segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Atualidades - Especial Enem 2018-AE4 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018E10 (índios) e 2018E09 (lixo)


Caras e caros, 

Boa tarde. Eis a quarta lista de atualidades da série de 16 temas para o Enem. 
Excelente leitura e ótima semana a todos.





Acima, a primeira peça sobre o tema de setembro do Dialógico Debates, que será "Loucura e normalidade". Em breve, a data e a composição da mesa será comunicada a todos.


Atualidades e efemérides

Texto 2018-257
50 anos da Primavera de Praga. 50 anos de um movimento pela liberdade no Bloco Soviético.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/primavera-cancelada.phtml

Texto 2018-258
Importante olhar sobre o que os desdobramentos da escravidão ainda impõem à cultura brasileira.
https://www.select.art.br/historias-afro-atlanticas-entrevista-com-a-curadora-lilia-schwarcz/

Texto 2018-259
Como combater um problema sem poder vê-lo objetivamente?
https://diplomatique.org.br/quem-sabe-quantos-presos-tem-no-brasil/


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Redação - Tema 2018E9 - Lixo (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)



Proposta de redação 2018E9

Texto 01.

Texto 02.

Texto 03.

Texto 04.

Situação 2018E9-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação sobre se é possível viver num mundo em que não haja lixo, porque todo o resíduo produzido pelo homem seria reciclado ou reutilizado.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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Redação - Tema 2018E10 - índios (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Proposta de redação 2018E10

Texto 01.
“O Congresso Indigenista Interamericano, realizado em Patzcuaro, aconteceu entre os dias 14 e 24 de abril de 1940.
Em princípio, os representantes indígenas haviam se negado a participar do evento, achando que não teriam voz ou vez nas reuniões - que seriam comandadas por líderes políticos dos países participantes. Os índios, então, fizeram um boicote nos primeiros dias, mas, justamente no dia 19 de abril, decidiram aparecer no congresso para tomar parte nas discussões.
Foi por conta disso que a data escolhida para celebrar o dia do índio acabou sendo essa.”

Texto 02.
“Identidade e pertencimento étnico não são conceitos estáticos, mas processos dinâmicos de construção individual e social. Dessa forma, não cabe ao Estado reconhecer quem é ou não indígena, mas garantir que sejam respeitados os processos individuais e sociais de construção e formação de identidades étnicas. Os critérios adotados pela FUNAI se baseiam na Convenção 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, promulgada integralmente no Brasil pelo Decreto nº 5.051/2004, e no Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). A Convenção 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, promulgada integralmente no Brasil pelo Decreto nº 5.051/2004, em seu artigo 1º afirma que:
1. A presente convenção aplica-se:
a) aos povos tribais em países independentes, cujas condições sociais, culturais e econômicas os distingam de outros setores da coletividade nacional, e que estejam regidos, total ou parcialmente, por seus próprios costumes ou tradições ou por legislação especial;
b) aos povos em países independentes, considerados indígenas pelo fato de descenderem de populações que habitavam o país ou uma região geográfica pertencente ao país na época da conquista ou da colonização ou do estabelecimento das atuais fronteiras estatais e que, seja qual for sua situação jurídica, conservam todas as suas próprias instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, ou parte delas.
2. A consciência de sua identidade indígena ou tribal deverá ser considerada como critério fundamental para determinar os grupos aos que se aplicam as disposições da presente Convenção."
Já o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73) define, em seu artigo 3º, indígena como:
‘...todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.’
Dessa forma, os critérios utilizados consistem:
a) na auto-declaração e consciência de sua identidade indígena;
b) no reconhecimento dessa identidade por parte do grupo de origem;”

Texto 03.
“O debate sobre a inserção de religiões à cultura dos indígenas é antigo. O assunto existe desde o Brasil Colônia, quando os jesuítas vieram ao país, em 1549, para evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam as terras brasileiras.
Quase cinco séculos depois, o impacto cultural da religião do homem branco nos indígenas ainda gera debates e causa polêmica. Apesar disso, grupos de diversas religiões continuam frequentando tribos e conquistando novos fiéis dentro das aldeias.
Para o antropólogo Roque Lara, que há décadas estuda a cultura indígena, as incursões religiosas trazem prejuízo histórico para os indígenas.
'A Constituição brasileira garante aos indígenas o direito de continuar com suas crenças e religiões. Como antropólogo, há muito tempo tenho me manifestado contra missões. É um absurdo que uma pessoa que venha de fora, que não fala a língua do grupo, queira mudar a cabeça deles e as crenças de centenas de anos.'”

