domingo, 10 de junho de 2018

Atualidades 2018-13 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018N25 (lixo) e 2018N26 (voto)


Caras e caros, 

Boa tarde a todos, seguem os novos temas de redação e a nova lista de textos de Atualidades. 


Aproveito para convidá-los para mais uma edição do Dialógico Debates que ocorre no próximo sábado na Alfaiataria. Dessa vez, analisaremos o futebol sob uma perspectiva que transcende o esporte a fim de alcançar debates acerca dos aspectos comerciais, midiáticos, históricos, geográficos, filosóficos, sociológicos, biológicos, etc. 


Aproveito também para convidar os interessados em melhorar sua nota de Códigos e Linguagens no Enem a fazer o curso que de férias voltada a essa área que tem ao longo dos últimos anos sido uma grande fragilidade de muitos candidatos do Enem e que, por isso, tem tido sua aprovação inviabilizada com frequência pelas notas nessa área. O curso tem como objetivo a preparação dos estudantes para o Enem ou para concursos que tenham provas de Códigos e Linguagens similares à do Enem. As questões abarcam assuntos mais abordados nas provas do Enem e de vestibulares similares nas áreas de Gramática, Leitura, Interpretação de texto, Linguística, Literatura, Artes, etc. Os simulados serão de 40 questões, porque eles não terão exercícios de Língua Estrangeira em função de minha formação não contemplar outros idiomas que não a língua portuguesa.

Uma excelente semana a todos,

Atualidades e efemérides

Texto 2018-195
Texto sobre mais um dos vícios que preocupam em tempos de vida e desejo mediados por redes.

Texto 2018-196
Como um escândalo pode ter melhorado um pouco o acesso ao direito à privacidade.

Texto 2018-197
Sobre educação familiar, pós-modernidade e maturidade.

Texto 2018-198
Texto muito interessante sobre a formação da língua portuguesa no Brasil.

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Redação - Tema 2018N26 - Voto (UFU, Uniube, Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Tema de redação 2018N26

Texto 01.


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Texto 02.
“O eleitor mostra-se descrente com a campanha eleitoral e os partidos. Ainda que 84% dos entrevistados afirmem estudar as propostas, 75% dizem não acreditar nas promessas de campanha. Reconhecem a importância do voto consciente, mas sabem as limitações que o formato atual das eleições impõe a uma boa escolha.
Metade da população (48%) não tem simpatia ou preferência por nenhum partido político. Olham o cenário político-partidário e veem apenas formas e cores indeterminadas, sem maiores consequências práticas. Apenas quatro partidos – PT, MDB, PSDB e PSOL – tiveram mais de um ponto porcentual no quesito preferência ou simpatia do eleitor. O País tem hoje 35 partidos políticos. Não é de estranhar que 72% dos entrevistados declarem votar no candidato de sua preferência, sem se preocupar com o seu partido.”

Texto 03.
“Como vivemos em um sistema de nações, poderes e relações entre o Estado e a cidadania, o que intermedeia essa relação é a política. Seja pela eleição, pela participação ou a expressão de uma opinião. A omissão não deixa de ser uma expressão política. Por isso, a problemática da questão é que, participando ou não, sempre estará expressando uma posição política, que é a de não participar.” (Murillo de Aragão, Instituo Milenium)

Proposta de redação 2018N26-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre a relevância ou irrelevância do voto nulo como forma de expressão do pensamento político-partidário da população.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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Redação - Tema 2018N25 - Lixo (UFU, Uniube, Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Tema de redação 2018N25

Texto 01.
“Segundo dados de Organizações Não Governamentais que trabalham com reciclagem, o lixo mais comum nas cidades é o orgânico, que corresponde a cerca de 52% de todo o montante de resíduos. Em segundo lugar vem o papel e o papelão (aproximadamente 26% do total), o plástico (3%), os metais e o vidro — ambos contribuindo com 2% de todo os rejeitos que são produzidos.
Há, ainda, o descarte de lixo especial (composto por materiais como baterias, pilhas, embalagens de agrotóxicos ou veneno e restos de demolições) e lixo hospitalar (formado por medicamentos e produtos hospitalares em geral), uma grande variedade de resíduos que causam grandes prejuízos ao meio ambiente quando são descartados de forma incorreta.”

Texto 02.
Imagem relacionada

Texto 03.

Texto 04.

