terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Redação - Proposta 2016V5 - Cultura televisiva (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia com atenção os textos abaixo:

Texto 01.
“Você costuma assistir à televisão?”, o JB perguntou. A grande maioria respondeu que não vê por preferir programar o que quiser, na hora que quiser, em serviços de streaming na internet. A estudante Thais Passos disse que quase nunca assiste à televisão, que normalmente costuma assistir às séries e aos filmes que gosta na internet. A também estudante Bruna Pereira dos Santos disse que “não tem mais” o hábito de assistir à televisão. “Acabo vendo pela internet. Quando eu vejo TV é mais para ver filme e seriado, mas é bem programado, sabe? Escolho o filme que vou ver a hora que eu vou ver. Mas eu vejo mais pela internet, pelo computador”, disse.
A psicóloga Noeli Godoy acredita que os jovens não costumam mais assistir à televisão por não haver na grade de programação um conteúdo atrativo à faixa etária. “A relação deles com o conteúdo midiático, seja televisivo ou via internet, é um pouco diferenciado por questões contextuais e históricas. O que acontece é que os conteúdos televisivos não possuem mais atrativos para essa faixa etária. A luta pela audiência e as exigências publicitárias estão acima da produção de qualidade dos conteúdos televisivos. Filmes e novelas são repetitivas. Neste cenário é muito mais atrativo buscar a internet, cuja a possibilidade de interação é muito maior. A juventude pode opinar, expor pensamentos e afetos diante da informação recebida”, explicou Noeli.
A professora de Educação da UFF Lucia Lehmann afirma que um aparelho que consegue unir acesso à internet, música, possibilidade de se comunicar com outros, ler notícias é um grande atrativo para os jovens de forma geral. “Se você considerar, por exemplo, a distância e o percurso entre o Rio de Janeiro e Niterói, muito comum entre os jovens do Rio, esse aparelho com inúmeras funções é agradável para o jovem”, comentou a professora.
O estudante Lucas Barbosa Turcano disse que hoje em dia assiste bem menos à televisão do que costumava ver antigamente. ‘O que acontece é que hoje em dia a gente tem serviços como o Netflix, podemos baixar filmes na internet de graça, então está mudando muito a forma que nós assistimos à TV. Antes tínhamos a TV aberta, aí veio a fechada, agora a gente tem as várias formas de mídia, de assistir conteúdo e, na minha opinião, o mesmo pode ser transmitido para o jornal. Antigamente ele era em papel, e hoje ele é lido praticamente todo pela nossa geração na internet.’”

Texto 02.
“As formas de ver conteúdo de televisão estão mudando e os consumidores brasileiros estão a par desta realidade. No país, quase 7 em cada 10 entrevistados dizem ver programação Video On Demand (VOD), enquanto a média na América Latina é de 6 por 10, de acordo com o mais recente Estudo Global da Nielsen sobre  Vídeo Sob Demanda.
Quando questionados sobre qual tipo de serviço que atualmente pagam para assistir a programação televisiva, de VOD ou de ambos, a assinatura de TV a cabo se destaca com 56% na região latina e com 47% no Brasil. O serviço online está ganhando importância, mas ainda não é muito expressivo, mantendo-se em 23%, embora seja um dos mais altos na região.
Entretanto, entre os entrevistados latinos, os brasileiros, depois dos chilenos, são os que mais planejam cancelar suas assinaturas de TV a cabo e/ou satélite em troca de serviços apenas online (27% vs. 24% da média da região). O impacto a longo prazo do crescimento de assinaturas de serviços online é ampliado, principalmente por sua popularidade entre os consumidores mais jovens das Gerações Z (15-20) e Millenials (21-34). De qualquer forma, o estudo mostra que, atualmente, os serviços online e tradicionais não são mutualmente exclusivos, mas sim complementares. "A popularidade crescente de serviços de vídeo somente online continuará a exercer pressão sobre as redes e sobre os distribuidores multicanal de programação de vídeo, mas uma substituição em massa de um para o outro é improvável. Esse estudo mesmo mostrou que apenas uma pequena porcentagem dos que expressaram o desejo de cancelar o serviço multicanal realmente o fez", comenta Calazans.
De acordo com o estudo, o computador e o celular são os dispositivos mais utilizados pelos brasileiros para ver VOD. Enquanto a média na América Latina de uso de celular para assistir VOD é de 57%, no Brasil esse número aumenta para 61%. O computador, na liderança, é usado por 81% dos latinos e dos brasileiros - um percentual bem expressivo. Outro dado interessante do estudo é que 23% dos entrevistados latinos assistem VOD mais de uma vez por dia e os brasileiros, 24%.”

