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“Os textos
também podem ser classificados levando-se em consideração o caráter da
interação entre autor e leitor, pois o autor se propõe a fazer algo, e quando
essa intenção está materialmente presente no texto, através das marcas formais,
o leitor se dispõe a escutar, momentaneamente, o autor, para depois aceitar,
julgar, rejeitar. Sob esse ponto de vista da interação podemos também
distinguir os discursos narrativos, descritivos, argumentativos.”
(Kleiman)
“Gerar um texto significa executar uma
estratégia de que fazem parte as previsões dos movimentos dos outros.” (Umberto
Eco)
As
tipologias, sequências ou protótipos textuais são mecanismos de construção
textual e discursiva, os quais são produtos de capacidades e necessidades humanas
usadas na interação com
o meio, com o próprio íntimo e com o
outro. Além disso, são formas de apreender, interferir e apresentar a
realidade. Assim, mesmo timidamente, elas podem ser vistas desde tempos primordiais
nas simples ações
cotidianas de contar uma história; instruir ou
ordenar; dialogar; expor um determinado conhecimento; descrever um desejo ou uma nova
experiência sensorial; ou ainda defender um posicionamento ou
uma visão de mundo.
Quanto
a questões técnicas, são sequências linguísticas com especificidades associadas
às estruturas morfológicas mais comuns usadas no texto; a determinadas escolhas
sintáticas; ao maior ou menor grau de subjetividade e conotação na linguagem
empregada; a como são utilizados os verbos quanto ao modo, tempo e aspecto; ao
uso das pessoas do discurso; etc.
Para
essas formas elementares de expressão, foram dados os nomes de narração,
injunção ou instrução, diálogo, exposição, descrição e argumentação, as quais,
de certa forma, tentam exprimir a experiência humana com o texto e o discurso. Tais
tipologias textuais organizam-se também em função da finalidade e das intenções pretendidas
pelos seus usuários.
Pode-se também dizer sobre as tipologias que é muito difícil encontrá-las em um gênero textual sem que estejam em algum nível combinadas, pois é mais comum serem encontradas unidas na maioria dos gêneros textuais com os quais se toma contato no cotidiano da maioria das sociedades.Quanto
a essa questão, é importante ressaltar
que não há pureza na maioria dos textos
produzidos pelo homem quanto à tipologia textual, mas ,
sim , predominância
de uma em relação
à outra.
Pode-se também dizer sobre as tipologias que é muito difícil encontrá-las em um gênero textual sem que estejam em algum nível combinadas, pois é mais comum serem encontradas unidas na maioria dos gêneros textuais com os quais se toma contato no cotidiano da maioria das sociedades.
Nesse sentido , alguns
estudiosos
definem essas relações como uma forma de nomear e
hierarquizar a interação entre as tipologias
textuais a partir
de características substantivas ou
predominantes e adjetivas, tais como traços ,
recursos e ferramentas . Essas inúmeras
possibilidades de interação entre as diferentes tipologias podem classificar um
texto entre os mais variados gêneros textuais, são exemplos: a fábula, o conto,
a dissertação, a carta, o manifesto, a crônica, a notícia, o artigo, o
editorial, o sermão, etc. A seguir, seguem discussões detalhadas sobre as
tipologias ou os protótipos textuais:
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