Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
Texto 02.
“Um estudo da Flurry, consultoria do Yahoo, apontou que
há 280 milhões de “viciados” em aplicativos para celular no mundo, mas não tem
base médica. No entanto, muitos brasileiros, 10% do total de internautas
segundo especialistas do Hospital das Clínicas (SP), já foram diagnosticados
com um vício real: é a dependência de tecnologia, que faz suas vítimas passarem
até 12 horas conectadas e, quando estão off-line, tremerem, suarem, terem
taquicardia e, em casos extremos, chegarem até a tentar suicídio. O G1
conversou com alguns deles e especialistas na área.
“Eu fui tendo vários ataques de pânico em diversos
momentos: dormindo, dirigindo, pilotando moto e até mergulhando, cara”, diz o
despachante M.A*, de 42 anos, que passou dez anos se tratando esporadicamente
com ansiolíticos (drogas para avaliar a tensão) até descobrir, em dezembro do
ano passado, que um dos gatilhos para os ataques era a ansiedade por não estar
conectado. “Eu vi que um dos grandes vetores da minha ansiedade era a
tecnologia.”
Ele teve contato com a tecnologia aos 16 anos, na década
de 80. A partir daí, novidades já aposentadas, como o Orkut, e outras em
atividade, como o Instagram, entravam em sua vida assim que lançadas e logo se
tornavam um vício.
“As pessoas confundem dependência com tempo de conexão.
Não é o tempo que você passa conectado, mas o nível de perda de controle sobre
a tecnologia que define um dependente”, explica Eduardo Guedes, pesquisador e
diretor do Instituto Delete, organização que trata dependentes em tecnologia e
é da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No estudo da Flurry, por
exemplo, "viciado" é aquele que abre um aplicativo mais de 60 vezes
por dia.”
Texto 03.
“O psiquiatra Richard Graham, 48, lidera desde março de
2010 um serviço de atendimento no hospital Capio Nightingale, em Londres,
voltado a jovens viciados em tecnologia. A instituição particular tem
diferentes tipos de tratamentos para aqueles que não conseguem se desconectar –
entre eles, uma internação em que o paciente passa cerca de um mês vivendo no
local, sem acesso a computadores.
Graham recebeu o UOL Tecnologia no consultório de um
hospital psiquiátrico público, onde também trabalha em Londres, e falou sobre
esse tipo de vício que, segundo ele, pode levar até à morte (o médico cita o
caso de um britânico que morreu vítima de um coágulo em sua perna depois de
tanto jogar no computador). A dependência, de acordo com o psiquiatra, é
agravada pelas redes sociais, onde há uma pressão do grupo para que o usuário
esteja sempre online.
‘O excesso de tecnologia esgota o cérebro da mesma forma
como acontece com a depressão e como acontece com o uso de anfetaminas, por
exemplo, que dão muita empolgação para depois deprimir.’, explicou.
O preço cobrado pelo hospital de Londres varia de acordo
com o tipo de tratamento. Graham não divulga valores, mas compara: pode chegar
a muitos milhares de libras esterlinas por semana, um montante parecido àquele
gasto na internação de dependentes químicos. Em São Paulo, o Hospital das
Clínicas tem um programa gratuito para tratamento de viciados em internet
baseado em acompanhamento psicológico e psiquiátrico do paciente. A
alternativa, no entanto, não conta com internações.”
Texto 04.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema “as consequências do vício em tecnologia entre jovens
brasileiros”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço
apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha
própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será
considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo
dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que
desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta
de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Faça uma
dissertação sobre as razões da situação de dependência tecnológica de uma
grande parte dos jovens contemporâneos.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação
2016E-7C – Outros gêneros textuais - Manifesto (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma
manifesto em que você defenda que as pessoas devam estar desconectadas ao menos
um dia por semana como uma forma de experimentar sensações, sentimentos e
encontros que têm sido raros para muitas pessoas da contemporaneidade.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso
do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
6. Quanto ao
número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido,
informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a
correção às exigências do concurso escolhido.
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