Texto 04.
Resultado de imagem para charges índios

Situação 2018E10-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
A partir da leitura do trecho abaixo e de suas ideias sobre o assunto, faça uma dissertação em que se discuta sobre a forma colonialista como a sociedade brasileira percebe o índio, embora já há muito tempo perceba-se os limites e os equívocos dessa forma de análise.

“Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a ‘guerra justa’.
Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes:
‘E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas.’” (Luís Felipe Alencastro. “Canibalismo deu pretexto para escravizar”. Folha de S.Paulo, 12.10.1991. Adaptado.)

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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domingo, 19 de agosto de 2018

Atualidades - Especial Enem 2018-AE3 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018E12 (epidemias) e 2018E11 (fundamentalismo)



Caras e caros,

Boa tarde. Eis mais uma lista de Atualidades para os temas de redação da semana. Espero que possam ser úteis a todos.



Aproveito para convidar a todos para o quinto encontro do Dialógico Debates, desta vez nosso temas é mais do que necessário. Discutiremos o tema Democracia, absolutamente necessário sobretudo nos temas que vivemos.

Excelente semana para todos.


Atualidades e efemérides

Texto 2018-246
Entrevista muito interessante sobre um dos temas da semana passada. Ótimas questões sobre um tema absolutamente pertinente nos tempos atuais.
https://novaescola.org.br/conteudo/904/martina-roth-fala-sobre-educacao-e-tecnologia

Texto 2018-247
Ótimas referência para qualificar o ócio.
https://www.revistabula.com/14455-15-filmes-inteligentes-para-ver-na-netflix/

Texto 2018-248
Sobre os dilemas e desafios mais atuais do jornalismo.
https://revistacult.uol.com.br/home/seminario-cult-sociedade-hiperinformada/


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Redação - Tema 2018E11 - Fundamentalismo (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Proposta de redação 2018E11

Texto 01.
“É comum hoje em dia ouvirmos, lermos e assistirmos a noticiários que falam sobre o fundamentalismo religioso, sendo tal fundamentalismo geralmente associado às três religiões monoteístas de matriz abraâmica: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Todavia, há outras variações do emprego da expressão “fundamentalismo” que podem ser observadas no debate público, como “fundamentalismo político”, “fundamentalismo econômico” etc. Em todo caso, a expressão sempre denota um sentido negativo, indicando rigidez e inflexibilidade de opinião e compreensão. Além disso, no âmbito religioso, a palavra “fundamentalismo” também se associa a atos violentos, como o terrorismo, e a regimes políticos teocráticos, podendo, assim, ser confundida com outras duas expressões: fanatismo e extremismo (ou ainda sectarismo).”

Texto 02.
“O termo surgiu no começo do século 20 nos EUA, quando protestantes determinaram que a fé cristã exigia acreditar em tudo que está escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só começou a preocupar o mundo em 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã num Estado teocrático e obrigou o país a um retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto e festas, proibidas. “Para quem aprecia as conquistas da modernidade, não é fácil entender a angústia que elas causam nos fundamentalistas religiosos”, escreveu Karen Armstrong no livro ‘Em Nome de Deus: o Fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo’.”

