terça-feira, 29 de novembro de 2016

Redação - Recuperação anual - Terceiros anos de Uberlândia

Caras e caros,

Bom dia. O ano está quase no fim, felicito a todos pelo trabalho feito ao longo do ano e agradeço pelos muitos momentos memoráveis que passamos.
Infelizmente, alguns de vocês não conseguirão média para a aprovação anual na disciplina de redação, como forma de já orientá-los, informo as condições de recuperação na disciplina de redação no ano de 2016 nos terceiros anos.


- Trabalho - 4 (quatro)  redações - 40 pontos - serão feitas com acompanhamento da equipe de redação em dois dias.

05/12 - 2 (duas) redações - das 14h as 17h. (temas - Geração nem nem e adolescência)
06/12 - 2 (duas) redações - das 14h as 17h. (temas - desemprego e escolha profissional)


- Prova - 2 (duas) redações - 60 pontos.

07/12 - 2 (duas) redações - das 14h as 17h. (temas - um inédito e um dos quatro temas do trabalho.)

O gênero textual das 4 (quatro) redações deverá ser a dissertação argumentativa adaptada às exigências do Enem.

Quaisquer dúvidas, deixem nos comentários.

Abraços e bom trabalho,


Professor Estéfani Martins

sábado, 26 de novembro de 2016

Atualidades - Leituras e indicações - Propostas 2016V1 (adoção) e 2016V2 (racismo na internet)

Caras e caros, 

Boa tarde. Eis um novo ciclo que se inicia para todos nós. Espero que estejam firmes no propósito

Racismo na internet - proposta 2016V2
Proposta de redação
Textos indicados

Adoção - proposta 2016V1
Proposta de redação
Textos indicados



Indicação 01.
Nota: lista muito relevante que ajuda a pensarmos melhor o que fazer com o nosso cultuado e inútil ócio.

Indicação 02.
Nota: "Holocasto brasileiro", um dos documentos mais contundentes sobre a história brasileira, especialmente naquilo que ela tem de mais horroroso e detestável.

Abraços e bons estudos,

Professor Estéfani Martins

Redação - Proposta 2016V2 - Racismo na internet (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia com atenção os textos motivadores abaixo:

Texto 01.

Texto 02.

Texto 03.

Texto 04.
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Situação 2016V2-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação a respeito das mudanças sociais e comportamentais que favoreceram a manifestação de ideias racistas na internet.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V2-B – Outros gêneros textuais – texto para rede social (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um texto a ser publicado em uma rede social em que você se posicione sobre o racismo na internet.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V2-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para um deputado de sua preferência a fim de convencê-lo a propor uma lei que tipifique o crime de racismo por meio da internet.

Situação 2016V2-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião sobre as possíveis consequências para agressores e agredidos da “viralização” dos casos de racismo cada vez mais comuns na internet.

Situação 2016V2-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial a ser publicado em jornal de grande circulação de sua preferência a fim de defender uma posição institucional a respeito do aumento do número dos casos de racismo na internet.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2016V2-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “racismo na internet e liberdade de expressão”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Redação - Proposta 2016V1 - Adoção (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“Anteriormente ao Código Civil brasileiro de 1916, o instituto da adoção não vinha sistematizado, havendo várias possibilidades de adoção permitidas. O Código Civil de 2002 começou a disciplinar de forma ordenada o instituto da adoção, isto é, como instituição destinada a dar filhos, ficticiamente, àqueles a quem a natureza os tinha negado.
A partir da Lei n. 3.133/57, adoção a ser um meio para melhorar as condições de vida do adotado. Essa lei alterou a de 1916, fazendo com que fosse possível que um maior número de pessoas fizessem a experiência da adoção, proporcionando ao adotado melhores condições, materiais e morais.
Foi a Constituição Federal, que equiparou, para quaisquer efeitos os filhos de qualquer natureza, inclusive os adotivos.
O Código de Menores substituiu a legitimação adotiva pela adoção plena, esta aproximadamente com as mesmas características daquela.
Com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, todas as adoções passaram-se a se chamar adoção plena.
O ECA, em seu artigo 41, atribui ao adotado o status de filho, e assim dispõe: “A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direito e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais”. O procedimento é sempre judicial, vedada a iniciativa por procuração.
A evolução desse instituto tem-se direcionado basicamente a atender os interesses do adotado, servindo como meio de solucionar ou amenizar o problema de crianças órfãos e abandonados, as quais vivem nas ruas ou em más condições de sobrevivência.”