Texto 03.
  
Situação 2016V5-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação a respeito das mudanças no hábito de ver televisão dos brasileiros.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V5-B – Outros gêneros textuais – relato (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faço um relato a respeito de como - na sua família - as pessoas mais velhas reagem as novas possibilidades de acesso a conteúdo por meio da televisão como o Netflix, o Youtube e mesmo a televisão por assinatura.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V5-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para um presidente de uma rede de televisão de sua preferência para sugerir a ele meios e maneiras de lidar com as novas gerações que não desenvolveram hábitos associados a ver televisão aberta cotidianamente.

Situação 2016V5-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião a respeito dos impactos do fenômeno da segunda tela na forma do brasileiro ver televisão atualmente.

Situação 2016V5-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial a respeito da televisão no Brasil em 2050.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2016V5-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “televisão como instrumento de difusão de cultura brasileira e ferramenta educacional em especial para a parcela mais pobre da sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Redação - Proposta 2016V6 - Inteligência coletiva (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia com atenção os textos abaixo:

Texto 01.

Texto 02.
“O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet.
As tecnologias da inteligência são representadas especialmente pelas linguagens, os sistemas de signos, recursos lógicos e pelos instrumentos dos quais nos servimos. Todo nosso funcionamento intelectual é induzido por essas representações. Segundo o filósofo e sociólogo criador do conceito de inteligência coletiva Pierre Lévy, os seres humanos são incapazes de pensar só e sem o auxílio de qualquer ferramenta.
A inteligência coletiva seria uma forma de o homem pensar e compartir seus conhecimentos com outras pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por exemplo, a internet. Nela os próprios usuários é que geram o conteúdo através da interatividade com o website.”

Texto 03.
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Texto 04.
“Na era digital, informações não faltam. Abundam! Mas quem tem tempo de ler tanta coisa? Ou pior: Quem tem tempo de pensar sobre tanta coisa, estabelecer relações entre todas essas informações e aprender, de fato, alguma coisa com elas?
A pergunta vale tanto para quem passa o dia no Facebook lendo notícias dos amigos quanto para um cientista que passa o dia ligado em sites de ciência e lendo artigos científicos nas páginas de revistas especializadas, sejam elas digitais ou de papel. Temos muito mais acesso a informações hoje, sem dúvida. Não é preciso nem correr atrás delas; querendo ou não, elas chegam até você. Basta ligar o computador ou o celular. Mas será que estamos melhor informados do que antigamente?
Segundo uma enquete que é realizada desde 1977 por pesquisadores do Centro de Estudos da Informação e Comunicação, da Universidade do Tennessee em Knoxville, a capacidade dos cientistas de ler trabalhos científicos pode ter chegado ao limite. O levantamento mais recente, realizado com 800 entrevistados, indica que, em 2012, cientistas liam uma média de 22 artigos científicos (papers) por mês; cerca de 264 por ano. Um resultado estatisticamente igual ao da enquete anterior, de 2005. Foi a primeira vez que o número de artigos lidos por semana não aumentou desde que a pesquisa começou a ser realizada, 36 anos atrás, o que levou a pesquisadora Carol Tenopir a deduzir que “as pessoas provavelmente chegaram ao limite do tempo que têm disponível para ler artigos”.
O tempo gasto na leitura de cada artigo, que vinha caindo significativamente ao longo dos anos, também parece ter se estabilizado, na faixa dos 30 minutos, segundo as enquetes de 2005 e 2012.
As informações são de um reportagem publicada no site da Nature, no início deste mês. O artigo científico ainda não foi publicado (deverá sair na revista Learned Publishing), as conclusões estatísticas do trabalho já tiveram de ser revistas (segundo uma nota de rodapé na matéria da Nature) e a representatividade da enquete talvez seja questionável. Ainda assim, os resultados soam bastante compatíveis com o cenário atual da disseminação de notícias e informações em geral, incluindo informações científicas.
O volume de informações disponível para qualquer pessoa aumentou exponencialmente nos últimos anos, com o crescimento da internet e a disseminação das redes sociais, smartphones, tablets e outros dispositivos tecnológicos portáteis de acesso à rede, que fazem chover informações na nossa mão a hora que quisermos. Por outro lado, o ano continua a ter 12 meses; os meses continuam a ter 4 semanas; as semanas continuam a ter 7 dias; e os dias continuam a ter apenas 24 horas cada. Informações não faltam. Mas tempo, falta.”

