domingo, 19 de agosto de 2018

Redação - Tema 2018E12 - Epidemias (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Proposta de redação 2018E12

Texto 01.
“O caráter distintivo das Epidemias está em sua manifestação coletiva e singular; coletiva enquanto fenômeno que atinge grupos de indivíduos provocando alterações no modo de "andar a vida" e singular enquanto ocorrência única na unidade de tempo e espaço em que ocorre.3
As práticas de intervenção utilizadas para o combate às epidemias refletem, de um lado o conhecimento que se tem do fenômeno e de outro lado, as formas de atuação do Estado em cada período histórico.
As epidemias estiveram sempre presentes na História do homem na Terra, intensificando-se nas épocas de transição entre os modos de produção e nos momentos de crise social.
Inúmeros são os relatos de epidemias durante a Antigüidade e a Idade Média, entretanto, é no período de transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista (mercantilismo) que as "pestes" assumem proporções devastadoras.
As palavras latinas "pestes" e "pestilentia" são usadas para indicar qualquer doença com mortalidade elevada que acomete um grande número de pessoas ao mesmo tempo, sem indicar, obrigatoriamente, a doença em questão.
A Peste Negra, pandemia de peste bubônica, do século XIV, provocou grande impacto na população dos países europeus. As citações seguintes demonstram as concepções à cerca dessa epidemia e as práticas preventivas e terapêuticas da época.”

Texto 02.
“No início de 2017, o Brasil viveu momentos de tensão diante do surgimento de epidemias em diversas regiões de seu território. Já conhecido do povo brasileiro, o mosquito Aedes aegypti foi o principal responsável pela transmissão da dengue e meses depois o vírus zika. Não demorou para que surgisse a chikungunya, pouco conhecida pela medicina moderna.
Apesar de tantas doenças, a febre amarela, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, foi a que mais preocupou o governo durante o ano.
De acordo com especialistas, fatores como o processo de “favelização” das cidades, onde as pessoas não possuem moradias dignas ou rede de esgoto ideais e acabam armazenando água em toneis e baldes e também o clima úmido e quente do país durante o verão contribuem para o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.”

Texto 03.
“Filas dobrando o quarteirão. Pessoas dormindo nas calçadas e uma espera de até 15 horas para tomar uma dose da vacina contra a febre amarela em São Paulo. O Estado vive o maior surto da doença em 14 anos. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás também registram dezenas de mortos pela doença.
As notícias recentes de novos casos causaram pânico em parte da população e uma corrida aos postos de saúde e clínicas particulares. Mas o país realmente corre o risco de uma epidemia urbana da doença - e está preparado para responder, caso isso ocorra?
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que as chances de uma epidemia como essa são muito pequenas, mas não estão descartadas. E afirmam que o país não estaria preparado, pois sua rede de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), médicos e capacidade de realização de exames já estão saturados.”

Texto 04.
“1. Bactéria desenvolve resistência ao álcool gel 
Cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram que certas bactérias do gênero Enterococcus, que causam infecções hospitalares, evoluíram nas últimas duas décadas – e se tornaram dez vezes mais resistentes ao etanol, o suficiente para sobreviver ao uso de álcool gel nas mãos. 


2. Nova gripe aviária infecta primeiro humano 

A primeira vítima do vírus H7N4 foi uma mulher de 68 anos, de Hong Kong, que teve contato com aves e desenvolveu problemas respiratórios graves. Após um mês no hospital, ela sobreviveu. A boa notícia é que sua família não foi infectada – indicando que o H7N4 não é transmissível de pessoa para pessoa. 


3. OMS se prepara contra a “Doença X”

A doença, que é citada no plano da Organização Mundial da Saúde para 2018, ainda não existe, mas poderia surgir a qualquer momento e causar “uma epidemia internacional séria”. Segundo a entidade, a saída é desenvolver “vacinas flexíveis”, que possam ser rapidamente adaptadas contra novos vírus.”

Texto 05.
“O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais passa a usar a nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17. 
“A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”, explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos principais Organismos que lidam com a temática das Infecções Sexualmente Transmissíveis ao redor do mundo”, completou.”

Situação 2018E12-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação sobre as relações entre Globalização, urbanização intensa e aumento de epidemias.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


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Situação 2018E12-B – Outros gêneros textuais - comentário (Unicamp, UEL, UnB, etc.)
Escreva um texto que possa ser publicado na sessão de comentários do “site” www.aids.gov.br sobre a relevância da troca do termo DST por IST.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
5. O mínimo será de 25 linhas e o máximo de 30.

Situação 2018E12-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa endereçada ao responsável pela Organização Mundial da Saúde sobre a necessidade de medidas globais que sejam mais eficazes e confiáveis contra pandemias que possam produzir números de mortos tão ou mais expressivos como os da Peste Negra do século XIV ou os da Gripe Espanhola do XX.

Situação 2018E12-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um artigo de opinião em que se analise a condição do Brasil de resistir a uma epidemia de uma doença com alta letalidade, transmitida por via aérea e com ciclo de alguns dias entre a contaminação e a morte do infectado.

Situação 2018E12-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre as principais causas de haver tantas epidemias que acometem pessoas em diversos países em especial a partir do fim da Idade Média.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2018E12-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ políticas e iniciativas para tornar a população brasileira mais segura em relação a epidemias de doenças infectocontagiosas”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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