Texto 02.
“No último 25 de maio, associações e órgãos do Estado realizaram eventos para lembrar o Dia Nacional da Adoção. Muitos deles incentivavam a chamada adoção tardia, a recepção de crianças de faixa etária mais elevada, o que poderia ajudar a resolver o impasse existente no Brasil: há 5,6 mil crianças precisando de adoção, mas a maioria não se encaixa no perfil desejado pelas mais de 30 mil pessoas querendo adotar.
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em todo Brasil há 5.624 crianças aptas a serem adotadas. Para cada uma delas há seis adotantes (casais ou pessoas sozinhas) que poderiam ser seus pais (33.633), mas não são. 
De acordo com o juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, da Vara da Infância e Juventude do Foro Regional da Lapa, São Paulo, o motivo do descompasso é claro: “os futuros pais têm um sonho adotivo com a criança que irá constituir a família, e a maioria dos pais deseja recém-nascidos de pele clara”. Outros pais desejam especificamente um bebê, e não querem crianças com mais de um ano.
Ocorre que apenas 6% das crianças aptas a serem adotadas têm menos de um ano de idade, enquanto 87,42% têm mais de cinco anos, faixa etária aceita por apenas 11% dos pretendentes. A questão racial também pesa: 67,8% das crianças não são brancas, mas 26,33% dos futuros pais adotivos só aceitam crianças brancas.
A preferência por crianças menores se explica, em parte, pelo desejo de o pai adotivo ter uma experiência considerada completa com a criança. Há dois meses na fila para adotar em São Paulo, Eliane dos Santos de Santana, de 32 anos, espera por uma criança de até um ano de vida e não faz restrições à cor de pele: "Vai ser meu primeiro filho, quero ter a oportunidade de passar por todas as experiências, acordar de madrugada para cuidar dele, ver os primeiros passinhos", diz.

Texto 03.

Texto 04.

Texto 05.
“Quem pode ser adotado
a) Crianças ou adolescentes com, no máximo, 18 anos de idade à data do pedido de adoção e independentemente da situação jurídica;
b) Pessoa maior de 18 anos que já estivesse sob a guarda ou tutela dos adotantes;
c) Maiores de 18 anos, nos termos do Código Civil.

Quem pode adotar
a) Homem ou mulher maior de idade, qualquer que seja o estado civil e desde que 16 anos mais velho do que o adotando;
b) Os cônjuges ou concubinos, em conjunto, desde que sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família;
c) Os divorciados ou separados judicialmente, em conjunto, desde que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal;
d) Tutor ou curador, desde que encerrada e quitada a administração dos bens do pupilo ou curatelado;
e) Requerente da adoção falecido no curso do processo, antes de prolatada a sentença e desde que tenha manifestado sua vontade em vida;
f) Família estrangeira residente ou domiciliada fora do Brasil;
g) Todas as pessoas que tiverem sua habilitação deferida, e inscritas no Cadastro de Adoção.”
Fonte: http://portaladocao.com.br/passo-a-passo/

Situação 2016V1-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre a adoção de crianças por casais homossexuais no Brasil.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V1-B – Outros gêneros textuais - Carta aberta (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma carta aberta à população brasileira na condição de um responsável por um abrigo para crianças a fim de defender a adoção de pré-adolescentes e crianças acima de sete anos.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V1-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o Ministro da Justiça com sugestões para estimular a adoção no Brasil.

Situação 2016V1-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião em que você defenda uma posição clara a respeito da burocracia associada ao processo de adoção no Brasil.

Situação 2016V1-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre os benefícios e os riscos da adoção para adotantes e adotados.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.


Situação 2016V1-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “a adoção de crianças no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Redação - Recuperação anual - Terceiros anos de Uberaba

Caras e caros,

Boa noite. O ano está quase no fim, felicito a todos pelo trabalho feito ao longo do ano e agradeço pelos muitos momentos memoráveis que passamos.
Infelizmente, alguns de vocês não conseguirão média para a aprovação anual na disciplina de redação, como forma de já orientá-los, informo as condições de recuperação na disciplina de redação no ano de 2016 nos terceiros anos.

- Trabalho - 2 (duas)  redações - 40 pontos - links abaixo - entrega de ambas no dia da prova.