Texto 05.
Resultado de imagem para conhecimento versus informação
Fonte: internet.

Texto 06.
“Onde está a vida que perdemos vivendo?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?”
(T.S. Eliot, poeta em “A rocha”, 1934)

Situação 2016V6-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação a respeito das seguintes perguntas:

Inteligência coletiva: desde quando? Qual o futuro dela?

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V6-B – Outros gêneros textuais – crônica (Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma crônica sobre as relações entre os seguintes conceitos: informação, conhecimento e inteligência coletiva.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V6-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o senhor Herton Escobar, autor do texto 04, com o objetivo de comentar as ideias presentes nesse texto publicado no blogue dele.

Situação 2016V6-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião sobre as seguintes perguntas:

Inteligência coletiva para quê e para quem?

Situação 2016V6-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial a respeito dos malefícios e dos benefícios da chamada Era da Informação.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2016V6-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “internet e direitos humanos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Atualidades - Leituras e indicações - Propostas 2016V3 (suicídio) e 2016V4 (cultura brasileira)

Caras e caros,

Bom dia. Eis a lista de atualidades e indicações da semana. Espero que gostem e que seja proveitoso para todos vocês. Lembro que esta lista não tem apenas o objetivo pragmático de permitir a construção das ideias nos textos da semana de forma mais bem fundamentada e científica, mas também ampliar os horizontes de todos nós, portanto se qualquer um de vocês tiverem algum documentário, clipe, vídeo, texto, etc., para indicar, fiquem absolutamente à vontade. Deixem sua indicação nos comentários ou enviem por um dos canais informados abaixo.

Cultura brasileira - proposta 2016V4
Proposta de redação
Textos indicados

Suicídio - proposta 2016V3
Proposta de redação 
Textos indicados
Outras indicações



Indicação 01.
Nota: primeira parte do histórico e seminal documentário de Ken Burns sobre o Jazz. Nesse primeiro episódio, discute-se a origem do Jazz, a importância de New Orleans e a influência do negro, da escravidão e do preconceito na construção do ritmo que é uma das mais mais importantes referências culturais norte-americanas em todo o mundo.

Indicação 02.
Nota: cultura erudita ou popular?

Abraços sonoros,

domingo, 4 de dezembro de 2016

Redação - Análise do tema da redação do Enem 2016 - segunda aplicação, por Estéfani Martins


Caras e caros,

Boa tarde. Como fiz no ano passado e e no primeiro Enem deste ano, eis a minha análise da prova de Redação do Enem 2016 - segunda aplicação - com o tema: "Caminhos para combater o racismo no Brasil."