Texto 03.
“... os homens insistem com maior veemência sobre suas certezas quando sua segurança a respeito delas foi abalada. A ortodoxia exacerbada é um método para ocultar a dúvida.” (Reinhold Niebuhr)

Texto 04.
“A presente reflexão tem por escopo apresentar algumas considerações a respeito de uma atitude religiosa, oriunda e vigente, há cerca de um século, no amplo espectro do Protestantismo que, nas últimas décadas, extrapolou, semanticamente, esta fronteira teológica, para identificar comportamentos semelhantes também no espaço da eclesialidade católico-romana e ortodoxa, assim como em outros universos religiosos como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduismo e o Sikhismo. Mas esta dimensão institucional-religiosa está longe de esgotar o conjunto de proposições que caracterizam a mentalidade fundamentalista. Como destacam Pace/Stefani: “A ideia de defesa e de afirmação da verdade absoluta, contida num livro sagrado, alimenta a visão apocalíptica do combate final entre o bem e o mal, interpretando uma necessidade social emergente entre os indivíduos: o medo de perder as próprias raízes, de perder a identidade coletiva. O mal assume diferentes máscaras: o pluralismo democrático, o secularismo, o comunismo, o ocidente capitalista, o Estado moderno eticamente neutro e por aí adiante.” Ou seja, “a utopia religiosa, deste modo, vem a ser conjugada com a vontade de espiritualizar a política, de lhe dar uma alma, num esforço de contraste contra o fracasso das utopias políticas modernas, desde o comunismo até ao liberalismo.”
Antes restrito ao ambiente eclesiástico protestante, como demarcador de uma certa interpretação teológica do texto bíblico e de uma visão da vida e do mundo dela derivada, o vocábulo passou a ser usado, na linguagem comum da atualidade, para designar posturas radicais ancoradas numa leitura supostamente correta dos textos sagrados. Trata-se de uma leitura de caráter literal que não leva em conta as mediações decisivas da história, da cultura, da filosofia e das tradições religiosas. Caracteriza-se como um fenômeno próprio das religiões escriturísticas, basicamente das chamadas “religiões do Livro” (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo).”

Texto 05.
“Fundamentalismo é hoje uma atitude antes que um movimento. E trata-se de uma atitude altamente ideológica. É intransigente e inflexível; busca a conformidade e teme a liberdade acadêmica.” (E. J. Carnell)

Situação 2018E11-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação em que você responsa a seguinte pergunta:

Em que medida o fundamentalismo de diversas ordens ameaça os Direitos Humanos, a democracia e as liberdades individuais?

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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Redação - Tema 2018E12 - Epidemias (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Proposta de redação 2018E12

Texto 01.
“O caráter distintivo das Epidemias está em sua manifestação coletiva e singular; coletiva enquanto fenômeno que atinge grupos de indivíduos provocando alterações no modo de "andar a vida" e singular enquanto ocorrência única na unidade de tempo e espaço em que ocorre.3
As práticas de intervenção utilizadas para o combate às epidemias refletem, de um lado o conhecimento que se tem do fenômeno e de outro lado, as formas de atuação do Estado em cada período histórico.
As epidemias estiveram sempre presentes na História do homem na Terra, intensificando-se nas épocas de transição entre os modos de produção e nos momentos de crise social.
Inúmeros são os relatos de epidemias durante a Antigüidade e a Idade Média, entretanto, é no período de transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista (mercantilismo) que as "pestes" assumem proporções devastadoras.
As palavras latinas "pestes" e "pestilentia" são usadas para indicar qualquer doença com mortalidade elevada que acomete um grande número de pessoas ao mesmo tempo, sem indicar, obrigatoriamente, a doença em questão.
A Peste Negra, pandemia de peste bubônica, do século XIV, provocou grande impacto na população dos países europeus. As citações seguintes demonstram as concepções à cerca dessa epidemia e as práticas preventivas e terapêuticas da época.”

Texto 02.
“No início de 2017, o Brasil viveu momentos de tensão diante do surgimento de epidemias em diversas regiões de seu território. Já conhecido do povo brasileiro, o mosquito Aedes aegypti foi o principal responsável pela transmissão da dengue e meses depois o vírus zika. Não demorou para que surgisse a chikungunya, pouco conhecida pela medicina moderna.
Apesar de tantas doenças, a febre amarela, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, foi a que mais preocupou o governo durante o ano.
De acordo com especialistas, fatores como o processo de “favelização” das cidades, onde as pessoas não possuem moradias dignas ou rede de esgoto ideais e acabam armazenando água em toneis e baldes e também o clima úmido e quente do país durante o verão contribuem para o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.”