- Prova - 2 (duas) redações - 60 pontos - data da prova será informada pela coordenação de cada unidade.

O gênero textual das 4 (quatro) redações deverá ser a dissertação argumentativa adaptada às exigências do Enem.

Quaisquer dúvidas, deixem nos comentários.

Abraços e bom trabalho,


Professor Estéfani Martins

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Redação - Recuperação anual - Proposta 2016RecFinal2 - Escolha profissional

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01. 
Psicóloga analisa as questões da escolha profissional
Por Karina Constancio 
Escolher qual carreira seguir não é uma decisão fácil, principalmente quando ela tem que ser feita ainda na adolescência.

A psicóloga Ana Claudia Paranzini, que tem experiência na área de orientação profissional, revela que a maioria dos adolescentes estão perdidos quanto a qual caminho seguir. “Decidir a respeito do futuro profissional é um processo sério e que pode sofrer influência de diversos fatores externos. O jovem recebe cobranças da sociedade, da família, dos amigos e muitas vezes não está preparado para esse momento”. 
De acordo com Ana Claudia, essa decisão está ligada ao processo de escolha como um todo. “A maneira que o jovem aprendeu a fazer escolhas desde criança irá influenciar na decisão do futuro profissional. Se as atitudes envolvem a expectativa de agradar os pais, esse fator também será relevante na hora da escolha da profissão”.
Além da dificuldade da idade, o adolescente sobre diversas pressões, como a de seguir a mesma profissão dos pais ou a que dará maior estabilidade financeira. “O dinheiro não pode ser o principal critério, outros fatores devem levados em consideração, como as habilidades e os interesses do jovem. Quando se faz o que gosta, é mais fácil se dedicar e se envolver com o trabalho e, consequentemente, a probabilidade de ser bem sucedido financeiramente é maior”, afirma a psicóloga.
Há pais que forçam que o jovem siga determinado caminho, mas também existem aqueles que não conversam com os filhos sobre carreira ou não demonstram interesse em saber o que eles estão planejando para o futuro. “As duas características não são legais, os pais precisam buscar o equilíbrio. É indicado que eles estabeleçam um diálogo aberto com os filhos e que façam questionamentos que gerem a reflexão nos adolescentes”, destaca Ana Claudia.
O processo de escolha da profissão envolve um tripé: autoconhecimento, conhecimento da realidade da profissão e tomada de decisão. Para contribuir com isso, a psicóloga ressalta que a família e a escola devem promover situações que estimulem a reflexão. “Fazer com o que o adolescente comece a pensar sobre o futuro profissional com antecedência também é um passo importante. Rodadas de profissões e grupos de discussões podem ser feitas já no começo do ensino médio”.

Texto 02.

Texto 03.

Situação 2016RecFinal2-A - Dissertação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “como - na juventude - fazer uma boa escolha profissional?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Redação - Recuperação anual - Proposta 2016RecFinal1 - Geração Nem Nem

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01. 
É um problema que atinge sobretudo meninas pobres, que engravidam cedo e acabam abrindo mão dos projetos de vida.
Aos 19 anos e com duas filhas gêmeas, Pâmela não via solução para melhorar de vida a curto prazo. Quando engravidou, teve que parar de estudar. Depois, não conseguiu voltar para a sala de aula, nem trabalhar. “Eu vi que minha vida parou totalmente. Parou totalmente. Mas vou correr atrás”, diz Pâmela.
A situação que Pâmela viveu é o retrato de uma estatística alarmante. Hoje, quase 20% dos jovens brasileiros fazem parte de um grupo chamado nem-nem: nem trabalham nem estudam. Desse grupo, a maioria é mulher. E, assim como Pâmela, quase 59% delas têm um ou mais filhos.