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O tema de redação do Enem 2016 (segunda aplicação) sobre racismo no Brasil foi não só pertinente e relevante socialmente como adequado para minimizar o prejuízo daqueles que tiveram que fazer o concurso depois dos demais, pois é um tema similar ao da primeira aplicação e amplamente noticiado, além de ser normalmente discutido em diversas disciplinas ao longo da formação escolar no Brasil. A forma como o comando da proposta foi construído também é similar ao da primeira aplicação, num claro intuito de tentar nivelar as duas aplicações.
Esse tema é pertinente e muito relevante porque, num contexto em que se almeja a vida civilizada em sociedade e a valorização de um direito humano fundamental como a igualdade, discutir essa questão, que deixou marcas indeléveis e indiscutíveis na sociedade brasileira, não é só uma possibilidade razoável para uma prova como o Enem, mas também uma necessidade de qualquer cidadão. Tal como a questão da intolerância religiosa, também deveria ser um assunto superado, mas não é em função de diversas manifestações recentes de racismo ocorridas no Brasil, embora estejamos num tempo no qual ele deveria ser considerado um anacronismo, mas infelizmente ele se mantém extremamente presente no cotidiano da sociedade brasileira contemporânea de formas sutis e mesmo declaradas, por isso, apesar de ter sido criminalizado, ele ainda resiste.
O candidato poderia ter tratado de inúmeras linhas argumentativas ao escrever sobre o tema numa perspectiva mundial, são exemplos: os conflitos raciais ao longo da história dos EUA que ainda são comuns como se percebe nos protestos contra a morte recorrente de jovens negros em intervenções de policiais norte-americanos; a questão do racismo científico desenvolvido no século XIX como forma de justificar a dominação e a escravidão dos negros; os frequentes casos de assassinatos e espancamentos de negros na Europa por grupos racistas de supremacia branca ou neonazistas; a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA durante a década de 1960; a resistência ao racismo representado por grupos como o Black Power e os Black Panthers; as muitas demonstrações de racismo de torcidas de futebol na Europa e no Brasil; o protesto dos dois velocistas negros norte-americanos contra o Racismo nas Olimpíadas do México em 1968; a questão étnica na moda e na publicidade tanto como reforço para o racismo, a pouco presença de modelos negros, quanto como forma de questionamento, campanhas da Benetton e coleções da Lab Fantasma; a apresentação extremamente politizada em prol do combate ao racismo de Beyoncé no Super Bowl e no clipe da música "Formation"; etc. 
Importante salientar que, apesar de uma abordagem mundial sobre o problema ser interessante e até bem vinda, tratar do tema no Brasil é uma obrigatoriedade, mesmo que em um parágrafo apenas. Nesse contexto, destacam-se o preconceito massivo e histórico contra religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda; a própria história da escravidão dos negros no Brasil e as consequências dela na sociedade e na cultura brasileiras; a questão do Mito da Democracia Racial; a diferença expressiva da média salarial, escolarização e expectativa de vida entre brancos e negros brasileiros; a questão das cotas raciais em universidades; a dificuldade de fazer valer a lei que pune pessoas por crime de racismo; a tímida presença de negros na publicidade e nas produções televisivas; o preconceito contra ritmos como o samba no início do século XX por sua evidente origem africana; a questão do "embranquecimento social" na sociedade brasileira; a discussão sobre se o preconceito no Brasil é racial ou ligado à cor da pele e à condição econômica do indivíduo; a questão do branqueamento do Brasil defendido por muitos intelectuais e políticos brasileiros no fim do século XIX e início do XX, etc.

