domingo, 7 de junho de 2015

Redação - Proposta 2015-31 - poder paralelo

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“Na segunda metade da década passada, o aparecimento das primeiras milícias no Rio parecia um fenômeno tópico: em Rio das Pedras, entre Jacarepaguá e a Barra da Tijuca, berço desse tipo de organização criminosa, um grupo paramilitar, com maioria de integrantes arregimentada na banda podre das polícias fluminenses, oferecia “proteção” aos moradores, apresentando-se como uma força em contraposição ao domínio, pela violência, das quadrilhas de traficantes de drogas.
As milícias foram, desde sempre, uma indisfarçável substituição de modelo da criminalidade, só que com métodos distintos. Mas, o tempo mostrou, com objetivos idênticos aos dos traficantes: a subjugação de comunidades para a implantação de um poder paralelo ao Estado. Um traço comum a milícias e ao tráfico.
O avanço desse poder paralelo evidencia que o fenômeno não era pontual. Ao contrário, as milícias cresceram para além dos limites da capital. A série de reportagens da semana passada do GLOBO mostra que esses grupos já agem em 36 municípios fluminenses, num crescimento exponencial que tem um emblemático indicador: neste período, quase mil pessoas foram presas por ligação com as quadrilhas, mas mesmo o incremento das detenções em operações policiais não foi suficiente para inibir a multiplicação de milícias.
Os bandos exercem influência na vida de 620 mil pessoas — quase 10% da população da capital fluminense —, controlando não só a venda de “proteção” a moradores, mas o comércio de produtos de primeira necessidade, meios de transportes ditos alternativos e, um novo ramo no cardápio da criminalidade, a administração de conjuntos habitacionais. Um poder de fato, à semelhança do que é exercido por quadrilhas do tráfico de drogas, mantido pela intimidação física e assassinatos, que se estende por quase 370 localidades do estado, incluindo meia centena de bairros na capital. Tudo, menos um fenômeno localizado.”

Texto 02.

Texto 03.

Situação 2015-31A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “poder paralelo e crime organizado no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2015-31B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação sobre se é possível erradicar o crime organizado no Brasil.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.

3. Dê um título a sua redação.

Situação 2015-31C – Outros gêneros textuais – verbete (Outros vestibulares)
Escreve um verbete sobre o seguinte conceito: poder paralelo.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter até 15 linhas.

3. Dê um título a sua redação.

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