Texto 02. 
“Quase 10 milhões de jovens brasileiros (15 a 29 anos) no Brasil não trabalham nem estudam. É um exército de reserva que pode ser manobrado para o bem ou para o mal. A classe dominante brasileira sempre teve medo de uma rebelião dos escravos (Darcy Ribeiro). Mas são os antagonismos sociais (desigualdades) do nosso capitalismo selvagem e extrativista que podem um dia explodir por meio de uma violência coletiva devastadora. O IBGE (na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio de 2012) apontou que os jovens que não trabalhavam nem frequentavam a escola, os chamados de “nem-nem”, representavam 19,6%. Isso significa 9,6 milhões de jovens, de uma população estimada para o período de 48, 8 milhões de jovens, na faixa etária de 15 a 29 anos.
O problema, aliás, é mundial. O relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que o desemprego entre os jovens continua aumentando. Em 2013, 73,4 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos estavam sem trabalho – quase 1 milhão a mais do que no ano anterior. Isso representa uma taxa de desemprego juvenil de 12,6 %, mais do que o dobro da taxa de desemprego geral de 6,1%. A pesquisa revelou que o número de jovens que não trabalham nem estudam cresceu em 30 dos 40 países pesquisados. Em 2013, 1 milhão de jovens perderam seus trabalhos.
Boa parcela desses milhões de jovens que não estudam nem trabalham conta, no entanto, com estrutura familiar (é o grupo Nem-Nem acolchoado). O restante é desfamiliarizado (não tem uma constituição familiar sólida nem amparo social, como é corrente nos países de capitalismo selvagem e/ou concentrador: Brasil, EUA etc., que nada têm a ver com os países de capitalismo evoluído e distributivo, civilizados, como Dinamarca, Noruega, Japão, Alemanha, Islândia etc.).”

Texto 03.

Texto 04.

Situação 2016RecFinal1-A - Dissertação Enem
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “a geração nem nem: como lidar com esse grave problema comportamental e civilizatório?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

2 - Redação - gêneros textuais - Artigo de opinião

Licença Creative Commons
O trabalho Opera10 de Estéfani Martins está licenciado com uma Licença 
Baseado no trabalho disponível em www.opera10.com.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em www.opera10.com.br.

Gêneros textuais - artigo jornalístico, artigo de opinião ou texto de opinião

É um texto opinativo normalmente assinado e muito assemelhado estruturalmente à dissertação, ainda que permita algumas liberdades linguísticas impossíveis em um texto dissertativo científico como o uso pontual de palavras não dicionarizadas, subjetividades, etc. Por ser atribuído a uma pessoa, comunica um ponto de vista particular acerca de um assunto em primeira pessoa do singular.

Objetivo – comunicar a opinião particular de um articulista contratado por veículo de comunicação pela relevância dessa pessoa para um determinado grupo, instituição, etc.
Estrutura – dissertativa-argumentativa.
Argumentação – pode ser construída de diversas maneiras, desde abordagens mais científicas e fundadas em estatísticas e discursos de autoridade até formas mais personalistas em que experiências pessoais, viagens, vivência profissional, etc., possam ser usadas para defender uma tese a respeito de um assunto atual e normalmente de alta relevância midiática.
Pessoa do discurso – 1ª pessoa do singular é obrigatória para explicitar o aspecto personalista do discurso e da argumentação do texto.
Linguagem – clara, objetiva e adequada às normas gramaticais por padrão, ainda que se aceite pontualmente o uso de expressões como gírias, coloquialidades e oralidades como forma de personalizar o discurso do articulista. Verbos predominantemente no presente do indicativo.
Máscara – obrigatória e qualificadora (Exemplo: “como médico”, "na condição de antropólogo", etc.). (Observação importante: confira se no concurso que você fará a máscara é obrigatória e sobre qual é a orientação para escrevê-la.)
Título - esperado e muito comum em ambeintes jornalíticos em especial. (Observação importante: confira se no concurso que você fará o título é obrigatório e sobre qual é a orientação para escrevê-lo.)
Assinatura – normalmente exigida e sem ponto final. (Observação importante: confira se no concurso que você fará a assinatura é obrigatória e sobre qual é a orientação para escrevê-la.)


Observação importante: lembro que os exemplos abaixo são oriundos da produção dos alunos ou de veículos midiáticos, assim têm virtudes e defeitos que serão apontados em sala de aula, já que respondem a situações de produção diferentes das de concurso ou mostram certas dificuldades linguísticas, estruturais e temáticas.