Sobre as propostas de intervenção, destaco entre outras as seguintes: no caso brasileiro, o Poder Legislativo deve ser pressionado para aprimorar os instrumentos legais para configurar o crime de racismo na internet de forma precisa e rigorosa; o desenvolvimento de mais e melhores espaços de debate sobre racismo e intolerância em escolas por meio da criação de disciplina específica ou inclusão desse debate no currículo da Sociologia ou da Filosofia; uma educação focada no debate e na prática dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; a criminalização do ato de desrespeitar a etnia alheia tanto na forma de discurso quanto da atitude violenta contra alguém em função da cor da sua pele ou origem, em especial, na internet; a conscientização da população por meio de propagandas sobre o que consta na Constituição a respeito da ilegalidade e da imoralidade do racismo; etc.
Do ponto de vista técnico, o comando da proposta é claro ao conduzir os candidatos à discussão a respeito de racismo no Brasil no sentido de combatê-lo e compreendê-lo como algo a ser erradicado ou controlado. Enfim, não há margem ou subterfúgio para haver qualquer contorno ou desvio acerca do direito de ser respeitado e visto como cidadão de forma independente a cor de pele ou origem étnica previstos na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 e na Constituição de 1988.
Sobre os textos motivadores, são muito adequados ao contexto da discussão por serem referenciais sociológicos, históricos e legais relevantes para o debate. No primeiro, uma citação do clássico "O povo brasileiro" de Darcy Ribeiro ilustra o momento do fim da escravidão e da marginalização do negro na sociedade brasileira. No segundo, como é comum no Enem, cita-se a Constituição e o artigo primeiro que trata da ilegalidade do preconceito de várias origens no Brasil. No terceiro, uma propaganda oportunamente explica a diferença entre racismo e injúria racial e, no quarto, há uma conceituação sobre ações afirmativas que são vistas como uma das formas mais comuns de combate ao preconceito no Brasil.
Logo, foi uma ótima prova, porque seletiva, relevante e atual, por isso todos os alunos que se mantiveram minimamente motivados a pensar o tempo em que vivem, a informar-se pelos melhores e mais diversos meios de informação e a praticar o ato de escrever para submetê-lo à rigorosa correção devem ter ficado inclusive felizes e tranquilos com o tema do ano de 2016 do Enem - segunda aplicação. Todavia, a presença de questões sobre racismo no dia anterior à prova do segundo dia tenha sido um aspecto diferente em relação à primeira aplicação.

Para que possam se informar a respeito, seguem alguns "links" do que foi publicado no Opera10 a respeito que considero pertinentes ao assunto.

Meus votos de que todos tenham feito uma prova excepcional neste último fim de semana e meu desejo de que possam ter o merecido descanso, porque o ano foi duríssimo para quem realmente se dedicou.

Abraços a todos,

Professor Estéfani Martins

Redação - Proposta 2016V4 - Cultura brasileira (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia com atenção os textos abaixo:

Texto 01.
A Crowley, empresa que monitora emissoras de rádio no Brasil, divulgou a lista das 100 músicas mais tocadas em todo o país. Assim como nos dois anos anteriores, o sertanejo domina a lista – o primeiro “não-sertanejo” do ranking é Ed Sheeran, que ficou em 16º lugar com sua “Thinking Out Loud”. Para chegar a essa lista, a Crowley registrou as músicas tocadas em quase 300 rádios espalhadas por todas as regiões do país do dia 01/01 até 31/12 de 2015. Semanalmente, é desse trabalho de monitoramento que sai o Brasil Hot 100. Veja a lista completa abaixo:
1 ESCREVE AÍ - LUAN SANTANA
2 SUÍTE 14 - HENRIQUE & DIEGO Part.MC GUIME
3 MUDANDO DE ASSUNTO - HENRIQUE & JULIANO
4 10 MINUTOS LONGE DE VOCÊ - VICTOR & LEO Part. HENRIQUE & JULIANO
5 AGORA (AHORA) - BRUNO & MARRONE
6 SAPEQUINHA - EDUARDO COSTA
7 AQUELE 1 % - MARCOS & BELUTTI Part. WESLEY SAFADÃO
8 ISSO CÊ NUM CONTA - BRUNO & MARRONE
9 FARRA, PINGA E FOGUETE - BRUNO & BARRETTO
10 VAI VENDO - LUCAS LUCCO
11 BEM FEITO - THAEME & THIAGO
12 HOJE EU TÔ TERRÍVEL - CRISTIANO ARAUJO
13 TOCA UM JOÃO MINEIRO E MARCIANO - JADS & JADSON
14 O DEFENSOR - ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
15 SENHA DO CELULAR - HENRIQUE & DIEGO
16 THINKING OUT LOUD - ED SHEERAN
17 OS ANJOS CANTAM - JORGE & MATEUS
18 QUANDO DEUS QUER - LUCAS LUCCO
19 QUE SORTE A NOSSA - MATHEUS & KAUAN
20 VOCÊ MENTE - ZE FELIPE

