segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sobre a prova de Códigos e Linguagens - uma contribuição

Caras e caros,

Eis o que havia prometido. Alguns materiais escritos por mim sobre pontos importantes e comumente abordados nas provas de Códigos e Linguagens do Enem. Espero que seja proveitoso para todos.









Abraços,


Professor Estéfani Martins


domingo, 28 de agosto de 2016

Redação - Proposta 2016E-11 (10 de 20) - humanização das cidades

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“A palavra gentrificação (do inglês gentrification) pode ser entendida como o processo de mudança imobiliária, nos perfis residenciais e padrões culturais, seja de um bairro, região ou cidade. Esse processo envolve necessariamente a troca de um grupo por outro com maior poder aquisitivo em um determinado espaço e que passa a ser visto como mais qualificado que o outro.
O termo é derivado de um neologismo criado pela socióloga britânica Ruth Glass em 1963, em um artigo onde ela falava sobre as mudanças urbanas em Londres (Inglaterra). Ela se referia ao “aburguesamento” do centro da cidade, usando o termo irônico “gentry”, que pode ser traduzido como “bem-nascido”, como consequência da ocupação de bairros operários pela classe média e alta londrina.”

Texto 02.
Resultado de imagem para cidade caos charge

Texto 03.
“O que é uma cidade humanizada? Tanto tem se falado nisso, e é um conceito-chave para a qualidade de vida. Saúde e educação devem ser bons e essenciais serviços prestados à população, condições inafastáveis para uma boa qualidade de vida, bem como o transporte coletivo. Mas essas exigências podem até estar atendidas e ainda assim uma cidade ser fria e distante. Qualidade de vida precisa incluir lazer e boa convivência.
Uma cidade humanizada é uma cidade em que as pessoas ganham as ruas e espaços públicos em avalanche. Tem de melhorar a segurança, portanto. Não pode um homem ser morto na pracinha da comunidade, no Fátima, com quatro tiros às 3 horas da tarde de domingo, na quadra de futebol, em meio a muitos moradores do bairro, entre eles a mulher e os filhos pequenos. Isso simplesmente afugenta as pessoas da praça para suas casas. Desumaniza por completo.
Essa cidade mais humana ainda tem, obrigatoriamente, de tratar bem os pedestres, de oferecer boas calçadas e segurança a eles. E muito espaço, quanto mais melhor. Em uma cidade mais humana, as pessoas são atraídas aos espaços públicos, para as ruas, para as praças, para os parques, para pontos de encontro. Sentem-se à vontade neles, a qualquer hora. E essa efervescência acaba, aos poucos, por se constituir em uma cultura, em uma inclinação para os encontros.”

Texto 04.
“Um coletivo de arquitetos que não querem trabalhar para construir casas de ricos à beira-mar. É assim que se define o Supersudaca, grupo de arquitetos latino-americanos que produz intervenções no espaço público ao redor do mundo. “A arquitetura ou é teoria, ou é um ato político, ou serve para melhorar a vida do público? Para nós a arquitetura é tudo isso, por isso somos o Supersudaca”, relata o chileno Juan Pablo.
O coletivo existe há 12 anos e já concretizou mais de 160 projetos. “Todos incompletos”, entretanto, segundo os membros do coletivo. “O Supersudaca não encerra seus processos. Diferente da abordagem individual do arquiteto, o coletivo adota uma forma aberta, múltipla e flexível para desenvolver seus trabalhos”, conta o uruguaio Estevão. Desse modo, projetos como a Habitação Social Experimental em Lima, no Peru, ficarão inacabados e podem adquirir uma nova trajetória. “As obras abertas estão sujeitas à reinterpretações, seja teórica, acadêmica ou de construção”, afirma Juan Pablo. “Para nós, quando uma obra se mostra incompleta, ela está pronta.”
Esses coletivos nos mostram que é cada vez mais comum ver nas metrópoles projetos de intervenção urbana por parte da própria sociedade. Seja na criação de ferramentas, apropriação de espaços, hortas urbanas, os bikers, são vários os exemplos que demonstram ser cada vez maior a necessidade das pessoas participarem da “construção” do lugar onde vivem, se envolvendo na construção de uma cidade mais humana e se apropriado dos espaços urbanos.”

