Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
Fonte: http://www.defato.com/_upimgs/infografico/2012-09-10_504e347f400f3jpg
Texto 02.
Fonte: http://img.terra.com.br/i/2009/06/24/1245456-4473-in.gif
Texto 03.
“No combate às drogas ilícitas, vamos de mal a bem pior.
Até quando insistiremos nesse autoengano policialesco-repressivo-ridículo que
corrompe a sociedade e abarrota as cadeias do País?
Faço essa observação, leitor, porque será votado na
Câmara um projeto de lei que endurece ainda mais as penas impostas a usuários e
traficantes.
Em primeiro lugar, não sejamos ingênuos; a linha que
separa essas duas categorias é para lá de nebulosa: quem usa, trafica. O
universitário de família privilegiada compra droga só para ele? O menino da
periferia resiste à tentação de vender uma parcela da encomenda para diminuir o
custo de sua parte? Como amealha recursos o craqueiro da sarjeta, que tem por
princípio não roubar nem pedir esmola?
Nas ruas, quem decide como enquadrar o portador de droga
apanhado em flagrante é o policial. Entre o universitário branco de boas posses
e o mulato do Capão Redondo, você consegue adivinhar quem irá preso como
traficante?
Embora considerada tolerante, a legislação vigente desde
2006 agravou a situação das cadeias. Naquele ano, foram presas, por tráfico, 47
mil pessoas que correspondiam a 14% do total de presos no país. Em 2010, esse
número saltou para 106 mil, ou 21% do total.
O projeto a ser votado propõe várias ações controversas,
para dizer o mínimo.
Entre elas, a ênfase descabida na internação compulsória,
enquanto os estudos mostram que o acompanhamento ambulatorial é a estratégia
mais importante para a reinserção familiar e social dos dependentes. Isolá-los
só se justifica nos casos extremos em que existe risco de morte.”
Texto 04.
“A visão de que o usuário de drogas não pode ser punido
como um traficante e o uso de substâncias ilícitas não deve ser incentivado
estão entre as posições contra e favoráveis à descriminalização do porte
apresentadas por especialistas da área de saúde e entidades médicas.
Presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino
Cardoso diz que a entidade não está de acordo com a mudança no artigo 28 da Lei
de Drogas. ‘Nossa posição sempre foi contrária ao uso de qualquer tipo de
droga, incluindo álcool. Se tem alguém que faz uso, precisa ser tratado.’
Diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e
Outras Drogas, Marcelo Ribeiro também é contra. ‘O País ainda é muito imaturo.
Os outros países têm um comércio regulamentado e mais modelos para tratamentos
de dependência.’
O psiquiatra e vice-presidente do Conselho Regional de
Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) Mauro Aranha diz que a criminalização
atinge pessoas com menor poder aquisitivo. ‘Sou favorável à descriminalização
do usuário de drogas, mas não do traficante. Até porque hoje os principais
punidos no Brasil são usuários desfavorecidos, negros e pobres.’”
Texto 04.
Situação
2016-28A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação em que você defenda uma posição a respeito da legalização do uso de
entorpecentes no Brasil.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação
2016-28B – Outros gêneros textuais - conto (Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um conto
sobre a escolha de um indivíduo de não mais se drogar e sobre os primeiros dias
posteriores a essa escolha.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso
do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao
número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido,
informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a
correção às exigências do concurso escolhido.
Situação 2016-28F - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “o consumo de drogas no Brasil
da atualidade”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço
apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha
própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será
considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo
dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que
desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta
de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
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