Texto 02.
“Desigualdades no acesso à produção cultural:

Entretenimento: a minoria dos brasileiros frequenta cinema uma vez no ano. Quase todos os brasileiros nunca frequentaram museus ou jamais frequentaram alguma exposição de arte. Mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora muitos saiam para dançar. Grande parte dos municípios não possui salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso.
Livros e Bibliotecas: o brasileiro praticamente não tem o hábito de leitura. A maioria dos livros estão concentrados nas mãos de muito poucos. O preço médio do livro de leitura é muito elevado quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Muitos municípios brasileiros não têm biblioteca, a maioria destes se localiza no Nordeste, e apenas dois no Sudeste.
Acesso à Internet: uma grande porcentagem de brasileiros não possui computador em casa, destes, a maioria não tem qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).
Profissionais da Cultura: a metade da população ocupada na área de cultura não têm carteira assinada ou trabalha por conta própria. (Fonte: Ministério da Cultura – IBGE - IPEA).”

Texto 03.
Hábitos culturais dos brasileiros

92,5 % não costumam ir a exposições de arte.
91,2% não vão a espetáculos de dança.
88,6% não frequentam o teatro.
80,6% não vão a shows.
73,7% não vão ao cinema.
70,1% não leem livro.

Fonte: Fecomercio-RJ (2015).

Situação 2016V4-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação a respeito dos paradoxos da relação dos brasileiros com a sua própria cultura.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V4-B – Outros gêneros textuais – notícia (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma notícia sobre os hábitos culturais dos brasileiros com os principais dados dos textos motivadores.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V4-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para um político de sua preferência com ideias para estimular os brasileiros a ir ao cinema para ver filmes nacionais.

Situação 2016V4-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião a respeito das causas e das consequências dos hábitos culturais dos brasileiros.

Situação 2016V4-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial a respeito dos hábitos dos brasileiros quando escutam músicas em rádios e serviços de “streaming”.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2016V4-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “o acesso à cultura brasileira no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Redação - Proposta 2016V3 - Suicídio (UFU, Enem e demais vestibulares.)

Leia com atenção os textos abaixo:

 

Texto 01.

Suicídio
A palavra suicídio (etimologicamente sui = si mesmo; -caedes = ação de matar) foi utilizada pela primeira vez por Desfontaines, em 1737 e significa morte intencional auto-inflingida, isto é, quando a pessoa, por desejo de escapar de uma situação de sofrimento intenso, decide tirar sua própria vida.
De acordo com dados atuais da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3.000 pessoas por dia cometem suicídio no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Estima-se que para cada pessoa que consegue se suicidar, 20 ou mais tentam sem sucesso e que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.
O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento. Cada suicídio ou tentativa provoca uma devastação emocional entre parentes e amigos, causando um impacto que pode perdurar por muitos anos.

Probabilidades
Através da observação dos casos de suicídios, pode-se constatar que há certos fatores que estão relacionados a uma maior ou menor probabilidade de cometer o suicídio. Por exemplo, as mulheres tentam o suicídio 4 vezes mais que os homens, mas os homens o cometem (isto é, morrem devido a tentativa) 3 vezes mais do que as mulheres. Isso se explica pelo fato de os homens utilizarem métodos mais agressivos e potencialmente letais nas tentativas, tais como armas de fogo ou enforcamento, ao passo que as mulheres tentam suicídio com métodos menos agressivos e assim com maior chance de serem ineficazes, como tomar remédios ou venenos.
Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, drogadição, depressão e esquizofrenia, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio. Além disso, uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente tem maior risco de cometê-lo.
A idade também está relacionada às taxas de suicídio, sendo que a maioria dos suicídios ocorre na faixa dos 15 aos 44 anos. Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, drogadição, depressão e esquizofrenia, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio. Além disso, uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente tem maior risco de cometê-lo. (...)