Texto 05.
“Em 2008, a humanidade cruzou um limite histórico: pela primeira vez, mais pessoas passaram a viver em áreas urbanas do que rurais. Nos tornamos seres predominantemente urbanos.
O que milhares de pesquisadores, urbanistas, coletivos, ONGs, artistas e cidadãos ao redor do globo estão tentando descobrir é: como construir cidades mais humanas e sustentáveis?
Se hoje a vida acontece nas cidades  – e não há como impedir seu crescimento –, será possível impedir o seu declínio?”
Instituto Mobilidade Verde - Boa Praça - Sampapé - Café na rua - Bela Rua - A Batata Precisa de Você - Red Ocara - Conexão Urbana - Virada Sustentável - Zoom Urbanismo - Superlimão - H2C Arquitetura - Contain (IT) - Muda - Cidade Democrática - Mobilize Brasil

Situação 2016E-11A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “como transformar as cidades em espaços mais humanos”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2016E-11B - Dissertação (Uniube, USP, Unesp, etc.)
Faça sua dissertação sobre a seguinte afirmação:

Humanizar a cidade é a única forma de sobrevivermos a ela.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016E-11C – Outros gêneros textuais - Anúncio (Unicamp, UnB, UEL, etc.)
Escreva um anúncio em que sejam defendidos pontos que sejam cruciais para tornar uma cidade mais humana. Assine o anúncio em nome de uma das organizações que assinam o manifesto citado no texto 05 desta proposta.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Redação - Proposta 2016E-12 (9 de 20) - educação - "bullying"

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“O que é bullying?
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.”

Texto 02.
“Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.”

Texto 03.

Texto 04.

Situação 2016E-12A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “educação pública, ‘bullying’ e mudanças culturais”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2016E-12B - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre a responsabilidade de famílias e das escolas a respeito dos muitos casos de “bullying” que ocorrem diariamente nas instituições educacionais brasileiras.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016E-12C – Outros gêneros textuais – diário (Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma página de diário em que você relate em primeira pessoa um caso de "bullying" sofrido por alguém conhecido ou pelo próprio autor do relato.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Atualidades - Leituras e indicações 2016E-5 - Propostas 2016E-12 ("bullying") e 2016-E11 (humanização das cidades)

Caras e caros,

Boa tarde. Eis os novos textos desta semana para as duas propostas do Projeto Enem20temas. Aproveito para reforçar a indicação do programa de televisão Cidades e Soluções que é referência em diversos assuntos muito pertinentes ao Enem. Bons estudos a todos.

Educação - "Bullying" - 2016E-12

Urbanismo - Humanização das cidades - 2016E-11 




Indicação 01.
Nota: 25 anos de um dos ábuns mais importantes da história do Grunge. Um marco para o rock da década de 1990. "Ten", 1991, Pearl Jam.

Indicação 02.
Nota: um dos programas mais longevos e bem sucedidos do jornalismo brasileiro que trata das grandes questões urbanas do século XXI. Vale muito assistir todos.

Abraços,

Professor Estéfani Martins

domingo, 21 de agosto de 2016

Redação - Proposta 2016E-14 (7 de 20) - segurança pública

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.” (Jean-Paul Sartre)

Texto 02.
“A violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e depois, e especialmente, com a mão de obra africana), a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuíram enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.
Diversos fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
Por outro lado, o poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso é constatar que a violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda.”

Texto 03.
“O Brasil atingiu a marca recorde de 59.627 mil homicídios em 2014, uma alta de 21,9% em comparação aos 48.909 óbitos registrados em 2003. A média de 29,1 para cada grupo de 100 mil habitantes também é a maior já registrada na história do país, e representa uma alta de 10% em comparação à média de 26,5 registrada em 2004. É o que Atlas da Violência 2016, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP), divulgado nesta terça-feira. A pesquisa ainda revela que jovens negros e com baixa escolaridade são as principais vítimas. No mundo, os homicídios representam cerca de 10% de todas as mortes no mundo, e, em números absolutos, o Brasil lidera a lista desse tipo de crime.”

Situação 2016E-14A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “segurança pública, um dos maiores desafios da cidades brasileiras”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2016E-14B - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre as causas históricas e culturais da segurança pública ter se tornado uma das principais preocupações dos brasileiros.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016E-14C – Outros gêneros textuais - editorial (Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um editorial a respeito da relação entre segurança pública e urbanização.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Ele deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
2. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.

3. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Redação - Proposta 2016E-13 (8 de 20) - liberdade religiosa

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.

Texto 02.

