Tema de redação 2018N14
Texto 01.
“A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a
homossexualidade e/ou o homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela
primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90,
teria sido difundido ao redor do mundo.
A palavra fobia denomina uma espécie de “medo irracional”, e o fato de
ter sido empregada nesse sentido é motivo de discussão ainda entre alguns
teóricos com relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não se deve
resumir o conceito a esse significado.
Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de
preconceito, como uma atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual,
na condição de inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica
heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia
é a expressão do que podemos chamar de hierarquização das sexualidades.”
Texto
02.
“Em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número
representa uma vítima a cada 19 horas. O dado está em levantamento realizado
pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que registrou o maior número de casos de morte
relacionados à homofobia desde que o monitoramento anual começou a ser elaborado
pela entidade, há 38 anos.
Os dados de 2017 representam um aumento de 30% em relação
a 2016, quando foram registrados 343 casos. Em 2015 foram 319 LGBTs
assassinados, contra 320 em 2014 e 314 em 2013. O saldo de crimes violentos
contra essa população em 2017 é três vezes maior do que o observado há 10 anos,
quando foram identificados 142 casos.
Também nesta quinta-feira (18) a organização não
governamental Human Rights divulgou um relatório a respeito da violação dos
direitos humanos no Brasil. O documento destaca que a Ouvidoria Nacional dos
Direitos Humanos recebeu 725 denúncias de violência, discriminação e outros
abusos contra a população LGBT somente no primeiro semestre de 2017.
Levantamento
O levantamento realizado pelo GGB se baseia
principalmente em informações veiculadas pelos meios de comunicação. Na
avaliação de Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e um dos autores do
estudo, o fenômeno pode ser ainda maior, uma vez que muitos casos não chegam a
ser noticiados.
‘Tais números alarmantes são apenas a ponta de um iceberg
de violência e sangue, pois não havendo estatísticas governamentais sobre
crimes de ódio, tais mortes são sempre subnotificadas já que o banco de dados
do GGB se baseia em notícias publicadas na mídia, internet e informações
pessoais’, comenta.”
Texto
03.
“A Rússia realizará eleições presidenciais no próximo domingo. Ainda que
as questões LGBT não estejam na agenda dos principais candidatos, inclusive do
atual presidente Vladimir Putin, no fundo, a discussão sobre os direitos dos
homossexuais é central para a estabilidade do governo russo.
Evidência disso é um vídeo de propaganda da campanha de Putin que se
tornou viral a menos de um mês da votação. As imagens mostram uma realidade
alternativa sem o atual presidente, em que o governo recém-eleito apoia
abertamente os direitos LGBT. O objetivo é “assustar” os eleitores que podem apoiar
políticas mais liberais.
Gays, lésbicas, bissexuais e transexuais sofrem constante perseguição,
agressões e humilhações no país, ainda que a homossexualidade tenha sido
descriminalizada em 1993. A situação só piorou desde que a chamada “lei de
propaganda gay” foi aprovada pelos legisladores locais em 2013. A norma proíbe
a distribuição para menores de idade de conteúdos que defendam os direitos LGBT
ou equiparem relacionamentos heterossexuais a homossexuais.
A homofobia tem sido patrocinada pelo governo por meio das próprias leis
e por programas televisivos e propagandas. “Nos canais estatais os homossexuais
são apresentados como pervertidos, agentes estrangeiros infiltrados ou pessoas
doentes que devem ser curadas”, diz a ativista Svetlana Zakharova, membro do
conselho da Russian LGBT Network (Rede Russa LGBT), uma das maiores
organizações do setor no país.”
Proposta de redação 2018N14-A
- Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação a
respeito da abordagem da homofobia presente na charge abaixo:
Instruções para a
dissertação:
1. Lembre-se de que a
situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação deverá ter
entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua
redação.
Para ter acesso ao restante das propostas, clique no "link" abaixo à esquerda.
Proposta de redação 2018N14-B
– Outros gêneros textuais – Discurso (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Segundo a Wikipedia, um “ghost
writer” é “como se chama a pessoa que, tendo escrito uma obra ou texto, não
recebe os créditos de autoria - ficando estes com aquele que o contrata ou
compra o trabalho”. Com isso em mente, escreva um discurso para um político de
sua preferência a ser proferido na tribuna da Câmara dos Deputados sobre a
homofobia no Brasil.
Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero
textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar
claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do
gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou
Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha
de prova.
4. Não copie trechos dos
textos motivadores ao fazer sua redação.
5. Quanto ao número mínimo
e máximo de linhas e outras especificidades, informe qual o vestibular que você
irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso
escolhido.
Proposta de redação 2018N14-C
- Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta
argumentativa para Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, com considerações
sobre o estudo de que ele é um dos autores e sobre a atuação dele na questão da
homofobia.
Proposta de redação 2018N14-D
– Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Redija um artigo de
opinião sobre as razões do aumento do número de mortes de pessoas em função da orientação
sexual delas.
Proposta de redação 2018N14-E
– Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Em um editorial, discuta a
atual conjuntura no Brasil que envolve a violência contra homossexuais e outras
orientações sexuais ou de gênero.
Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma
das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir
seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um
título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação
escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do
gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU
JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha
de prova.
4. Utilize trechos dos
textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos
textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo
de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não
seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu,
sua redação será penalizada.
Proposta de redação 2018N14-F
- Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema “homofobia no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação
deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve
ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7
(sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao
tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
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