Fonte: Suicídio | ABC da Saúde

 

Texto 02.

Armas: nova lei evitaria suicídio


Psiquiatras americanos fizeram um apelo pela restrição ao acesso a armas de fogo como medida preventiva para reduzir o número de suicídios nos Estados Unidos, em estudo publicado em uma das principais revistas médicas do país.
O suicídio é a segunda maior causa de morte entre americanos com menos de 40 anos, e mais da metade das pessoas que tiram a própria vida no país o fazem usando armas de fogo, explica Matthew Miller, professor de políticas de saúde da Universidade de Harvard, co-autor do artigo publicado na edição de setembro do New England Journal of Medicine.
As estatísticas indicam que entre 33% e 80% de todas as tentativas de suicídio são impulsivas, com menos de cinco minutos entre a decisão e o ato em 24% dos casos, e menos de uma hora em 70% deles. Impedir suicidas de ter fácil acesso a uma arma de fogo durante um momento de crise é crucial para salvar vidas, insistem os médicos.
"O fato de que mais de 90% das pessoas que sobrevivem a uma tentativa de suicídio não repetem o gesto mostra o caráter passageiro e breve da maioria das crises suicidas", destaca o estudo. "Uma tentativa de suicídio com arma de fogo, no entanto, raramente dá uma segunda chance".
Por outro lado, overdoses de soníferos e outros medicamentos, ou o ato de cortar os pulsos (dois procedimentos que respondem por mais de 90% de todas as tentativas de suicídio) são bem menos fatais em comparação às armas de fogo no momento de tirar a própria vida, afirmam os pesquisadores.
"O melhor meio de reduzir as chances de sucesso de uma tentativa de suicídio é retirar as armas de fogo de dentro de casa", diz Miller. Os EUA têm o maior índice de armas de fogo por habitante. A segunda emenda da Constituição americana garante o direito individual de possuir uma arma.

Texto 03.
Resultado de imagem para suicídio no mundo

Texto 04.
“O câncer, a AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) há duas ou três décadas eram rodeadas de tabus e viam o número de suas vítimas aumentando a olhos nus. Foi necessário o esforço coletivo, liderado por pessoas corajosas e organizações engajadas, para quebrar esses tabus, falando sobre o assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção para reverter esse cenário.
Um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas é o suicídio. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas.
A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta.
Mas como buscar ajuda se sequer a pessoa sabe que ela pode ser ajudada e que o que ela passa naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou parente se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada?”

Situação 2016V3-A - Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma dissertação sobre as principais causas para a negligência e despreocupação da maioria das pessoas com o suicídio, apesar de ser uma causa de morte muito comum no Brasil.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2016V3-B – Outros gêneros textuais – manifesto (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva um manifesto a ser publicado em uma rede social em que você conclame as pessoas a participar mais ativamente do Setembro Amarelo de 2017.

Instruções gerais:
1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido, informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a correção às exigências do concurso escolhido.

Situação 2016V3-C - Carta argumentativa (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para uma autoridade de saúde pública que você julgar pertinente a fim de discutir a necessidade de políticas de saúde pública para combater a quantidade expressiva de jovens suicidas no Brasil.

Situação 2016V3-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo de opinião a respeito dos desdobramentos do suicídio, especialmente para a família e amigos do suicida.

Situação 2016V3-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial a respeito das questões universais a respeito do suicídio em contraponto com as típicas do Brasil.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2016V3-F - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “a epidemia de suicídio no Brasil e suas consequências”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.