Texto 03.
“Filas dobrando o quarteirão. Pessoas dormindo nas calçadas e uma espera de até 15 horas para tomar uma dose da vacina contra a febre amarela em São Paulo. O Estado vive o maior surto da doença em 14 anos. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás também registram dezenas de mortos pela doença.
As notícias recentes de novos casos causaram pânico em parte da população e uma corrida aos postos de saúde e clínicas particulares. Mas o país realmente corre o risco de uma epidemia urbana da doença - e está preparado para responder, caso isso ocorra?
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que as chances de uma epidemia como essa são muito pequenas, mas não estão descartadas. E afirmam que o país não estaria preparado, pois sua rede de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), médicos e capacidade de realização de exames já estão saturados.”

Texto 04.
“1. Bactéria desenvolve resistência ao álcool gel 
Cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram que certas bactérias do gênero Enterococcus, que causam infecções hospitalares, evoluíram nas últimas duas décadas – e se tornaram dez vezes mais resistentes ao etanol, o suficiente para sobreviver ao uso de álcool gel nas mãos. 


2. Nova gripe aviária infecta primeiro humano 

A primeira vítima do vírus H7N4 foi uma mulher de 68 anos, de Hong Kong, que teve contato com aves e desenvolveu problemas respiratórios graves. Após um mês no hospital, ela sobreviveu. A boa notícia é que sua família não foi infectada – indicando que o H7N4 não é transmissível de pessoa para pessoa. 


3. OMS se prepara contra a “Doença X”

A doença, que é citada no plano da Organização Mundial da Saúde para 2018, ainda não existe, mas poderia surgir a qualquer momento e causar “uma epidemia internacional séria”. Segundo a entidade, a saída é desenvolver “vacinas flexíveis”, que possam ser rapidamente adaptadas contra novos vírus.”

Texto 05.
“O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais passa a usar a nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17. 
“A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”, explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos principais Organismos que lidam com a temática das Infecções Sexualmente Transmissíveis ao redor do mundo”, completou.”

Situação 2018E12-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação sobre as relações entre Globalização, urbanização intensa e aumento de epidemias.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Atualidades - Especial Enem 2018-AE2 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018E14 (drogas) e 2018E13 (educação e tecnologia)



Caras e caros,

Boa noite. Eis mais dois temas da série de 16 temas para o Enem. 


Uma excelente semana para todos.

Atualidades e efemérides

Texto 2018-235
100 anos do nascimento de Nelson Mandela, presidente da África do Sul de 1994 a 1999, laureado do prêmio Nobel da Paz em 1993.
https://nacoesunidas.org/onu-lembra-100-anos-do-nascimento-de-mandela-com-defesa-da-luta-igualdade/

Texto 2018-236
Relativismo cultural, direitos humanos e tradições seculares

Texto 2018-237

Sobre os limites da ciência.
http://cienciahoje.org.br/artigo/sociogenomica-caixa-de-pandora-ou-pseudociencia/


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domingo, 12 de agosto de 2018

Redação - Tema 2018E13 - Educação e tecnologia (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)



Proposta de redação 2018E13

Texto 01.
“A educação torna um povo fácil de guiar, mas difícil de dirigir; fácil de governar, mas impossível de escravizar.” (Henry P. Brougham, advogado e político britânico.)