Texto 03.
Religião         Crença na existência de forças ou entidades sobre-humanas responsáveis pela criação, ordenação e sustentação do universo.
Forma particular que essa crença assume com base em cada uma das diversas doutrinas formuladas:

Texto 04.
“...na liberdade de crença entra a liberdade de escolha da religião, a liberdade de aderir à qualquer seita religiosa, a liberdade (ou o direito) de mudar de religião, mas também compreende a liberdade de não aderir à religião alguma, assim como a liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnosticismo.”

Texto 05.

Situação 2016E-13A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “liberdade religiosa no Brasil: um direito de todos?”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2016E-13B - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre o aforismo abaixo.

''Aquele que está disposto a matar pela sua fé é um crente falso. Persegue os outros porque não tem certeza em sua crença. Um cientista nunca se disporá a lutar pelos fatos que aponta. Nenhuma guerra foi originada pela solução de um teorema geométrico.” (Voltaire)

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016E-13C – Outros gêneros textuais – carta aberta (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma carta aberta para um grupo, comunidade, etc., de sua escolha a fim de defender o direito à liberdade religiosa no Brasil.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Atualidades - Leituras e indicações 2016E-4 - Propostas 2016E-13 (liberdade religiosa) e 2016-E14 (segurança pública)

Caras e caros,

Bom dia. Eis mais uma lista de atualidades do projeto 20 temas para o Enem. Boa leitura.

2016E-14 - Violência - segurança pública

2016E-13 - Liberdade religiosa




Indicação 01.

Nota: acima estão dois breves vídeos sobre como as maiores religiões do planeta nasceram e progrediram ao longo da História.

Indicação 02.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=xK1jAP6c5nQ
Nota: documentário muito importante para entender a comida industrializada e seus impactos na sociedade e no ser humano.

Abraços,

Professor Estéfani Martins

domingo, 14 de agosto de 2016

Pontuação, breve abordagem teórica - por Estéfani Martins (atualização dois)





Para ter acesso ao restante desta publicação, clique abaixo. 


Redação - Proposta 2016E-15 (6 de 20) - terrrorismo

Leia com atenção os textos abaixo.

Texto 01.
Colômbia - Há 50 anos enfrentando as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o governo colombiano incluiu em sua legislação uma ampla gama de atos que podem ser considerados terroristas. Na prática, a lei torna equivalente o terrorismo e delitos contra a segurança pública. Na lista de ações terroristas constam coisas como “provocar estado de terror na população”, “colocar em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de pessoas”, “perturbar os sistemas de transporte coletivo, energia ou comunicações”, “propagar epidemias”, “contaminar águas” e até “provocar inundações”. Oficialmente, o governo diz que as Farc são uma organização terrorista, mas nem todos os países veem dessa forma; a Venezuela, por exemplo, chegou a defender que a Farc fossem consideradas internacionalmente uma “força beligerante”.

Israel - Cercado por países inimigos, a questão do terrorismo preocupa o Estado de Israel desde sua fundação, em 1945. Já em 1948 o legislativo aprovou a primeira Portaria de Prevenção ao Terrorismo, que foi diversas vezes expandida desde então – e há uma lei específica apenas contra o financiamento do terrorismo. Em 1980, por exemplo, inclui-se o ato de “manifestar identificação ou simpatia com uma organização terrorista” como crime passível de punição. Entre as cláusulas consideradas abusivas por alguns está o fato de a publicação em Diário Oficial – portanto, promovida pelo governo – de que uma pessoa ou organização é terrorista serve de prova em julgamentos. Nesses casos, cabe ao réu provar que não é culpado de terrorismo.

Espanha - País tem lei antiterrorista desde 1894, mas foi durante o regime de Francisco Franco (1939-1975) que a questão ganhou relevância. O ditador aumentou o espectro da lei para punir até com morte participantes de “grupos ou organizações comunistas, anarquistas, separatistas e outros que preconizem ou empreguem a violência como instrumento de ação política e social”. Ironicamente, hoje a lei espanhola reconhece como “vítimas de terrorismo” as pessoas perseguidas e mortas por Franco, ou seja, os antigos terroristas. Após Franco, o principal agente terrorista segundo o governo espanhol passou a ser o grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade), com alguns de seus membros condenados a mais de 3 mil anos de cadeia. Após os atentados da Al-Qaeda em Madri em 2004, a lei do país passou a classificar como terrorismo atos como “ameaça á ordem e paz públicos” e prever prisões preventivas e interceptação de telefonemas sem autorização judicial como ações antiterrorismo legítimas.

