Proposta de
redação 2018E06
Texto
01.
“Pós-verdade
foi eleita a palavra do ano em 2016 pelo Dicionário Oxford. De acordo com o
Dicionário Oxford, pós-verdade é: um adjetivo ‘que se relaciona ou denota
circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a
opinião pública do que apelos à emoção e crenças pessoais’. Um mundo com a
pós-verdade é uma realidade em que acreditar, ter crença e fé de que algo é
verdade é mais importante do que isso ser um fato realmente.”
Texto 02.
“Os compartilhamentos e as curtidas fazem com
que qualquer marca ganhe respaldo perante a sociedade em rede fazendo com que,
advogados de marcas sejam criados e construídos a partir do protagonismo do
receptor da informação no ciberespaço. Este cenário propõe que todos nós
possamos ser além de compartilhadores; criadores, reconfiguradores,
sintetizadores e jogadores de conteúdo.
O que poderia ser bom, vem elaborando um novo
contexto que se torna negativo. Certamente, você já leu, recebeu e/ou enviou
alguma notícia que parecia ser verdadeira e, no entanto, dias depois descobriu
que era falsa. Tudo isso porque você recebeu de um amigo de confiança ou
familiar que já havia recebido de outra pessoa no privado ou em um grupo dos
aplicativos de smartphones.
Pois é! Você foi vítima de ‘Fake News’! Essa é
a palavra que vem centrando a sociedade brasileira desde o início de 2018.
Muitas são as ações e tentativas para coibir o efeito que pode ser devastador
em todos os segmentos, especialmente na política, afinal, o fake news é a arte
de manipular as multidões em virtude de sua linguagem fácil e destinada a um
público que já tenha uma opinião desfavorável em relação aos personagens
envolvidos na mentira criada.
Ora, sabemos que ele existe, mas afinal, de
onde ele veio? Como se deu sua construção? Quais as pessoas que são vulneráveis
a isso? Primeiramente, o fake news é o produto da ‘Pós-verdade’ (termo
empregado no final da década de 90 pelo dramaturgo Steve Tesich, para ele o
mundo teria entrado nesta era em virtude das redes sociais e da própria
internet.) A fragmentação das fontes noticiosas criou um mundo atomizado em que
mentiras, rumores e fofocas se espalham numa velocidade alarmante.
São elas, as mentiras compartilhadas em rede
cujos integrantes confiam mais uns aos outros do que qualquer veículo
tradicional fazendo com que tenha aparência de verdade, este cenário que parece
ser assustador, traz à tona uma visão muitas vezes confortável que relativiza
quando não se omite totalmente a responsabilidade da própria mídia na eclosão
deste fenômeno. Em contrapartida, se vivemos no reinado da pós-verdade, por
dedução e lógica, teria havido antes uma época de pura verdade na mídia onde o
cidadão poderia confiar cegamente.”
Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/comunicacao-social/fake-news-como-produto-da-pos-verdade/
Texto 03.
“Como
acontece com todo neologismo, só o tempo dirá se o conceito de pós-verdade é um
modismo passageiro ou se de fato traz algo de útil e relevante para a
compreensão de alguns fenômenos associados ao comportamento, às redes sociais e
à mídia tradicional. O termo “pós-verdade” foi empregado pela primeira vez em
1992, em um artigo do dramaturgo Steve Tesich na revista “The Nation”, mas
ganhou força mesmo em 2016, quando a Oxford Dictionaries, o departamento da
Universidade Oxford responsável pela publicação de dicionários, elegeu
"pós-verdade" como a palavra do ano da língua inglesa.
A
própria delimitação do significado do termo ainda é controversa: em que a
pós-verdade se diferencia da mentira? O que há de efetivamente original na
ideia de pós-verdade? E, talvez o mais importante: quem decide como e quando
classificar alguma notícia impressa ou post do Facebook como típico da era da
pós-verdade?”
Proposta
2018E06-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação sobre a relação entre “fake news”, qualidade da educação formal e
redes sociais.
Instruções
para a dissertação:
1.
Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma
padrão da língua portuguesa.
2. A
redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um
título a sua redação.
Para ter acesso ao restante das propostas, clique no "link" abaixo à esquerda.
Proposta
2018E06-B – Outros gêneros textuais – comentário de internet (Unicamp, UEL,
UnB, etc.)
Em um
comentário de internet que pudesse ser publicado como resposta para uma das perguntas
presentes no texto três, escreva o que, para você, diferencia uma mentira de
uma “fake news”.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua
redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que
você pretende abordar.
2. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no
lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome,
pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
3. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
4. Respeite o mínimo e o máximo de linhas associado à prova de redação
para a qual você se prepara. Informe a universidade na folha de redação de
forma legível. Contudo, normalmente, o mínimo usado é de 25 linhas e o máximo
de 30.
Proposta
2018E06-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma
carta argumentativa na condição de um leitor em que você se posicione sobre o
verbete a respeito da pós-verdade. A carta deve ser endereçada para a
universidade de Oxford que é responsável pela publicação do dicionário homônimo
em que constou primeiro esse termo.
Proposta
2018E06-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um
artigo de opinião sobre os riscos da disseminação de “fake News” para o
processo eleitoral brasileiro.
Proposta
2018E06-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um
editorial sobre os riscos para a democracia da consolidação da Era da
Pós-verdade.
Instruções
UFU:
1. Após a
escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta
e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não
copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo
de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO:
se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
Proposta
2018E06-F - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Como combater a disseminação
de ‘fake news’?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções
Enem:
1. O
rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A
redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e
receberá nota zero.
4. A
redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo
receberá nota zero.
5. A
redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos
humanos receberá nota zero.
6. A
redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de
Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de
correção.
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