Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 01.
Fonte: http://www.fundacaobunge.org.br/uploads/jornal_cidadania/online/jc_online01_infografico.jpg
Texto 02.
“Mais de 60% da população brasileira considera a leitura
uma fonte de conhecimento para a vida. É o que diz a pesquisa “Retratos da
Leitura no Brasil 3”, realizada em 2011 pelo Instituto Pró-Livro (IPL) e
divulgada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Porém, a mesma
investigação chegou à conclusão de que o índice de penetração de leitores pelo
País caiu em 5% desde o último levantamento, em 2007. Além disso, dados do
Ministério da Educação de dezembro de 2014 mostram que um em cada quatro
estudantes das redes públicas estaduais e municipais se encontra no nível mais
baixo de avaliação do português.”
Fonte: http://www5.usp.br/84357/especialistas-comentam-desafios-para-a-pratica-da-leitura-no-brasil/
Texto 03.
“Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), apenas 250 pessoas tiraram a nota máxima 1000 - enquanto 529.374
zeraram a redação. Os números, segundo especialistas, revelam fragilidade no
ensino e na formação de jovens que, cada vez menos, conseguem articular ideias
próprias. Faltam leitura e prática de escrita.
"É um número expressivo. Estamos falando de meio
milhão de jovens que tiraram zero. A maioria não conseguiu sequer se prender ao
tema. O nosso aluno do ensino médio é aquele que não consegue ler o tema
proposto, não está conseguindo escrever minimamente dentro do que foi
pedido", analisa o professor do Colégio JK, em Brasília, Marcelo Freire.
O balanço divulgado pelo Ministério da Educação mostra
que 217.339 zeraram a prova por fugir ao tema, esse foi o principal motivo para
a anulação. Para Freire, os números devem servir de alerta também para a outra
ponta. Dos quase 6,2 milhões que fizeram a prova, apenas 250 conseguiram a nota
máxima. Na edição anterior, em 2013, entre os 5 milhões que fizeram o exame,
481 obtiveram a nota 1000 e 106.742 zeraram.
Ele explica que o aluno nota máxima é o que entende os
critérios do Enem, que se prepara, mas não se trata "de um novo Machado de
Assis, de um superdotado. É bom aluno, que está preparado para falar sobre
qualquer tema. São poucos os que podem apresentar o que se espera do bom
aluno", diz.
O resultado pode, no entanto, servir para que haja uma
mudança no sistema de ensino, segundo Freire. O coordenador de Redação do
Colégio Sigma, Eli Guimarães, concorda que as escolas passarão a dar mais valor
à produção textual. Ele defende que não apenas a disciplina de português, mas
todas as disciplinas trabalhem a leitura de vários gêneros textuais. "O
texto, seja ele qual for, verbal e não verbal, tem que ser o elemento central
no processo de ensino e aprendizagem", diz.
Segundo Guimarães, para escrever bem, é preciso praticar.
Os alunos devem escrever e ter os textos corrigidos. "Não podemos deixar o
problema textual na leitura, mas na escritura. Precisamos de uma correção
orientada. Os alunos devem produzir textos regularmente e esses textos devem
ser corrigidos de forma adequada. Não adianta escrever 20 redações sem que elas
sejam corrigidas", defende.
Para o CEO (sigla, em inglês, de Chief Executive Officer
- diretor executivo, em português) da Rede Educacional Alub, Alexandre Crispi,
além do ensino, o contexto em que o jovem está inserido hoje também causa
impacto na produção textual. O jovem
está bastante conectado na internet, o acesso à infomação é grande. A leitura,
no entanto, é mais superficial e voltada para interesses específicos. Redes
sociais, whatsapp também influenciam a escrita. Não é incomum, segundo ele, que
os alunos abreviem palavras ou deixem de usar conectivos.
Praticar foi o que ajudou a estudante Victória Maria Luz
Borges a conseguir a nota 1000. Este foi o terceiro Enem da estudante, que quer
cursar medicina em uma universidade federal. No Colégio Lerote, em Teresina,
ela diz que a redação era muito incentivada. Toda semana produzia um texto.
"Acho que o segredo é ter muito foco, ler muito, praticar. A leitura tem
que ser associada à escrita. É preciso também, antes de tudo, compreender os
critérios do Enem para colocar em prática. Assim consegue-se escrever sobre
qualquer tema que venha".”
Texto 04.
Situação
2015-26A - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “a promoção da leitura no
Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da
redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com
até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota
zero.
4. A redação que
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá
nota zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Situação
2015-26B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma
dissertação sobre as consequências do que é sugerido na charge abaixo:
Situação
2015-26C – Outros gêneros textuais - manifesto (Outros vestibulares)
Faça um
manifesto sobre a importância da leitura para o desenvolvimento do Brasil.
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
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