Observação importante: esta proposta tem o objetivo de atender à demanda de alunos e internautas por assuntos mais complexos e mesmo subjetivos para motivar a criação de seus textos.
Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
“De forma mais corriqueira e vultosa para se fazer notar,
o preconceito e a elitização cultural parecem estar se arraigando cada vez mais
fundo no âmago da juventude brasileira, não se fazendo necessário ampliar a
busca para além dos círculos sociais mais diminutos.
É comum despender esforço para se fazer parte de um
grupo, estar junto de nossos pares e similares, porém como se determina uma
afinidade?
Compartilhar gostos musicais, artísticos, ideologias e
opiniões tem sido o caminho mais curto para a harmonia das relações sociais,
onde os semelhantes regozijam-se com a companhia alheia que lhe é conveniente e
tendem a retaliar o que lhes são estranhos ou antagônicos. Seja na dicotomia
simplória de Capitalismo x Socialismo, no embate histórico entre as diferentes
correntes literárias ou até mesmo na definição de preferência musical, os grupos
contrários se digladiam e reclamam uma superioridade sem retórica lógica, ou
seja, fugaz e egocêntrica.
O próprio conceito de superioridade é erroneamente
repetido nas conversas de bar, nas redes sociais ou no próprio ambiente
acadêmico, dando margem para uma meritocracia cultural que serve apenas de
atalho elitizador para a falta de concordância entre os diferentes setores da
sociedade, se não, vejamos: é comum ter-se que a MPB com melodia bem trabalhada
e com letra politizada é imensamente mais apropriada ao ouvido do que o
sertanejo universitário que invoca as baladas de final de semana e a bebedeira
desenfreada. Por quê? Se pensarmos que a música - como meio de entretenimento -
é capaz de agradar tanto aos fãs de Geraldo Vandré como os de Michel Teló, denegrir
uma em função da outra é, por si só, em vão.”
Texto 02.
Texto 03.
“Você não tem
problemas ao dizer que gosta de música brega? Não sente o patrulhamento?
Vou te contar um prazer secreto, agora explícito, porque
eu estou te contando. Eu adoro dizer que gosto disso (música brega). Sinto um
preconceito muito grande por parte da imprensa, da crítica, com relação a isso.
E gosto de artistas que valorizam essa música. O Caetano faz isso, o próprio
Catatau.
Mas é só na
imprensa que acontece isso? Você chega a uma reunião com atores e diretores de
cinema que Reginaldo Rossi é...
É do c... Reginaldo Rossi é demais. Vou mandar fazer uma
camisa com isso (risos). Eu sinto mais preconceito mesmo por parte da imprensa.
Quando fui fazer Hamlet, as críticas diziam que a plateia não entendia nada.
Isso me dá agonia, essa elitização do gosto. Não gosto de fazer nada cabeça,
inacessível, faço para a galera. E isso não significa baratear o meu trabalho.
O disco mesmo da banda Sua Mãe vai ser muito criticado.”
Texto 04.
“Na tarde desta segunda-feira (29), Zeca Camargo
participou do "Vídeo Show" e falou sobre as críticas que sofreu por
conta de uma crônica exibida na Globo News sobre a morte de Cristiano Araújo.
Este foi o retorno de Zeca à atração que deixou em abril,
após uma nova reformulação que colocou Otaviano Costa e Mônica Iozzi na
apresentação ao vivo.
O jornalista estava ao lado de seus colegas do novo
programa "É de Casa" - Patrícia Poeta, Cissa Guimarães, Ana Furtado,
Tiago Leifert e André Marques -, que estreia em agosto nas manhãs de sábado.
Então, Zeca afirmou: "Escrevi um comentário na Globo
News sobre essa cobertura e acabei sendo mal interpretado por alguns fãs.
Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração pelo 'Cristiano Ronaldo',
que não está mais com a gente. Gostaria de me desculpar com quem talvez tenha
entendido mal esse texto", errando o nome do cantor, a exemplo do que já
havia acontecido com Fátima Bernardes.
Entenda
Na noite deste domingo (28), Zeca Camargo fez uma crônica
no "Jornal das Dez", da Globo News, falando sobre a comoção e a morte
de Cristiano Araújo.
No texto, ele afirmou que a tristeza pela morte do
sertanejo é questionável, já que ele era "ao mesmo tempo tão famoso e tão
desconhecido". Ao longo do texto, o apresentador comentou que "fãs e
pessoas que não faziam ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o
abraço coletivo, já que funerais públicos tem algo purificador". Ele citou
grandes exemplos como Ayrton Senna, Mamonas Assassinas e Michael Jackson.
"Mas Cristiano Araújo?", questionou.
Em determinado momento, Zeca chega a comparar os novos
ídolos sertanejos à "modinha" dos livros de colorir para adultos. Ou
seja, "são fenômenos que empobrecem a cultura brasileira".
O jornalista finaliza a crônica dizendo que o Brasil
"precisa de novos heróis" e de "ídolos de verdade". Ele
alega que os "verdadeiros artistas", como Cazuza e Michael Jackson,
estes sim merecem ser exaltados e fazem falta no cenário musical.
Zeca Camargo foi duramente criticado por milhares de
internautas e artistas da música sertaneja, como Munhoz & Mariano, Henrique
& Juliano, Eduardo Costa e Sorocaba.”
Situação 2015Esp1-A
- Dissertação (USP, Unesp, Uniube, etc.)
Faça uma
dissertação acerca das razões para, mesmo sendo extremamente populares,
determinados gostos associados à música sertaneja, ao funk carioca, à culinária
popular, à cultura indígena ou afro-brasileira, etc., continuarem sendo
duramente criticados ou ignorados por diversos setores e indivíduos da
sociedade brasileira.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação 2015Esp1-B
– Outros gêneros textuais – Resenha crítica (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma resenha
crítica a respeito de um disco, um filme, uma novela, etc., de origem
brasileira e de sua preferência.
Instruções
gerais:
1. Se for o caso
do gênero textual em questão, dê um título para sua redação. Esse título deverá
deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: José ou Josefa. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
6. Quanto ao
número mínimo e máximo de linhas e de acordo com o vestibular pretendido,
informe qual o vestibular que você irá prestar para que possamos adequar a
correção às exigências do concurso escolhido.
Situação 2015Esp1-C - Carta argumentativa (UFU,
Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o ministro da
cultura a fim de solicitar a ele medidas para combater o preconceito cultural
no Brasil.
Situação 2015Esp1-D – Artigo de opinião (UFU, Unicamp,
UEL, etc.)
Redija um artigo de opinião sobre as relações entre os
seguintes conceitos: preconceito, periferia e identidade nacional.
Situação 2015Esp1-E – Editorial (UFU, Unicamp, UEL,
etc.)
Faça um editorial sobre os efeitos do paradoxo produzido
pela coexistência de preconceito
cultural com a cultura de massas no Brasil.
Instruções UFU:
1. Após a
escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta
e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25
e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se
você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
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