domingo, 19 de agosto de 2018

Redação - Tema 2018E11 - Fundamentalismo (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Proposta de redação 2018E11

Texto 01.
“É comum hoje em dia ouvirmos, lermos e assistirmos a noticiários que falam sobre o fundamentalismo religioso, sendo tal fundamentalismo geralmente associado às três religiões monoteístas de matriz abraâmica: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Todavia, há outras variações do emprego da expressão “fundamentalismo” que podem ser observadas no debate público, como “fundamentalismo político”, “fundamentalismo econômico” etc. Em todo caso, a expressão sempre denota um sentido negativo, indicando rigidez e inflexibilidade de opinião e compreensão. Além disso, no âmbito religioso, a palavra “fundamentalismo” também se associa a atos violentos, como o terrorismo, e a regimes políticos teocráticos, podendo, assim, ser confundida com outras duas expressões: fanatismo e extremismo (ou ainda sectarismo).”

Texto 02.
“O termo surgiu no começo do século 20 nos EUA, quando protestantes determinaram que a fé cristã exigia acreditar em tudo que está escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só começou a preocupar o mundo em 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã num Estado teocrático e obrigou o país a um retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto e festas, proibidas. “Para quem aprecia as conquistas da modernidade, não é fácil entender a angústia que elas causam nos fundamentalistas religiosos”, escreveu Karen Armstrong no livro ‘Em Nome de Deus: o Fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo’.”

Texto 03.
“... os homens insistem com maior veemência sobre suas certezas quando sua segurança a respeito delas foi abalada. A ortodoxia exacerbada é um método para ocultar a dúvida.” (Reinhold Niebuhr)

Texto 04.
“A presente reflexão tem por escopo apresentar algumas considerações a respeito de uma atitude religiosa, oriunda e vigente, há cerca de um século, no amplo espectro do Protestantismo que, nas últimas décadas, extrapolou, semanticamente, esta fronteira teológica, para identificar comportamentos semelhantes também no espaço da eclesialidade católico-romana e ortodoxa, assim como em outros universos religiosos como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduismo e o Sikhismo. Mas esta dimensão institucional-religiosa está longe de esgotar o conjunto de proposições que caracterizam a mentalidade fundamentalista. Como destacam Pace/Stefani: “A ideia de defesa e de afirmação da verdade absoluta, contida num livro sagrado, alimenta a visão apocalíptica do combate final entre o bem e o mal, interpretando uma necessidade social emergente entre os indivíduos: o medo de perder as próprias raízes, de perder a identidade coletiva. O mal assume diferentes máscaras: o pluralismo democrático, o secularismo, o comunismo, o ocidente capitalista, o Estado moderno eticamente neutro e por aí adiante.” Ou seja, “a utopia religiosa, deste modo, vem a ser conjugada com a vontade de espiritualizar a política, de lhe dar uma alma, num esforço de contraste contra o fracasso das utopias políticas modernas, desde o comunismo até ao liberalismo.”
Antes restrito ao ambiente eclesiástico protestante, como demarcador de uma certa interpretação teológica do texto bíblico e de uma visão da vida e do mundo dela derivada, o vocábulo passou a ser usado, na linguagem comum da atualidade, para designar posturas radicais ancoradas numa leitura supostamente correta dos textos sagrados. Trata-se de uma leitura de caráter literal que não leva em conta as mediações decisivas da história, da cultura, da filosofia e das tradições religiosas. Caracteriza-se como um fenômeno próprio das religiões escriturísticas, basicamente das chamadas “religiões do Livro” (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo).”

Texto 05.
“Fundamentalismo é hoje uma atitude antes que um movimento. E trata-se de uma atitude altamente ideológica. É intransigente e inflexível; busca a conformidade e teme a liberdade acadêmica.” (E. J. Carnell)

Situação 2018E11-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação em que você responsa a seguinte pergunta:

Em que medida o fundamentalismo de diversas ordens ameaça os Direitos Humanos, a democracia e as liberdades individuais?

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Para ter acesso ao restante das propostas, clique no "link" abaixo à esquerda.


Situação 2018E11-B – Outros gêneros textuais - discurso (Unicamp, UEL, UnB, etc.)
Escreva um discurso para uma cerimônia escolar de sua preferência com o tema fundamentalismo na escola.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
5. O mínimo será de 25 linhas e o máximo de 30.

Situação 2018E11-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para uma figura pública ou uma celebridade que pareça a você envolvido em um processo de fundamentalização em relação à política ou à religião com o intuito de tentar convencê-la sobre os riscos desse tipo de posicionamento.

Situação 2018E11-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião sobre os riscos mais objetivos do crescimento de ideias fundamentalistas no Brasil.

Situação 2018E11-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Em um editorial, escrito para um jornal de grande circulação de sua preferência, analise as principais causas do avanço do fundamentalismo no mundo.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2018E11-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ fundamentalismo: uma grave afronta aos direitos humanos”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Um comentário:

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