (Santos, 2005). Essas mudanças, entretanto, não transformam, por si só, a pessoa em um adulto. São necessárias outras, mais variadas e menos visíveis, para alcançar a verdadeira maturidade (Berger & Thompson, 1997) – mudanças e adaptações que dirigem o indivíduo para a vida adulta (Bianculli, 1997). Essas incluem as alterações cognitivas, sociais e de perspectiva sobre a vida (Martins, Trindade, & Almeida, 2003; Santos, 2005). A adolescência é uma época de grandes transformações, as quais repercutem não só no indivíduo, mas em sua família e comunidade.”

Texto 04.
“A Organização Mundial de Saúde (1975), no plano internacional, define adolescência pelo referencial cronológico como um período da vida que vai dos 10 a 19 anos, envolvendo, assim, a puberdade, que é um fenômeno universal e tem um ritmo que varia de indivíduo para indivíduo, mas previsível de acordo com os parâmetros próprios da espécie. Hoje se fala em adolescência precoce, quando está anterior ao aparecimento das características indicadas da puberdade, e também se define uma adolescência tardia, que se observa pela manutenção desse período, quando, pelos critérios biológicos, o indivíduo já um adulto. As definições cronológicas esbarram na realidade cultural e temporal.”

Proposta 2018Nov01-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre os efeitos da adolescência tardia nas relações interpessoais, profissionais e sociais do indivíduo que mantém tais condições e peculiaridades depois dos 25 anos.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.