Proposta de redação 2018E12
Texto 01.
“O caráter distintivo das
Epidemias está em sua manifestação coletiva e singular; coletiva enquanto
fenômeno que atinge grupos de indivíduos provocando alterações no modo de
"andar a vida" e singular enquanto ocorrência única na unidade de
tempo e espaço em que ocorre.3
As práticas de intervenção
utilizadas para o combate às epidemias refletem, de um lado o conhecimento que
se tem do fenômeno e de outro lado, as formas de atuação do Estado em cada
período histórico.
As epidemias estiveram
sempre presentes na História do homem na Terra, intensificando-se nas épocas de
transição entre os modos de produção e nos momentos de crise social.
Inúmeros são os relatos de
epidemias durante a Antigüidade e a Idade Média, entretanto, é no período de
transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista
(mercantilismo) que as "pestes" assumem proporções devastadoras.
As palavras latinas
"pestes" e "pestilentia" são usadas para indicar qualquer
doença com mortalidade elevada que acomete um grande número de pessoas ao mesmo
tempo, sem indicar, obrigatoriamente, a doença em questão.
A Peste Negra, pandemia de
peste bubônica, do século XIV, provocou grande impacto na população dos países
europeus. As citações seguintes demonstram as concepções à cerca dessa epidemia
e as práticas preventivas e terapêuticas da época.”
Texto
02.
“No início de 2017, o Brasil viveu momentos de tensão diante do
surgimento de epidemias em diversas regiões de seu território. Já conhecido do
povo brasileiro, o mosquito Aedes aegypti foi o principal responsável pela
transmissão da dengue e meses depois o vírus zika. Não demorou para que
surgisse a chikungunya, pouco conhecida pela medicina moderna.
Apesar de tantas doenças, a febre amarela, transmitida pelos mosquitos
Haemagogus e Sabethes, foi a que mais preocupou o governo durante o ano.
De acordo com especialistas, fatores como o processo de “favelização”
das cidades, onde as pessoas não possuem moradias dignas ou rede de esgoto
ideais e acabam armazenando água em toneis e baldes e também o clima úmido e
quente do país durante o verão contribuem para o desenvolvimento das larvas dos
mosquitos.”
Texto
03.
“Filas dobrando o quarteirão. Pessoas dormindo nas calçadas e uma espera
de até 15 horas para tomar uma dose da vacina contra a febre amarela em São
Paulo. O Estado vive o maior surto da doença em 14 anos. Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Goiás também registram dezenas de mortos pela doença.
As notícias recentes de novos casos causaram pânico em parte da
população e uma corrida aos postos de saúde e clínicas particulares. Mas o país
realmente corre o risco de uma epidemia urbana da doença - e está preparado
para responder, caso isso ocorra?
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que as chances de uma
epidemia como essa são muito pequenas, mas não estão descartadas. E afirmam que
o país não estaria preparado, pois sua rede de leitos de Unidades de Terapia
Intensiva (UTIs), médicos e capacidade de realização de exames já estão
saturados.”
Texto 04.
“1. Bactéria
desenvolve resistência ao álcool gel
Cientistas da
Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram que certas bactérias do
gênero Enterococcus, que causam infecções hospitalares, evoluíram nas últimas
duas décadas – e se tornaram dez vezes mais resistentes ao etanol, o suficiente
para sobreviver ao uso de álcool gel nas mãos.
2. Nova gripe aviária infecta primeiro humano
A primeira vítima
do vírus H7N4 foi uma mulher de 68 anos, de Hong Kong, que teve contato com
aves e desenvolveu problemas respiratórios graves. Após um mês no hospital, ela
sobreviveu. A boa notícia é que sua família não foi infectada – indicando que o
H7N4 não é transmissível de pessoa para pessoa.
3. OMS se prepara contra a “Doença X”
A doença, que é
citada no plano da Organização Mundial da Saúde para 2018, ainda não existe,
mas poderia surgir a qualquer momento e causar “uma epidemia internacional
séria”. Segundo a entidade, a saída é desenvolver “vacinas flexíveis”, que
possam ser rapidamente adaptadas contra novos vírus.”
Texto
05.
“O Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
passa a usar a nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no
lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A nova denominação é uma
das atualizações da estrutura regimental do Ministério da Saúde por meio do
pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da União em 11.11.2016,
Seção I, páginas 03 a 17.
“A denominação ‘D’, de
‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do
indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes
genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante
toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são
somente detectadas por meio de exames laboratoriais”, explicou a diretora do
Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais adequado e já é utilizado
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos principais Organismos que lidam
com a temática das Infecções Sexualmente Transmissíveis ao redor do mundo”,
completou.”
Fonte:
http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/departamento-passa-utilizar-nomenclatura-ist-no-lugar-de-dst
Situação 2018E12-A -
Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação sobre
as relações entre Globalização, urbanização intensa e aumento de epidemias.
Instruções para a
dissertação:
1. Lembre-se de que a
situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação deverá ter
entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua
redação.
Para ter acesso ao restante das propostas, clique no "link" abaixo à esquerda.
Situação 2018E12-B – Outros
gêneros textuais - comentário (Unicamp, UEL, UnB, etc.)
Escreva um texto que possa
ser publicado na sessão de comentários do “site” www.aids.gov.br sobre a relevância da troca
do termo DST por IST.
Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero
textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar
claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero
selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa.
Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de
prova.
4. Não copie trechos dos
textos motivadores ao fazer sua redação.
5. O mínimo será de 25
linhas e o máximo de 30.
Situação 2018E12-C - Carta
argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta
argumentativa endereçada ao responsável pela Organização Mundial da Saúde sobre
a necessidade de medidas globais que sejam mais eficazes e confiáveis contra pandemias
que possam produzir números de mortos tão ou mais expressivos como os da Peste
Negra do século XIV ou os da Gripe Espanhola do XX.
Situação 2018E12-D – Artigo
de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um artigo de opinião
em que se analise a condição do Brasil de resistir a uma epidemia de uma doença
com alta letalidade, transmitida por via aérea e com ciclo de alguns dias entre
a contaminação e a morte do infectado.
Situação 2018E12-E –
Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre as
principais causas de haver tantas epidemias que acometem pessoas em diversos
países em especial a partir do fim da Idade Média.
Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das
situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu
texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um
título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação
escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero
selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA.
Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de
prova.
4. Utilize trechos dos
textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos
textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de
30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não
seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu,
sua redação será penalizada.
Situação 2018E12-F -
Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema “ políticas
e iniciativas para tornar a população brasileira mais segura em relação a
epidemias de doenças infectocontagiosas”, apresentando proposta de intervenção,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação
deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve
ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7
(sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao
tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar
proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar
cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número
de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
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