Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
“Em tempos pós-Snowden, a privacidade se tornou um assunto caro a usuários
da internet. Além da preocupação com o monitoramento de agências de
inteligência, estão as empresas de internet, tão conhecidas de todos nós, como
Google e Facebook. Mas afinal, quais dados são de fato armazenados por essas
empresas além daqueles que já entregamos de bandeja na hora de preencher um
cadastro?
Atualmente, Google e Facebook podem entrar em contato com, praticamente,
qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos
assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuros relacionamentos.
É possível impedir que ao menos parte desses dados sejam coletados ou
compartilhados com empresas terceiras que nem sabemos quais são?”
Texto 02.
“Mas quais são os reais riscos de privacidade com o Big
Data?
As fotos que você compartilha em uma rede social, os
e-mails que você troca, as pesquisas feitas em buscadores por exemplo, geram
dados sobre o seu perfil de usuário na Internet. Essas informações são captadas
por diversas empresas, muitas vezes sem o real consentimento dos usuários. A
área da saúde (testes clínicos, exames médicos, entre outros), Smart Grid e até
mesmo a Cloud Computing se beneficiam desses dados, por exemplo. Porém, eles
oferecem riscos de privacidade por trabalharem com informações que, na maioria
dos casos, não são anônimas.
Por exemplo, dados de relatórios médicos são vendidos
para empresas de análise criando o risco de serem usadas para rastrear a
identidade dos pacientes. Há um burburinho enorme com relação à medicina
personalizada, que promete drogas e terapias mais específicas para o problema
de cada indivíduo. A promessa é interessante para trazer melhorias à medicina,
mas a análise de dados se baseia na identificação pessoal em níveis celulares e
genéticos, o que pode trazer grandes riscos se usada inapropriadamente.
Outro exemplo interessante que pode trazer riscos para a
privacidade são as iniciativas de Smart Grid, projeto de Big Data que pretende
melhorar a eficiência da distribuição de energia para as casas e empresas
através da análise dos dados de consumo de energia. Com isso, é possível que o
Smart Grid preveja não só quanto e como usamos nossa energia, mas também
informações mais específicas como a hora em que tomamos banho, a hora em que
jantamos, quanto tempo gastamos em cada cômodo da casa, o que estamos fazendo e
até a hora em que vamos dormir, visto que a maioria das atividades feitas
dentro de casa são feitas com equipamentos eletrônicos.”
Fonte: http://blogbrasil.comstor.com/bid/305729/Os-riscos-do-Big-Data-e-a-invas-o-de-privacidade-nos-EUA
Texto 03.
“A privacidade é um direito fundamental de qualquer
cidadão, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948. Não é difícil imaginar por quê. Só
livre da constante fiscalização do Estado e dos poderosos o cidadão pode
exercer a liberdade de expressão e de organização, enunciadas em um texto ainda
mais antigo, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento
culminante da Revolução Francesa (1789) e que serviu de inspiração para a
publicação da ONU.
Antes mesmo da declaração francesa, leis de direitos
civis na Inglaterra do século 17 já proibiam a Coroa de interceptar cartas ou
invadir domicílios sem autorização judicial. Na época, o que se queria proibir
era a violação das casas por coletores de impostos. Garantir esse direito, em
última instância, é zelar pela democracia, à qual a privacidade está
intimamente ligada.
Nos últimos anos, o advento da internet ampliou a
liberdade de expressão e o acesso de direitos civis, como a cultura e a
educação, a tal ponto que a ONU declarou, em 2011, o acesso à rede como direito
fundamental do ser humano. Paralelamente, porém, a preocupação da comunidade
internacional com a garantia à privacidade na internet é crescente.”
Texto 04.
Texto 04.
Situação
2015-28A - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “privacidade e internet no
século XXI”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da
redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com
até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota
zero.
4. A redação que
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota
zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Situação
2015-28B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma
dissertação acerca da necessidade ou não de limites na gestão dos dados por
parte de empresas e do Estado que os internautas geram com sua atividade na
internet.
Situação
2015-28C – Outros gêneros textuais - manifesto (Outros vestibulares)
Faça um
manifesto sobre a importância da leitura para o desenvolvimento do Brasil.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
cu
ResponderExcluirque legal
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