Fonte: https://equipevotodeminerva.files.wordpress.com/2014/03/inflix.jpg

Texto 05.
“A maioria das pessoas acha que existe lixo, mas o lixo não existe. É uma invenção da nossa sociedade. Qualquer material descartado, jogado fora, tangível ou intangível, pode ser aproveitado. O meu coletivo pensou em várias maneiras de aproveitar todo tipo de lixo, orgânico ou reciclável. E até outro tipo de lixo, que não é visto como tal, como espaços públicos não aproveitados.” (Miguel Rodriguez, arquiteto)

Proposta de redação 2018N25-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre a seguinte afirmação:

“Lixo não existe!”

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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domingo, 3 de junho de 2018

Atualidades 2018-12 - Temas, leituras e indicações - Propostas 2018N23 (mobilidade urbana) e 2018N24 (apropriação cultural)



Caras e caros,


Boa noite. Em virtude do vestibular da UFU e da UnB, posto os novos temas de redação e esta lista à noite. Espero que todos que fizeram esses ou outros vestibulares tenham tido o êxito que esperavam.
Aproveito para convidá-los para a segunda edição do projeto Dialógico que ocorrerá no dia 16 de junho às 14:30 no Bar Alfaitaria. Desta vez, discutiremos o futebol numa perspectiva interdisciplinar para muito além das paixões e mesmo dos limites do esporte, para que possamos debater os muitos aspectos geopolíticos, químicos, biológicos, históricos, filosóficos, etc., do futebol, das Copas e da Rússia.




Aproveito também para divulgar aos interessados em música uma série de "playlists" que começo a disponibilizar no Spotify que servirão como material didático para a disciplina de Artes do segundo ano do Ensino Médio do colégio São Paschoall. A desta semana trata do surgimento do RAP no Brasil e do Funk Carioca.

https://open.spotify.com/user/12142731642/playlist/5mJlK0VMIkPjWDaK7YhDlc


Atualidades e efemérides

Texto 2018-178
https://diplomatique.org.br/a-era-do-fichamento-generalizado/

Texto 2018-179
https://www.huffpostbrasil.com/2018/05/26/o-sim-para-a-legalizacao-do-aborto-vence-em-referendo-na-irlanda-aponta-boca-de-urna_a_23443812/

Texto 2018-180
https://www.revistaprosaversoearte.com/imagens-sombrias-mostram-onde-criancas-refugiadas-dormem/

Texto 2018-181
https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/05/novinhas-vao-das-salas-de-aula-para-o-baile-funk.shtml


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Redação - Tema 2018N24 - Apropriação cultural (UFU, Uniube, Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Tema de redação 2018N24

Texto 01.
“Turbante, dreadlocks, cocar, desenhos tradicionais. Símbolos culturais e estéticos que, se por um lado ajudam a compor o imaginário de nação miscigenada, também carregam seu valor simbólico de resistência dentro da comunidade na qual estão inseridos. No palco dos sincretismos, diversos atores e culturas se misturam, não sem provocar polêmica e discussões que muitas vezes não arranham mais que a superfície da questão.
Enquadra-se aí o debate sobre “apropriação cultural”, tema que vem dividindo opiniões desde que sites e jornais repercutiram o caso de uma garota branca que teria sido repreendida por duas mulheres negras porque usava um turbante.
A educadora e pesquisadora de dinâmicas raciais Suzane Jardim afirma que, toda vez que emerge, essa discussão é erroneamente deslocada para o âmbito do “purismo cultural”, na qual apenas os responsáveis pela criação de um determinado elemento teriam autorização de utilizá-lo.
Longe disso, o que está em jogo segunda ela é a forma como se dá a interação entre grupos historicamente marginalizados e seus antagonistas – relação que seria marcada por “preconceito, exclusão, etnocentrismo, poder e capitalismo”.
“Vemos a diferença sistêmica entre os que usam esses elementos como adorno e os que usam por princípio, religião ou resgate de uma identidade”, diz Jardim. “Quando falam em cultura, os negros se referem muito mais a resistência e racismo do que à origem dos elementos, propriamente”.
Pesquisadora e ex-Secretária Adjunta da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo, Juliana Borges afirma que ‘dizer que apropriação cultural se resume a usar ou não turbante, comer ou não sushi’ é, na melhor das hipóteses, uma grande desonestidade intelectual, além de escancarar a face racista ‘ainda tão presente na sociedade brasileira’.
A discussão, primordialmente, tem a ver com questões estruturais e estruturantes da sociedade brasileira, segundo Borges, e passa pelo esvaziamento histórico e cultural de etnias sequestradas do continente africano para serem escravizadas por aqui.”

