Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
“A taxa mundial de desemprego deverá subir de 5,7% em
2016 para 5,8% em 2017, o que representará um aumento de 3,4 milhões no número
de pessoas desempregadas, segundo relatório lançado nesta quinta-feira (12)
pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ao todo, serão 201,1 milhões
de pessoas sem emprego no planeta neste ano.
Segundo o estudo "Perspectivas sociais e do emprego
no mundo - Tendências de 2017", de cada 3 novos desempregados no mundo em
2017, um será brasileiro. A OIT estima que o Brasil terá 1,2 milhão de
desempregados a mais na comparação com 2016, passando de um total de 12,4
milhões para 13,6 milhões, e chegará a 13,8 milhões em 2018.
Em termos absolutos, o Brasil terá a terceira maior
população de desempregados entre as maiores economias do mundo, superado apenas
pela China e Índia. Na China, a OIT prevê que o número subirá de 37,3 milhões
para 37,6 milhões em 2016. Já na Índia, de 17,7 milhões para 17,8 milhões.”
Para ter acesso à íntegra dessa publicação, clique no "link" abaixo à esquerda.
Texto 02.
Fonte: http://www.adzuna.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/07/7-passos-para-encontrar-um-emprego-novo.png
Texto 03.
“Antes de ter uma fórmula de geração de emprego é
prioritário um diagnóstico correto, objetivo e desapaixonado da situação
crítica que leva ao desemprego. E disso, infelizmente, não dispomos. Para
começar, deveríamos falar em ‘desempregos’ e não em desemprego, como se fosse
tudo a mesma coisa. Temos três tipos de desemprego no Brasil e cada um deveria
ser considerado separadamente.
O primeiro é o desemprego herdado do passado,
conseqüência das grandes transformações na agricultura, não necessariamente
transformações para melhor, para novos padrões tecnológicos. Transformações e
crises específicas de determinados setores da economia. Na Zona da Mata Sul, de
Pernambuco, clássica região da cana-de-açúcar, há alguns anos havia duzentos
mil trabalhadores rurais. Agora há apenas quarenta mil. A maioria migrou para
outros lugares, especialmente São Paulo. Daí resulta o desempregado cujo
respectivo setor produtivo desapareceu. Por força de sua geralmente precária ou
nenhuma escolarização, esse desempregado, em princípio, já não tem
alternativas, a não ser a melancólica inserção no Fome Zero.
O segundo é o desemprego industrial que vem sendo
produzido na atual conjuntura econômica, decorrente sobretudo da modernização
tecnológica, da chamada reestruturação produtiva, em que homens são
substituídos por máquinas. Aí também há os efeitos da concorrência
internacional, fator de modernização, inevitável. Mas há, além disso, a
concorrência de produtos importados de países cuja produção industrial e
agrícola se baseia na superexploração da força de trabalho, com trabalhadores
ganhando salários ridículos, aquém das necessidades humanas. É o caso de alguns
países da Ásia. O tecido fabricado nessas condições e importado por nós destrói
a nossa indústria têxtil, quando não força a redução de salários na indústria
de tecidos e na indústria de confecção. Hoje estamos importando fatores de
miséria. Mesmo qualificado, esse trabalhador que a importação desemprega não
terá chance fácil de reinserção no mercado de trabalho, a não ser abrindo mão
de substancial parte de sua qualidade de vida.
O terceiro é o desemprego prospectivo das novas gerações,
o tema menos discutido, menos conhecido e menos abordado. Nossas melhores
escolas superiores estão hoje diplomando desempregados. Todas as profissões que
poderíamos chamar de conspícuas estão sendo degradadas pela deterioração dos
salários dos altamente qualificados e pela desmotivação e competição em que o
pessoal mais qualificado atua como seu próprio inimigo.”
Texto 04.
“Relativamente à questão ‘que fazer para gerar emprego no
Brasil?’, prefiro substituí-la por outra, mais modesta, qual seja, ‘como pensar
uma estratégia de desenvolvimento para o Brasil centrada sobre a geração de
empregos, auto-empregos e empreendimentos de pequeno porte decentes, no sentido
que a OIT dá a esse conceito, ou seja, ocupações que geram uma renda razoável e
são realizadas em boas condições?’ Em outras palavras, como ingressar na
trajetória virtuosa de um desenvolvimento socialmente includente,
ambientalmente sustentável e economicamente sustentado?
Para começar a saldar a dívida social acumulada não basta
voltar a crescer. É essencial que o crescimento tenha uma alta densidade de
empregos. Para tanto, deve-se buscar simultaneamente uma alta produtividade no
núcleo modernizador da economia nacional, a promoção de crescimento puxado pelo
emprego nos setores produtivos onde é ainda possível avançar por meio de
métodos intensivos em mão-de-obra e, finalmente, a expansão dos instrumentos de
ação direta sobre o bem-estar da população sob a forma de redes públicas de
serviços de base (educação, saúde, saneamento e habitação) que, de resto, são
geradores de grande numero de empregos. Por razões óbvias, o Brasil deverá
concentrar a maior parte da sua capacidade de investimento na consolidação e
expansão do núcleo modernizador da economia nacional constituído por indústrias
de alta tecnologia e pela agricultura mecanizada de grãos, ambos capazes de
competir nos mercados mundiais, produzir a preços acessíveis artigos de consumo
de massa e gerar elevado valor agregado; porém pouquíssimos empregos diretos. É
verdade que elas têm um impacto no mercado de trabalho, induzindo empregos
indiretos, tanto na produção de insumos como de bens e de serviços consumidos
pelos trabalhadores e funcionários do núcleo modernizador.”
Situação 2017E3-A
- Dissertação (USP, UFU, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação a respeito das relações entre emprego, direitos humanos e inclusão
social.
Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto
requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.
Situação 2017E3-B
– Outros gêneros textuais – anúncio (Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um anúncio de emprego em que você detalhe as
qualidades e as necessidades da vaga para a qual a empresa que você
representaria procura um trabalhador.
Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um
título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação
escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir
assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma
escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação
que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua
redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo
com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar
para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.
Situação 2017E3-F
- Dissertação (Enem)
A partir da leitura
dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema “a geração de empregos no Brasil da
atualidade”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço
apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha
própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será
considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo
dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que
desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta
de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
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