Leia com atenção os textos abaixo:
Texto 01.
Texto 02.
“O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns
debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da inteligência.
Caracteriza-se pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões
sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação
da internet.
As tecnologias da inteligência são representadas especialmente pelas
linguagens, os sistemas de signos, recursos lógicos e pelos instrumentos dos
quais nos servimos. Todo nosso funcionamento intelectual é induzido por essas
representações. Segundo o filósofo e sociólogo criador do conceito de
inteligência coletiva Pierre Lévy, os seres humanos são incapazes de pensar só
e sem o auxílio de qualquer ferramenta.
A inteligência coletiva seria uma forma de o homem pensar e compartir
seus conhecimentos com outras pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por
exemplo, a internet. Nela os próprios usuários é que geram o conteúdo através
da interatividade com o website.”
Texto 03.
Texto 04.
“Na era digital, informações não faltam. Abundam! Mas quem tem tempo de
ler tanta coisa? Ou pior: Quem tem tempo de pensar sobre tanta coisa,
estabelecer relações entre todas essas informações e aprender, de fato, alguma
coisa com elas?
A pergunta vale tanto para quem passa o dia no Facebook lendo notícias
dos amigos quanto para um cientista que passa o dia ligado em sites de ciência
e lendo artigos científicos nas páginas de revistas especializadas, sejam elas
digitais ou de papel. Temos muito mais acesso a informações hoje, sem dúvida.
Não é preciso nem correr atrás delas; querendo ou não, elas chegam até você.
Basta ligar o computador ou o celular. Mas será que estamos melhor informados
do que antigamente?
Segundo uma enquete que é realizada desde 1977 por pesquisadores do
Centro de Estudos da Informação e Comunicação, da Universidade do Tennessee em
Knoxville, a capacidade dos cientistas de ler trabalhos científicos pode ter
chegado ao limite. O levantamento mais recente, realizado com 800
entrevistados, indica que, em 2012, cientistas liam uma média de 22 artigos
científicos (papers) por mês; cerca de 264 por ano. Um resultado
estatisticamente igual ao da enquete anterior, de 2005. Foi a primeira vez que
o número de artigos lidos por semana não aumentou desde que a pesquisa começou
a ser realizada, 36 anos atrás, o que levou a pesquisadora Carol Tenopir a
deduzir que “as pessoas provavelmente chegaram ao limite do tempo que têm
disponível para ler artigos”.
O tempo gasto na leitura de cada artigo, que vinha caindo
significativamente ao longo dos anos, também parece ter se estabilizado, na
faixa dos 30 minutos, segundo as enquetes de 2005 e 2012.
As informações são de um reportagem publicada no site da Nature, no
início deste mês. O artigo científico ainda não foi publicado (deverá sair na
revista Learned Publishing), as conclusões estatísticas do trabalho já tiveram
de ser revistas (segundo uma nota de rodapé na matéria da Nature) e a
representatividade da enquete talvez seja questionável. Ainda assim, os
resultados soam bastante compatíveis com o cenário atual da disseminação de
notícias e informações em geral, incluindo informações científicas.
O volume de informações disponível para qualquer pessoa aumentou
exponencialmente nos últimos anos, com o crescimento da internet e a
disseminação das redes sociais, smartphones, tablets e outros dispositivos
tecnológicos portáteis de acesso à rede, que fazem chover informações na nossa
mão a hora que quisermos. Por outro lado, o ano continua a ter 12 meses; os
meses continuam a ter 4 semanas; as semanas continuam a ter 7 dias; e os dias
continuam a ter apenas 24 horas cada. Informações não faltam. Mas tempo, falta.”
Texto 05.
Fonte: internet.
Texto 06.
“Onde está a vida que perdemos vivendo?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?”
(T.S. Eliot, poeta em “A rocha”, 1934)
Situação
2016V6-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação a respeito das seguintes perguntas:
Inteligência
coletiva: desde quando? Qual o futuro dela?
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação
2016V6-B – Outros gêneros textuais – crônica (Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma crônica
sobre as relações entre os seguintes conceitos: informação, conhecimento e
inteligência coletiva.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso
do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao
número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido,
informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a
correção às exigências do concurso escolhido.
Situação
2016V6-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma
carta argumentativa para o senhor Herton Escobar, autor do texto 04, com o
objetivo de comentar as ideias presentes nesse texto publicado no blogue dele.
Situação
2016V6-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo
de opinião sobre as seguintes perguntas:
Inteligência
coletiva para quê e para quem?
Situação
2016V6-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um
editorial a respeito dos malefícios e dos benefícios da chamada Era da
Informação.
Instruções UFU:
1. Após a
escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta
e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25
e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se
você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
Situação
2016V6-F - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “internet e direitos humanos
no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da
redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com
até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota
zero.
4. A redação que
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá
nota zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
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