domingo, 12 de agosto de 2018

Redação - Tema 2018E13 - Educação e tecnologia (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)



Proposta de redação 2018E13

Texto 01.
“A educação torna um povo fácil de guiar, mas difícil de dirigir; fácil de governar, mas impossível de escravizar.” (Henry P. Brougham, advogado e político britânico.)

Texto 02.
“A educação é chave: ter líderes bem formados, ilustrados, não corruptíveis. Em muitas nações em desenvolvimento, é a própria corrupção que impede que o país todo cresça como deveria. A gente poderia ver isso a partir de uma postura muito egoísta e dizer que o próximo Einstein talvez esteja morrendo de fome na Etiópia, e a gente nunca saberá, porque é uma criança sem comida. Como cientista, quero que seja dada uma oportunidade a todo aquele que tiver a chance de pensar em como melhora nossa civilização. Se Isaac Newton tivesse nascido na África, acho que nunca teria conseguido chegar aonde chegou. Iria só se preocupar em não morrer. É verdade que ele se mudou para o campo a fim de evitar a peste em Londres, então sabia, sim, o que fazer para sobreviver nesse contexto. Mas, se perdermos gente assim na infância, estaremos reprimindo o avanço da nossa própria civilização. Uma das grandes tragédias da atualidade é que nem todo mundo tenha a oportunidade de ser tudo o que pode.” (Neil deGrasse Tyson, 1958-, astrofísico norte-americano)

Texto 03.
“A tecnologia está mudando a forma como produzimos, consumimos, nos relacionamos e, até mesmo, como exercemos a nossa cidadania. Agora é a vez de transformar também a maneira como aprendemos e ensinamos.
Quando os computadores chegaram às escolas, nossa intenção era educar para o uso das tecnologias. Hoje usamos as tecnologias para educar.
A promessa é que esses novos recursos tecnológicos nos permitam avançar na superação de três grandes desafios da educação.

O primeiro deles é a equidade:
• Ampliação do acesso ao conhecimento e a recursos educacionais diversificados;
• Personalização (inteligência artificial para acompanhar o que cada um aprendeu e como aprende melhor, tudo isso em tempo real, além da oferta do que cada um precisa, a partir dos seus interesses e ritmos)

O segundo desafio é o da qualidade:
• Um conjunto de recursos mais ricos, interativos, dinâmicos, que ajudam o aluno a compreender e utilizar o que aprende;
• Apoio ao professor na construção de estratégias pedagógicas mais eficazes;
• Disponível a toda hora, em qualquer lugar, inclusive dando mais autonomia para o aluno (coconstrutor).

O terceiro é o da contemporaneidade:
• Aprendizagem que dialoga com o universo dos alunos do século 21, intensamente mediado pelas tecnologias;
• Preparação para a vida presente e futura, que também demanda competências relacionadas ao uso de recursos tecnológicos.

Importante destacar que a tecnologia não vai resolver todos os problemas. É preciso mesclar o online com o off-line, no que se convencionou chamar de ensino híbrido (atividades no computador mesclada a experiências e interações presenciais, fundamentais para a promoção do desenvolvimento de forma integral).
Também é preciso ter cuidado para que a tecnologia não crie apenas uma versão digital de práticas pedagógicas tradicionais. Não é mera substituição, mas oportunidade de fazermos coisas antes impossíveis. Novas abordagens, mais disruptivas, que possam trazer a educação para o século 21.”

Texto 04.
“Apesar de ser cada vez mais frequente a presença de smartphones e computadores nas escolas, o uso da tecnologia na educação brasileira ainda não é tão eficiente como poderia ser. Para Chao Lung Wen, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), “precisamos acompanhar as inovações e melhorar as capacitações dos professores. Não há mais o que discutir sobre o uso de tecnologia na educação. Estamos atrasados sobre como usá-la de modo eficiente". Lung Wen participou de conferência no dia 22 de novembro, no IEA, sobre tecnologia e educação a distância na educação básica. 
Organizado pelo Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira, este foi o terceiro encontro de uma série de cinco seminários, previstos para acontecer até o início de 2018 sobre problemas da educação básica brasileira – que compreende educação infantil, ensino fundamental, ensino médio geral, ensino médio técnico e a Educação para Jovens e Adultos (EJA). O primeiro aconteceu em setembro e abordou a qualificação dos professores do ensino básico público e a infraestrutura de que dispõem para sua atuação. O segundo, em outubro, abordou a qualidade da educação. Os próximos seminários serão sobre os seguintes temas: experiências inovadoras e documentos reguladores (planos, currículos, base nacional comum). 
‘Essa história de que a geração digital sabe de tudo é a maior ilusão. O correto é dizer eles não têm medo da tecnologia e a função do professor é ensinar a discernir o que é importante e correto e como utilizar para o aprendizado’, complementou Lung Wen. Na FMUSP, ele ministra a aula de Telemedicina, que tem como objetivo preparar os alunos para as novas realidades tecnológicas que envolvem a profissão. 
Também presente na conferência, Guilherme Ary Plonski, vice-diretor do IEA e atual diretor da área de tecnologia e inovação da Fundação Vanzolini, acredita que o acesso aos computadores não pode mais ser apenas nas aulas de computação, como complemento às disciplinas convencionais. “Estamos todos imersos num ambiente com tecnologias. Precisamos, portanto, preparar os estudantes para navegar nesse mundo e aproveitar o que é bom, ao mesmo tempo ter consciência dos valores envolvidos. É um mundo que está em transformação”, afirmou.
Segundos dados do relatório de 2016 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), levados ao debate por Plonski, 95% das escolas públicas localizadas em áreas urbanas possuem acesso à internet. Dessas mesmas escolas, 98% têm computador de mesa e 86% portátil (notebook). No entanto, o que predomina como equipamento utilizado pelos alunos para acessar à internet é o celular: em 2016, 77% disseram ser esse o principal meio de acesso à rede.”

Situação 2018E13-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação em que você responsa a seguinte pergunta:

É possível pensar numa inovação educacional em que não se use recursos tecnológicos no século XXI?

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


Para ter acesso ao restante das propostas, clique no "link" abaixo à esquerda.

Situação 2018E13-B – Outros gêneros textuais - relato (Unicamp, UEL, UnB, etc.)
Escreva um relato sobre uma aula em que recursos tecnológicos tenham sido usados de forma produtiva e coerente com os objetivos do(a) professor(a).

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
5. O mínimo será de 25 linhas e o máximo de 30.

Situação 2018E13-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para um político de sua preferência em que você se posicione sobre a eficácia de educação a distância, sobretudo, na escola básica.

Situação 2018E13-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um artigo de opinião em que você opine a respeito da proibição de qualquer tipo de uso de “smartphones” em salas de aula em diversas escolas e alguns estados do Brasil.

Situação 2018E13-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre os riscos do uso indiscriminado de recursos tecnológicos em processo educacionais.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2018E13-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ como recursos tecnológicos poderiam melhorar a qualidade do ensino público brasileiro?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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