Texto 02.
“A educação é chave: ter líderes bem formados, ilustrados, não corruptíveis. Em muitas nações em desenvolvimento, é a própria corrupção que impede que o país todo cresça como deveria. A gente poderia ver isso a partir de uma postura muito egoísta e dizer que o próximo Einstein talvez esteja morrendo de fome na Etiópia, e a gente nunca saberá, porque é uma criança sem comida. Como cientista, quero que seja dada uma oportunidade a todo aquele que tiver a chance de pensar em como melhora nossa civilização. Se Isaac Newton tivesse nascido na África, acho que nunca teria conseguido chegar aonde chegou. Iria só se preocupar em não morrer. É verdade que ele se mudou para o campo a fim de evitar a peste em Londres, então sabia, sim, o que fazer para sobreviver nesse contexto. Mas, se perdermos gente assim na infância, estaremos reprimindo o avanço da nossa própria civilização. Uma das grandes tragédias da atualidade é que nem todo mundo tenha a oportunidade de ser tudo o que pode.” (Neil deGrasse Tyson, 1958-, astrofísico norte-americano)

Texto 03.
“A tecnologia está mudando a forma como produzimos, consumimos, nos relacionamos e, até mesmo, como exercemos a nossa cidadania. Agora é a vez de transformar também a maneira como aprendemos e ensinamos.
Quando os computadores chegaram às escolas, nossa intenção era educar para o uso das tecnologias. Hoje usamos as tecnologias para educar.
A promessa é que esses novos recursos tecnológicos nos permitam avançar na superação de três grandes desafios da educação.

O primeiro deles é a equidade:
• Ampliação do acesso ao conhecimento e a recursos educacionais diversificados;
• Personalização (inteligência artificial para acompanhar o que cada um aprendeu e como aprende melhor, tudo isso em tempo real, além da oferta do que cada um precisa, a partir dos seus interesses e ritmos)

O segundo desafio é o da qualidade:
• Um conjunto de recursos mais ricos, interativos, dinâmicos, que ajudam o aluno a compreender e utilizar o que aprende;
• Apoio ao professor na construção de estratégias pedagógicas mais eficazes;
• Disponível a toda hora, em qualquer lugar, inclusive dando mais autonomia para o aluno (coconstrutor).

O terceiro é o da contemporaneidade:
• Aprendizagem que dialoga com o universo dos alunos do século 21, intensamente mediado pelas tecnologias;
• Preparação para a vida presente e futura, que também demanda competências relacionadas ao uso de recursos tecnológicos.

Importante destacar que a tecnologia não vai resolver todos os problemas. É preciso mesclar o online com o off-line, no que se convencionou chamar de ensino híbrido (atividades no computador mesclada a experiências e interações presenciais, fundamentais para a promoção do desenvolvimento de forma integral).
Também é preciso ter cuidado para que a tecnologia não crie apenas uma versão digital de práticas pedagógicas tradicionais. Não é mera substituição, mas oportunidade de fazermos coisas antes impossíveis. Novas abordagens, mais disruptivas, que possam trazer a educação para o século 21.”

Texto 04.
“Apesar de ser cada vez mais frequente a presença de smartphones e computadores nas escolas, o uso da tecnologia na educação brasileira ainda não é tão eficiente como poderia ser. Para Chao Lung Wen, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), “precisamos acompanhar as inovações e melhorar as capacitações dos professores. Não há mais o que discutir sobre o uso de tecnologia na educação. Estamos atrasados sobre como usá-la de modo eficiente". Lung Wen participou de conferência no dia 22 de novembro, no IEA, sobre tecnologia e educação a distância na educação básica. 
Organizado pelo Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira, este foi o terceiro encontro de uma série de cinco seminários, previstos para acontecer até o início de 2018 sobre problemas da educação básica brasileira – que compreende educação infantil, ensino fundamental, ensino médio geral, ensino médio técnico e a Educação para Jovens e Adultos (EJA). O primeiro aconteceu em setembro e abordou a qualificação dos professores do ensino básico público e a infraestrutura de que dispõem para sua atuação. O segundo, em outubro, abordou a qualidade da educação. Os próximos seminários serão sobre os seguintes temas: experiências inovadoras e documentos reguladores (planos, currículos, base nacional comum). 
‘Essa história de que a geração digital sabe de tudo é a maior ilusão. O correto é dizer eles não têm medo da tecnologia e a função do professor é ensinar a discernir o que é importante e correto e como utilizar para o aprendizado’, complementou Lung Wen. Na FMUSP, ele ministra a aula de Telemedicina, que tem como objetivo preparar os alunos para as novas realidades tecnológicas que envolvem a profissão. 
Também presente na conferência, Guilherme Ary Plonski, vice-diretor do IEA e atual diretor da área de tecnologia e inovação da Fundação Vanzolini, acredita que o acesso aos computadores não pode mais ser apenas nas aulas de computação, como complemento às disciplinas convencionais. “Estamos todos imersos num ambiente com tecnologias. Precisamos, portanto, preparar os estudantes para navegar nesse mundo e aproveitar o que é bom, ao mesmo tempo ter consciência dos valores envolvidos. É um mundo que está em transformação”, afirmou.
Segundos dados do relatório de 2016 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), levados ao debate por Plonski, 95% das escolas públicas localizadas em áreas urbanas possuem acesso à internet. Dessas mesmas escolas, 98% têm computador de mesa e 86% portátil (notebook). No entanto, o que predomina como equipamento utilizado pelos alunos para acessar à internet é o celular: em 2016, 77% disseram ser esse o principal meio de acesso à rede.”

