Leia com atenção os textos abaixo:
Texto 01.
“Você costuma assistir à televisão?”, o JB perguntou. A grande maioria
respondeu que não vê por preferir programar o que quiser, na hora que quiser,
em serviços de streaming na internet. A estudante Thais Passos disse que quase
nunca assiste à televisão, que normalmente costuma assistir às séries e aos
filmes que gosta na internet. A também estudante Bruna Pereira dos Santos disse
que “não tem mais” o hábito de assistir à televisão. “Acabo vendo pela
internet. Quando eu vejo TV é mais para ver filme e seriado, mas é bem
programado, sabe? Escolho o filme que vou ver a hora que eu vou ver. Mas eu
vejo mais pela internet, pelo computador”, disse.
A psicóloga Noeli Godoy acredita que os jovens não costumam mais
assistir à televisão por não haver na grade de programação um conteúdo atrativo
à faixa etária. “A relação deles com o conteúdo midiático, seja televisivo ou
via internet, é um pouco diferenciado por questões contextuais e históricas. O
que acontece é que os conteúdos televisivos não possuem mais atrativos para
essa faixa etária. A luta pela audiência e as exigências publicitárias estão
acima da produção de qualidade dos conteúdos televisivos. Filmes e novelas são
repetitivas. Neste cenário é muito mais atrativo buscar a internet, cuja a
possibilidade de interação é muito maior. A juventude pode opinar, expor
pensamentos e afetos diante da informação recebida”, explicou Noeli.
A professora de Educação da UFF Lucia Lehmann afirma que um aparelho
que consegue unir acesso à internet, música, possibilidade de se comunicar com
outros, ler notícias é um grande atrativo para os jovens de forma geral. “Se
você considerar, por exemplo, a distância e o percurso entre o Rio de Janeiro e
Niterói, muito comum entre os jovens do Rio, esse aparelho com inúmeras funções
é agradável para o jovem”, comentou a professora.
O estudante Lucas Barbosa Turcano disse que hoje em dia assiste bem
menos à televisão do que costumava ver antigamente. ‘O que acontece é que hoje
em dia a gente tem serviços como o Netflix, podemos baixar filmes na internet
de graça, então está mudando muito a forma que nós assistimos à TV. Antes
tínhamos a TV aberta, aí veio a fechada, agora a gente tem as várias formas de
mídia, de assistir conteúdo e, na minha opinião, o mesmo pode ser transmitido
para o jornal. Antigamente ele era em papel, e hoje ele é lido praticamente
todo pela nossa geração na internet.’”
Texto 02.
“As formas de ver conteúdo de televisão estão mudando e os consumidores
brasileiros estão a par desta realidade. No país, quase 7 em cada 10
entrevistados dizem ver programação Video On Demand (VOD), enquanto a média na
América Latina é de 6 por 10, de acordo com o mais recente Estudo Global da Nielsen
sobre Vídeo Sob Demanda.
Quando questionados sobre qual tipo de serviço que atualmente pagam
para assistir a programação televisiva, de VOD ou de ambos, a assinatura de TV
a cabo se destaca com 56% na região latina e com 47% no Brasil. O serviço
online está ganhando importância, mas ainda não é muito expressivo, mantendo-se
em 23%, embora seja um dos mais altos na região.
Entretanto, entre os entrevistados latinos, os brasileiros, depois dos
chilenos, são os que mais planejam cancelar suas assinaturas de TV a cabo e/ou
satélite em troca de serviços apenas online (27% vs. 24% da média da região). O
impacto a longo prazo do crescimento de assinaturas de serviços online é
ampliado, principalmente por sua popularidade entre os consumidores mais jovens
das Gerações Z (15-20) e Millenials (21-34). De qualquer forma, o estudo mostra
que, atualmente, os serviços online e tradicionais não são mutualmente
exclusivos, mas sim complementares. "A popularidade crescente de serviços
de vídeo somente online continuará a exercer pressão sobre as redes e sobre os
distribuidores multicanal de programação de vídeo, mas uma substituição em
massa de um para o outro é improvável. Esse estudo mesmo mostrou que apenas uma
pequena porcentagem dos que expressaram o desejo de cancelar o serviço
multicanal realmente o fez", comenta Calazans.
De acordo com o estudo, o computador e o celular são os dispositivos
mais utilizados pelos brasileiros para ver VOD. Enquanto a média na América
Latina de uso de celular para assistir VOD é de 57%, no Brasil esse número
aumenta para 61%. O computador, na liderança, é usado por 81% dos latinos e dos
brasileiros - um percentual bem expressivo. Outro dado interessante do estudo é
que 23% dos entrevistados latinos assistem VOD mais de uma vez por dia e os brasileiros,
24%.”
Texto 03.
Situação
2016V5-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação a respeito das mudanças no hábito de ver televisão dos brasileiros.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação
2016V5-B – Outros gêneros textuais – relato (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faço um relato a
respeito de como - na sua família - as pessoas mais velhas reagem as novas
possibilidades de acesso a conteúdo por meio da televisão como o Netflix, o
Youtube e mesmo a televisão por assinatura.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso
do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao
número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido,
informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a
correção às exigências do concurso escolhido.
Situação
2016V5-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma
carta argumentativa para um presidente de uma rede de televisão de sua
preferência para sugerir a ele meios e maneiras de lidar com as novas gerações
que não desenvolveram hábitos associados a ver televisão aberta cotidianamente.
Situação
2016V5-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo
de opinião a respeito dos impactos do fenômeno da segunda tela na forma do
brasileiro ver televisão atualmente.
Situação
2016V5-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um
editorial a respeito da televisão no Brasil em 2050.
Instruções UFU:
1. Após a
escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta
e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25
e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se
você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
Situação 2016V5-F
- Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “televisão como instrumento de
difusão de cultura brasileira e ferramenta educacional em especial para a
parcela mais pobre da sociedade brasileira”, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da
redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com
até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota
zero.
4. A redação que
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá
nota zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
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