Exemplos:

Texto 01.
Estado laico: uma necessidade

O Estado laico tem sido nos últimos anos uma discussão frequente em algumas esferas sociais em função de decisões do Superior Tribunal Federal (STF) em favor do direito ao aborto de anencefálicos e da união civil entre homossexuais. Como antropólogo, entendo que ainda deve ser considerada a atuação nada laica de políticos de bancadas religiosas na Câmara Federal contra os interesses da maioria da população. Por isso, defendo a necessidade da reafirmação de um pacto civil em defesa da laicidade do Governo.
Essa defesa sustenta-se não só no fato de muitos países tornados teocracias terem tido perdas significativas de garantias presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também no fato de haver perda considerável na diversidade de ideias artísticas, políticas e, evidentemente, religiosas, quando um Estado deixa de ser laico. Afirmo isso porque a laicidade de instituições é uma defesa vigorosa da liberdade religiosa, pois, via de regra, todo estado laico de fato é multireligioso como ainda é o caso do Brasil.
Defender esse estado laico é, dessa forma, uma forma de prezar pela liberdade religiosa, que, apesar de não ser uma pessoa crente, entendo ser uma conquista das sociedades democráticas que deve ser defendida por todos. Vejo essa questão assim pois reconheço o quanto que a diversidade religiosa é influente no campo das artes, dos costumes, da gastronomia, etc., ou seja, suprimi-la seria o mesmo que suprimir um dos principais geradores de manifestações culturais que se tem notícia. Seria indiscutivelmente um golpe duro contra várias etnias e culturas, contra milhões de pessoas e contra a cultura brasileira.
Logo, defendo o Estado laico não por ser contra quaisquer religiões, mas, ao contrário, por defendê-las como um direito de escolha de todas as pessoas, para que possamos continuar a ter um país marcado por tradições democráticas, diversidade cultural e liberdade de pensamento e expressão.

José 

Observação importante: assinatura exigida no vestibular da UFU. Fique atento às orientações em outros concursos.

Texto 02.
Ele não sabe o que faz
Ruth de Aquino

Mais um assassino covarde tira proveito da lei paternalista no Brasil, que considera os menores de 18 anos incapazes de responder criminalmente por seus atos. Como não sentir vergonha diante dos pais do universitário Victor Hugo Deppman, assaltado e morto na calçada de casa em São Paulo? Como convencê-los a se conformar com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que protege o homicida de 17 anos que deu um tiro na cabeça de seu filho após roubar seu celular? Como conviver com a perda brutal de um filho e saber que seu algoz será internado por no máximo três anos porque “não sabia o que estava fazendo”?
Não consigo enxergar jovens de 16 anos como “adolescentes” ou “menores”. Eles votam, fazem sexo, chegam em casa de madrugada ou de manhã. Por que considerá-los incapazes de discernir o certo do errado? Ao tornar jovens de 16 anos responsáveis por seus atos diante da Justiça, o objetivo não é encarcerar todos os delinquentes dessa idade, mas, quem sabe, reduzir os crimes hediondos juvenis. A mudança na lei reforçaria o status que eles próprios já reivindicam em casa diante dos pais: “Eu não sou mais criança”. E não é mesmo.
Para quem argumenta que de nada adiantará reduzir a maioridade penal para 16 anos, respondo com uma pergunta: longas penas para assassinos adultos acabam com o crime bárbaro? Não, claro. Então, vamos acabar com as cadeias porque elas são custosas e inócuas? Não, claro. Longas penas servem para reduzir a impunidade e dar às famílias de vítimas a sensação de que foi feita justiça. Não se trata de “vingança”. É um ritual civilizatório. Matou? E ainda por cima por motivo torpe? Tem de pagar.
Um argumento popular contra a redução da maioridade penal para 16 anos é: e se um adolescente de 14 ou 15 anos matar alguém, mudaremos de novo a legislação? Sempre que escuto isso, lembro um caso na Inglaterra, em 1993. Dois garotos ingleses de 10 anos foram condenados à prisão perpétua por ter mutilado e matado um menino de 2 anos. A repercussão foi tremenda. Os assassinos foram soltos após oito anos de prisão. Mas não foram tratados com benevolência no julgamento. O recado para a sociedade era claro: não se passa a mão na cabeça de quem comete um crime monstruoso. Mesmo aos 10 anos de idade.
Outro argumento comum no Brasil contra a redução da maioridade penal afirma que só com boa educação e menos desigualdade social poderemos reduzir a criminalidade juvenil. Essa é uma verdade parcial. Há muitos países pobres em que jovens assaltam, mas não matam por um celular ou uma bicicleta. Eles têm medo da punição, medo da Justiça. Também acho injusto atribuir aos pobres uma maior tendência ao crime bárbaro. Tantos ricos são bandidos de primeira grandeza... Melhorar a educação e reduzir a pobreza são obrigações. Isso não exclui outra obrigação nossa: uma sociedade que valoriza a vida e a honestidade precisa acabar com a sensação de que o crime compensa. Para menores e maiores de 18 anos.
Os filósofos de plantão que nunca perderam o filho num assalto apelam à razão. Dizem que não se pode legislar sob impacto emocional. Ah, sim. Quero ver falar isso diante de Marisa e José Valdir Deppman, pais enlutados de Victor Hugo, que ouviram o tiro de seu apartamento, no 9o andar. Uma família de classe média que livrou o filho da asma com plano de saúde privado e investiu com esforço em seus estudos. A mãe falava com Victor Hugo todos os dias pelo celular. “Eu sempre falava para ele não reagir, porque a vida não vale um celular ou um carro. Ele não reagiu, mas foi morto. Estou estraçalhada por dentro.”
Victor Hugo, o Vitão, era santista fanático, um dos artilheiros do “Inferno vermelho”, apelido do time da Faculdade Cásper Líbero, onde estudava rádio e TV. Sonhava em virar locutor esportivo e estava apaixonado. A câmera do prédio mostra o momento em que sua vida acabou. Mostra a covardia do rapaz, cujo nome nem pôde ser divulgado por ser “inimputável”. Na sexta-feira passada, o assassino de Vitão, infrator conhecido na Febem, completou 18 anos.
Seu futuro pode ser o mesmo do menor E., que, aos 16 anos, ajudou a matar no Rio de Janeiro, em 2007, o menino João Hélio. Ele pertencia ao bando que arrastou João Hélio pelas ruas, pendurado na porta de um carro que havia sido roubado de sua mãe. Após três anos numa instituição para jovens infratores, foi libertado. A Justiça o incluiu temporariamente num programa de proteção a adolescentes ameaçados de morte, o PPCAAM. Ridículo. Ezequiel Toledo de Lima foi preso em março de 2012, aos 21 anos, por posse ilegal de arma, tráfico e corrupção ativa. Ezequiel não tinha antecedentes criminais como adulto – apesar de ter matado com requintes de crueldade um menino de 6 anos. É ou não é uma inversão total de valores?