Situação 2018E13-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação em que você responsa a seguinte pergunta:

É possível pensar numa inovação educacional em que não se use recursos tecnológicos no século XXI?

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


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Redação - Tema 2018E14 - Drogas (Enem, Uniube, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)



Proposta de redação 2018E14

Texto 01.
“Em todo o mundo, as mortes causadas diretamente pelo uso de drogas lícitas e ilícitas aumentaram 60% entre 2000 e 2015, diz Relatório Mundial Sobre Drogas lançado pela Organização das Nações Unidas. Desse número, medicamentos de prescrição derivados do ópio respondem por 76% de todas as mortes relacionadas a drogas.
O levantamento também aponta alta na participação em faixas etárias mais elevadas. Pessoas com mais de 50 anos representaram 27% dessas mortes em 2000, percentual que aumentou para 39% em 2015. Segundo a ONU, o uso de medicamentos é o principal responsável pelas mortes também nesse grupo.
‘O uso não medicinal de medicamentos sob prescrição está se tornando uma enorme ameaça para a saúde pública’, disse a entidade, em nota.
‘Cerca de três quartos de óbitos por transtornos relacionados ao uso de drogas entre aqueles com 50 anos ou mais estão entre as pessoas que usam opioides’ - ONU.
Já a cocaína e anfetaminas e derivados responderam por 6% das mortes cada uma no grupo de pessoas acima de 50 anos, diz a ONU.
Alguns analgésicos usados para o controle da dor tem o ópio como base. O fentanil, tipo de anestésico e analgésico, é um problema na América do Norte. Já o tramadol, usado para tratar dores moderadas e graves, é uma preocupação em partes da África e da Ásia.
A ONU salienta que o acesso ao fentanil e ao tramadol para usos medicinais é vital para o tratamento da dor crônica -- o problema é a venda ilegal, com danos consideráveis à saúde.
Em outros países, diz a ONU, calmantes com tarja preta como os benzodiazepínicos também têm provocado mortes por overdoses e são um problema de saúde pública.
Das 450 mil mortes relacionadas a drogas em 2015, a maior parte (167.750), ocorreu por overdose, diz a ONU. Outras mortes estão indiretamente associadas, como HIV e Hepatite C adquiridas pelo uso de drogas injetáveis.
A circulação de medicamentos está em consonância com o peso que as drogas por receita está tendo nas mortes totais por drogas - segundo a ONU, a apreensão global de opioides farmacêuticos em 2016 foi de 87 toneladas, aproximadamente a mesma quantidade de heroína apreendida naquele ano.”