Reino Unido - Durante muito tempo, foram as ações do grupo separatista IRA (Exército Republicano Irlandês), que executou diversos atentados em nome da reintegração da região da Irlanda do Norte à República da Irlanda, que pautaram a classificação sobre o que era terrorismo e suas punições. Depois dos ataques nos EUA em 2001 e dos atentados contra o sistema de transporte de Londres em 2005, o Parlamento aprovou uma série de novas definições de atos terroristas, muito mais amplas, que incluem por exemplo “sérios danos a propriedades”. Também cresceu a lista de possíveis ação contraterroristas, entre elas deixar suspeitos britânicos detidos por até 28 dias sem acusações formais; os estrangeiros podem ficar detidos indefinidamente.

EUA - País ilustra bem a dificuldade de estabelecer uma definição única sobre o que é terrorismo. Há diferenças sobre o que é considerado ato terrorista entre as próprias agências de segurança do Executivo. Independentemente disso, depois dos ataques do 11 de Setembro de 2011 os EUA diminuíram diversas liberdades civis em nome da defesa contra o terror. Em sua atual estratégia de segurança nacional, os EUA definem terrorismo simplesmente como “violência premeditada e politicamente motivada contra inocentes perpetrada por grupos subnacionais ou agentes clandestinos”, um conceito que muitos dizem ser propositalmente vago e amplo para poder ser aplicado em diferentes crimes, de acordo com a conveniência do governo. Já para o Departamento de Defesa, para ser terrorismo a violência também deve ter sido pensada como forma de “provocar medo, coagir governos ou intimidar a sociedade”. O FBI (polícia federal dos EUA) inclui atos contra propriedades (e não apenas pessoas) na lista de ações terroristas.

Texto 02.
“Formalmente, terrorismo é o uso da violência sistemática, com objetivos políticos, contra civis ou militares que não estão em operação de guerra. Existem muitas formas de terrorismo. Os terroristas religiosos praticam atentados em nome de Deus; já os mercenários recebem dinheiro por suas ações; os nacionalistas agem movidos por um ideal patriótico. Há ainda os ideólogos, que armam bombas motivados por uma determinada visão de mundo. E, muitas vezes, o que se vê é uma mistura de tudo isso com desespero e ódio.
Por outro lado, houve no século XX o crescimento do terrorismo de Estado, em que é adotada a política de eliminação física de minorias étnicas ou de adversários de um regime. Um exemplo é o regime racista da África do Sul, responsável por ações terroristas contra a maioria negra do país até o fim do apartheid, no início dos anos 90. Na América Latina, as ditaduras militares dos anos 60 e 70 promoveram o terrorismo de Estado contra seus opositores, torturando e matando milhares de pessoas. No Oriente Médio, os palestinos de cidadania israelense e os habitantes dos territórios de Gaza e Cisjordânia foram segregados e sofreram ataques das forças armadas de Israel, entre 1967 e 1993. O terrorismo de extremistas muçulmanos contra judeus de Israel, por sua vez, também aterrorizou e matou pessoas inocentes, principalmente a partir da década de 80.
Muitos historiadores e intelectuais avaliam que as bombas atômicas jogadas pelos Estados Unidos sobre o Japão, em agosto de 45, foram o maior atentado terrorista já praticado até hoje. Mais de 170 mil civis perderam a vida num ataque que não tinha como objetivo vencer a guerra, mas fazer uma demonstração de força para a União Soviética.”

Texto 03.
“Em suas muitas manifestações, o terrorismo é um dos pesadelos da civilização moderna, por seu componente de irracionalidade, amplitude de suas conseqüências e impossibilidade de prevenção. Sua motivação varia da genuína convicção política à ânsia pessoal de afirmação, mas o resultado é sempre a morte, a mutilação e a destruição. Em definição, o terrorismo é o uso sistemático do terror ou da violência imprevisível contra regimes políticos, povos ou pessoas para alcançar um fim político, ideológico ou religioso. Segundo Laqueur, ‘nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história (pois é um termo moderno e sutil)’.”

Situação 2016E-15A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “terrorismo: um dos maiores paradoxos do século XXI”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2016E-15B - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
O terrorismo é considerado pela maioria das pessoas uma ação atroz, covarde e injustificavelmente violenta. Nos últimos 10 anos, parte dos ataques terroristas tem se modificado quanto aos métodos, às filiações ou a falta delas, etc. Faça uma dissertação em que você discuta as consequências da chamada “desinstitucionalização” do terrorismo.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016E-15C – Outros gêneros textuais – carta pessoal (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta para um amigo que pretende se envolver ou entrar em um grupo terrorista a fim de demovê-lo de tomar essa atitude.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.

6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.