Texto 03.
A importância d’água para a espécie humana

A água tem vital importância para os seres humanos, além de nos nutrir, precisamos dela para várias ocasiões, como no transporte e na obtenção da caça e da pesca. Porém, a sociedade moderna vem poluindo os rios, destruindo recursos hídricos que causam um desequilíbrio no meio ambiente e preocupam grande parcela da comunidade científica da qual faço parte.
Os indivíduos urbanos como eu tem geralmente pouco conhecimento sobre a preservação da água, por pensarem que esta é uma riqueza inesgotável. A falta de saneamento básico também contribui para a poluição dos rios. Outra forma de poluição seria a mineração, que utiliza produtos químicos, poluentes d’água, como mercúrio. Estas águas contribuem para a mortalidade infantil.
Muitos das grandes partes do mundo sofrem com a desertificação que atinge 70% das terras secas do planeta. Países cujas reservas de água são mínimas sofrem com sua escassez. Na África, milhões de famílias precisam percorrer longas distâncias para achar água e carregá-las. A principal causa desta questão não é só a irradiação de reservas hídricas, mas também o desmatamento das matas ciliares.
Embora o Brasil e a América do Sul estejam entre as terras com maior disponibilidade de água, sua distribuição é muito desigual, com a maior parte, no caso brasileiro, concentrada na região amazônica, onde está a menor fatia da população.
A agricultura responde hoje por mais de 70% do consumo de água no mundo e no Brasil. A produção de alimentos já é realizada com abuso d’água, as áreas de grãos, por exemplo, está exigindo mil toneladas de água, mais do que uma família de classe media nos Estados Unidos.
Observamos, que o maior beneficio pela abundância em água do planeta é na atividade pesqueira, nos transportes marítimos e fluviais, possíveis graças à disponibilidade natural, tomando por base os parâmetros da conjuntura atual. A formação de uma Contracultura baseada na utilização consciente da natureza a fim de um colapso no sistema de distribuição e utilização da água, para a perpetuação da espécie humana.

Josefa

Observação importante: assinatura exigida no vestibular da UFU. Fique atento às orientações em outros concursos.

Professor Estéfani Martins