Texto 02.
“Um relatório divulgado nesta terça-feira pela Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC) traz más notícias para o Brasil: ao contrário das tendências de estabilização mundial, o consumo de cocaína e maconha aumentaram em 2006 no país. No Brasil, o uso de cocaína aumentou de 0,4% em 2001 para 0,7% da população entre 15 e 64 anos em 2005 –correspondente a 860 mil pessoas–, segundo o documento da ONU.
Na América do Sul, sete países registraram aumento no uso de maconha em 2005, e só um registrou queda no consumo. Em outros nove, a situação foi descrita como “estável”. O aumento mais importante foi no Brasil, onde o consumo cresceu de 1% em 2001 para 2,6% da população entre 15 e 64 anos em 2005.
O relatório aponta também para o crescimento do tráfico de cocaína na região Sudeste, além do aumento da exploração do Brasil por grupos do crime organizado internacional.
Em todo o mundo, de acordo com o UNODC, cerca de 200 milhões de pessoas –ou 4,8% da população mundial entre 15 e 64 anos– usam drogas ilícitas. A cocaína é usada por 14,3 milhões de pessoas, o que corresponde a 0,3% da população nessa faixa etária.
Segundo o texto, cerca de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas em todo o mundo, mais da metade destas as consome ao menos uma vez por mês. Aproximadamente 25 milhões de pessoas são dependentes químicos.”

Texto 03.
“Entende-se como droga ‘qualquer substância que capaz de modificar o funcionamento dos organismos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento’. Desde a antigüidade o uso das drogas tem um aspecto ritualístico e mágico, e é relacionado à cura de doenças ou então à transcendência do ser humano. Na modernidade se dá uma separação dessas substâncias em drogas lícitas e ilícitas, separação essa que tem como base atributos de valor dados às substâncias e sustentados por regimes de verdade que estão sempre a trabalho da manutenção das estruturas de poder estabelecidas. Atualmente, as drogas lícitas servem à lógica de consumo vigente no modo de subjetivação capitalístico, no qual o ‘cuidado de si é operado pela medicalização do desejo’, ou seja, a via correta a ser seguida pelo pulsar do desejo é determinada pelo discurso médico, e as substâncias possíveis para se obter a cura ou a transcendência ou seja lá qual for o motivo do uso da droga são também determinadas pelo receituário médico e ratificadas pela legislação vigente. As drogas ilícitas são condenadas e seus usuários marginalizados. Em uma via de análise, essa condenação pode ser dita se dar por conta do não enquadramento dessas drogas e de seus usuários no modelo de parecer-ser do capitalismo, já que essas drogas não alimentam nem dão poder às forças dominantes no jogo social e, por conta disso, não estão entre as opções de caminho que levam o sujeito a se aproximar dos ideais de identidade compartilhados pelos demais sujeitos mergulhados no modo capitalista.” (BRASIL, 2003).

Situação 2018E14-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação em que você se posicione a respeito da relação entre prazer, escapismo e drogas.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.


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domingo, 5 de agosto de 2018

Atualidades - Especial Enem 2018-AE1 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018E16 ("bullying") e 2018E15 (doação de órgãos)



Caras e caros,

Boa noite. Bom início de semestre a todos e todas. Espero que todos conquistem seus objetivos com dedicação e trabalho diário. Inicio mais uma vez uma série de temas como preparação para o Enem e para os vestibulares de fim de ano. Serão 16 assuntos apresentados de forma não sequenciada por importância ou por maior possibilidade, embora, como de costume no Opera10, continuam os temas de redação acompanhados de lista de atualidades.

Sobre os projetos paralelos nos quais estou envolvido, seguem os convites:


Em agosto, dia 25, continua o Dialógico Debates com o tema "Democracia: utopia?", estão todos convidados. Mais uma vez, o evento será no Bar Alfaiataria. Todos estão convidados. 


Na próxima segunda (13/08), mais uma vez, vamos nos reunir no Clube do Livro do Verso da Prosa para discutir o clássico absoluto "Dom Quixote" de Miguel de Cervantes. Estão todos convidados, mas, caso se interessem, preciso que confirmem seu interesse para os amigos da Alfaiataria poderem preparar o espaço para a quantidade de pessoas interessadas. Se interessados, mandem mensagem para 034-988553210 (WhatsApp). São todos bem-vindos. 

Uma excelente semana para todos.

Atualidades e efemérides

Texto 2018-224
50 anos de um grande avanço da ciência médica.

Texto 2018-225
Voto, redes sociais e a era dos influenciadores digitais

Texto 2018-226
Democracia algorítmica

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