Tema de redação 2018N20
Texto 01.
“Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética
que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são
obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais.
Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na
papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são
fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga
presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a ideia de uma
substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as
funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas
em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das
atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes,
alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias
voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema
Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas
drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via
oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).”
Texto
02.
“Discute-se muito dos perigos das drogas ilícitas, mas os
verdadeiros vilões para seu bem-estar estão à venda na padaria da esquina. De
acordo com um novo estudo publicado nesta sexta (11) no periódico Addiction, o
uso de álcool e tabaco custou à população mais de 250 milhões de anos de vida
ajustados pela incapacidade no ano de 2015. As drogas ilícitas custaram mais de
dez milhões.
O relatório, chamado de 'Estatísticas Globais sobre
Álcool, Tabaco e Uso de Drogas Ilícitas: Relatório de Status de 2017', usou
dados obtidos principalmente da OMS (Organização Mundial de Saúde), do
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e do Instituto de Medições e
Avaliação da Saúde. Os autores observam que há limitações importantes aos
dados, especialmente para drogas ilícitas, mas acreditam que colocar todas
essas informações em um só lugar facilitará aos governos e agências
internacionais o desenvolvimento de políticas para combater o uso de
substâncias.”
Texto
03.
“Em menos de nove meses, o número de inscritos para ter
acesso à maconha vendida nas farmácias do Uruguai disparou, causando escassez,
filas de espera e um desafio logístico às autoridades do país que controlam, em
um caso único no mundo, a produção, venda e distribuição da cannabis. Outra tendência detectada em
período de tempo tão curto, entretanto, foi a paulatina aceitação por parte da
população do consumo regulamentado que inicialmente gerou altos índices de
desconfiança.
Um em cada cem uruguaios já faz parte do universo de
pessoas registradas para ter acesso a alguma das três formas legais de consumo:
como plantadores, membros de um clube canábico e compradores na farmácia. Mas
sem dúvida a mudança mais espetacular ocorre no último caso, as farmácias, onde
já se superou o número de 23.000 autorizados a adquirir os pacotes de até cinco
gramas e duas variedades da droga. E o sistema está entrando em colapso, já que
a produção não acompanha o ritmo da demanda.
A farmácia Camaño de Montevidéu precisou implementar um
sistema de senhas que são distribuídas duas vezes por dia, às nove da manhã e
às quatro da tarde. A partir daí são formadas grandes filas que chegam a quatro
quarteirões e todas as reservas se esgotam.
Em 2012, quando o processo se iniciou, até 70% da
população se declarava contrária à lei
Lino, o dono da farmácia, gostaria de atender mais gente,
mas não recebe mercadoria suficiente, de modo que todos os dias precisa se
justificar à clientela. Quando o processo de legalização se iniciou no Uruguai,
uma das grandes preocupações era a insegurança, especialmente o temor de
assaltos e represálias dos traficantes. Mas a realidade é que Lino só teve
problemas com as benditas filas de pessoas: alguém que fura, brigas...
Atualmente, 44% é a favor e 41% contra, de acordo com a
pesquisa do Monitor Cannabis
A facilidade com que o público se adaptou à novidade
também quebrou os esquemas: “Ficamos espantados, temos aqui todos os dias
pessoas de todos os tipos. Os jovens, mas também idosos, alguns compram para
evitar que seus filhos tenham de ir às bocas de fumo. Tenho um senhor com
esclerose múltipla que usa a maconha para aliviar as dores, outro que compra
para fabricar óleo e outro que faz brownies”, diz Lino.”
Texto 04.
“O uso de drogas por crianças e adolescentes vem
crescendo cada vez mais. Um estudo realizado no Brasil e publicado no Jornal da
Tarde mostrou que 24,7% dos jovens entre 10 e 17 anos já experimentaram algum
tipo de droga. Um número realmente alarmante!
Em muitos casos, usuários de drogas se envolvem em crimes
tais como narcotráfico e homicídios, tornam-se vítimas de violência, além de
estarem sujeitos a outros perigos, como DSTs (doenças sexualmente
transmissíveis) e gravidez indesejável.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que as
principais razões básicas que atraem os jovens às drogas são:
·
Sentirem-se adultos;
·
Serem populares;
·
Um dos motivos que fazem os jovens usarem drogas
é serem populares entre os colegas
·
Para relaxarem e sentirem-se bem;
·
Desejo de correr riscos;
·
Por curiosidade.
É necessário que detalhes a respeito desse problema sejam
expostos claramente, para os alunos se conscientizarem dos grandes malefícios
do uso de drogas. Sobre isso, leia o texto “A função do educador no combate às
drogas”.
Para conseguirem dizer não para as drogas, os jovens
precisam saber dos malefícios de consumi-las
Uma substância é considerada como sendo droga quando ela
provoca alguma mudança fisiológica ou comportamental. O álcool e o tabaco são drogas lícitas porque
seu uso é permitido por lei. Já as demais drogas, como o crack, são drogas
ilícitas, seu uso não é legalizado. Porém, todo tipo de droga, lícita ou
ilícita, é proibido para menores de 18 anos. A Lei n.º 8.069 (13 de julho de
1990) do Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a venda, fornecimento ou
entrega à criança ou ao adolescente de produtos cujos componentes possam causar
dependência física ou psíquica.
Quando a substância afeta os sentimentos, as atitudes e
os pensamentos da pessoa, dizemos que é uma droga psicotrópica, possuindo três
propriedades:
1. A pessoa desenvolve tolerância e precisa de doses cada
vez maiores;
2. A pessoa fica dependente e tem uma necessidade
obsessiva de consumir a droga;
3. Quando a pessoa para de consumir a droga, ocorre uma
síndrome de abstinência.
Assim, o álcool, o tabaco e o crack são drogas
psicotrópicas.”
Proposta de redação 2018N20-A
- Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Escreva uma dissertação sobre
as principais razões que levaram e levam a humanidade a consumir tanto e tão
variadas drogas ao longo de sua História.
Instruções para a
dissertação:
1. Lembre-se de que a
situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação deverá ter
entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua
redação.
Proposta de redação 2018N20-B
– Outros gêneros textuais – Crônica (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma crônica sobre o
consumo de drogas lícitas de forma ilícita.
Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero
textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar
claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero
selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa.
Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de
prova.
4. Não copie trechos dos
textos motivadores ao fazer sua redação.
5. Quanto ao número mínimo e
máximo de linhas e outras especificidades, informe qual o vestibular que você
irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso
escolhido.
Proposta de redação 2018N20-C
- Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta
argumentativa para uma pessoa famosa de sua escolha com considerações sobre o porquê
ele ou ela deve se engajar ou iniciar uma campanha contra ou a favor da
legalização de todas ou de alguma droga.
Proposta de redação 2018N20-D
– Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião em
que se analise a política antidrogas brasileira.
Proposta de redação 2018N20-E
– Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um editorial no qual
se discuta as especificidades do Brasil e dos brasileiros que possam tornar um
processo de legalização ou descriminalização das drogas um sucesso ou um
fracasso na sociedade brasileira.
Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das
situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu
texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um
título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação
escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero
selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA.
Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de
prova.
4. Utilize trechos dos
textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos
textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de
30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não
seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu,
sua redação será penalizada.
Proposta de redação 2018N20-F
- Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema “o problema do intenso consumo de drogas no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação
deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve
ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7
(sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao
tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar
proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar
cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número
de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
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