Texto 02.
“Num contexto capitalista, a apropriação cultural transpassa o desrespeito às culturas alheias, invisibilizadas diante da imposição da cultura europeia e norte-americana, e se torna lucrativa. Um exemplo disso foi publicado no site Fashion Forward, quando a grife francesa Isabel Marant usou em sua coleção de verão 2015 um bordado feito pela comunidade mexicana Sant-Maria Tlahuitoltepec (província de Oaxaca). Esse bordado é feito há 600 anos, sendo esse um símbolo da identidade dessa comunidade. A marca se apropriou do bordado, produzindo-o em larga escala, e passou a vender a peça que identificava como “tribal” pelo equivalente a R$ 1.000,00. Vale ressaltar que a peça original, feita por mulheres da comunidade, custava aproximadamente R$ 65,00. Vale apontar ainda que o enorme lucro obtido pela maison nem chegará proximo à comunidade, algo que, se distribuído, poderia ter possibilitado mais independência ou cobrir as necessidades desse povo.”

Texto 03.
“...o conceito de “apropriação cultural” me parece uma cobra que se come pelo rabo posto que para haver apropriação, é preciso que haja um proprietário. Apropriar-se de algo é roubar, e você só rouba algo que tem um dono. Só que cultura não tem dono.
Cultura é, segundo a definição antropológica, o conjunto de conhecimentos, éticas, crenças, artes, moral, leis e costumes de uma sociedade. Se tem um dono (e esse dono pode até ser um grupo), você exclui quem não é dono. Excluir alguém do direito a uma cultura é excluir alguém de uma sociedade. Quer dizer, é o oposto da lógica inclusiva da qual nós deveríamos estar nos ocupando.
Mesmo que seja uma sociedade da qual o coleguinha não faça parte, a sociedade tem o dever humanitário de se abrir para quem se interessa por ela. Imaginar que, por exemplo, uma pessoa branca, oriental ou negra deve ser impedida de usar vestes indígenas é o mesmo que imaginar que um índio deve ser impedido de usar roupas. E o mesmo se aplica a Anitta. E o mesmo se aplica ao caso célebre da menina branca que foi massacrada por usar turbante.”

Proposta de redação 2018N24-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre a relação entre apropriação cultural, multiculturalismo e preconceito.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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Redação - Tema 2018N23 - Mobilidade urbana (UFU, Uniube, Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp e demais vestibulares.)


Tema de redação 2018N23

Texto 01.
“Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.
O portal Mobilize Brasil busca difundir boas práticas de transportes coletivos integrados, que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos. Mobilidade urbana sustentável, em outras palavras.
Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.
Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, porque um terço das viagens realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.
Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o ronco dos motores e permitir que as ruas deixem de ser "vias" de passagem e voltem a ser locais de convivência.”

Texto 02.
“Diante das questões mais atuais ligadas à cidade, estão discussões sobre mobilidade urbana. Nesse contexto, antes de tudo, importa falar sobre Direito Urbanístico, visto ser este, segundo José Afonso da Silva (2008, p.49), ser o conjunto de normas que tem por objeto organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições de vida ao homem na comunidade.
O Direito Urbanístico tem como objeto, portanto, os espaços urbanos e sua ocupação. Tem como escopo a atividade urbanística, o ordenamento e utilização dos espaços habitáveis, em função da utilização da comunidade em geral. É considerado como novo ramo do Direito Público e tem como objeto de estudo o ambiente construído, ou habitável, sem, contudo, desconsiderar as áreas inabitáveis.
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 182 dispõe que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Diante de tal dispositivo, fica claro a responsabilidade dos municípios em executar uma política urbana capaz de fazer com que a cidade cumpra a função social, garantindo assim o bem de toda a comunidade e não apenas de uma parcela dela. Importa ainda enfatizar que, a constituição dispõe que o bem-estar da sociedade pode também ser alcançado a partir do cumprimento das funções sociais da cidade.”

Texto 03.
“A mobilidade urbana tem estado cada vez mais presente no debate sobre o futuro do Brasil e, principalmente, de suas metrópoles, notadamente em razão de seus efeitos no ambiente urbano, não mais apenas como uma técnica da engenharia, mas também por sua função social. Os debates sobre o direito à cidade, entendido como o usufruto eqüitativo das cidades e seus equipamentos e serviços, dentro dos princípios da sustentabilidade e da justiça social, não estão mais desvinculados do conceito de mobilidade urbana, pelo contrário, este está cada vez mais contido naquele, enquanto uma condição inarredável de participação no mundo urbano (ITDP, 2016). Para além do movimento físico, a mobilidade urbana torna-se também uma ferramenta de justiça social, uma vez que a distribuição espacial dos serviços, equipamentos e atividades urbanas normalmente distam dos locais de moradia da maioria da população - fato que se agrava para as parcelas de menor renda.”

Proposta de redação 2018N23-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre o desafio de conciliar mobilidade urbana com sustentabilidade ambiental.

Instruções para a dissertação:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

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