domingo, 26 de abril de 2015

Redação - Proposta 2015-22 - relações de trabalho - Lei da terceirização

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“Se há um tema que está sempre presente nos debates atuais, junto com a destruição ambiental, esse tema é o do trabalho e seu corolário, o desemprego. Isso porque também não há nenhum país que, em alguma medida, não esteja vivenciando o desmoronamento do trabalho.
Em plena eclosão da mais recente crise financeira, estamos constatando a corrosão do trabalho contratado, a erosão do emprego regulamentado, que foi dominante no século 20 e que está sendo substituído pelas diversas formas alternativas de trabalho e subtrabalho, de que são exemplo o “empreendedorismo”, o “trabalho voluntário”, o “cooperativismo”, modalidades que frequentemente “substituem” o trabalho formal, gerando novos e velhos mecanismos de intensificação e mesmo autoexploração do trabalho.
Os modos de precarização do trabalho, o avanço tendencial da informalidade, o desemprego dos imigrantes, tudo isso acentua o tamanho da tragédia social em que estamos envolvidos. O emprego assalariado formal, modalidade de trabalho dominante no capitalismo da era taylorista e fordista, que magistralmente Chaplin satirizou em Tempos modernos, está se exaurindo e sendo substituído por formas de trabalho que em alguns casos se assemelham às da fase que marcou o início da Revolução Industrial. Senão, como explicar, em pleno século 21, as jornadas de trabalho que, em São Paulo, chegam a 17 horas por dia? Tudo isso nos obriga a refletir: que trabalho queremos, de que trabalho necessitamos?”

Texto 02.
“Crescimento das mulheres empregadas, aumento da informalidade e de pessoas que trabalham em casa, queda do número de trabalhadores na indústria, informatização dos locais de trabalho e dificuldades de entrada no mercado de trabalho dos que buscam o primeiro emprego e daqueles fortemente especializados, com idade próxima aos 40 anos. Essas são as principais transformações no mundo do trabalho no século XXI, segundo professores da Universidade de Brasília.
Para o professor Mário César Ferreira, do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, uma das mais importantes mudanças está na dificuldade dos jovens em ingressar no mercado de trabalho. “As empresas buscam pessoas com experiência e isso fecha as portas”, disse Ferreira. Por outro lado, os profissionais mais velhos, com idade próxima aos 40 anos, enfrentam dificuldades para se manterem em seus empregos quando são muito altamente especializados. “Aquele perfil de trabalhador especialsta em apenas um campo não fica no emprego. A procura agora é por profissionais que tenham muiltiqualificações, lavem, passem e cozinhem”, defende o professor.
Para Rejane Pitanga, presidente da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT/DF), isso acontece em consequência dos avanços da tecnologia. “As pessoas precisam se apropriar das novas tecnologias e esse é o principal desafio para as empresas, os sindicatos e os profissionais”, afirma. Rejane dá alguns exemplos práticos. “Essa apropriação passa pelos porteiros que precisam diariamente mexer com interfones e câmeras de segurança, pelas empregadas domésticas que operam microondas, máquinas de lavar e outros aparelhos cada vez mais modernos”, completa Rejane.
A redução de trabalhadores na indústria é um dos reflexos das apuradas tecnologias do século XXI. “Máquinas tomaram postos de trabalho e os trabalhadores que sobreviveram ao corte precisam frequentemente aprender a lidar com as novidades”, explica Mário César Ferreira. Outro reflexo é o aumento de trabalhadores que produzem em casa e acabam sem uma carga horária definida. “Se você ligar para esse profissional no domingo, ele te atende. As pessoas acabam trabalhando o dia inteiro, à noite e muitos prolongam para a madrugada. O trabalho não trouxe a liberdade”, avalia Roberto Gonzalez, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
CRISE ECONÔMICA – “Esse é um 1º de maio sombrio porque toda a crise recai sobre o trabalho”, sustenta o professor Sadi Dal Rosso, do Departamento de Sociologia. Para ele, o Brasil ainda caminha para se reerguer da crise econômica de 2008. “Cerca de 2 milhões de pessoas ficaram sem emprego. O Brasil recuperou até agora 1 milhão dos postos de trabalho”, disse.
Segundo Sadi, a crise gerou uma redistribuição de tarefas e isso intensificou o trabalho daqueles que não foram demitidos. Como resultado as demandas por horas extras subiram e a cobrança pela rapidez na produção também.
O professor Mário César Ferreira acredita que essas transformações afetaram diretamente na produção com erros frequentes, retrabalho e queda na produtividade. “As pessoas acabam desmotivadas e cansadas. Muitas vezes com o corpo presente e o espírito fora do ambiente de trabalho.”
ORIGEM - O Dia do Trabalhador é uma data marcada por manifestações por melhores condições de trabalho. Em 1º de maio de 1886, as ruas de Chicago, nos Estados Unidos, foram tomadas por milhares de trabalhadores. A partir desse dia, eles iniciaram uma greve que durou um mês. Durante o ano, mais de cinco mil greves aconteceram na cidade, que era o principal pólo industrial americano. A luta dos trabalhadores naquela época consistia principalmente na redução da carga horária de 48 horas semanais para 44.
Hoje, 124 anos depois, a luta dos trabalhadores brasileiros é por uma nova diminuição da jornada de trabalho - de 44 horas para 40 - sem redução de salários. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 231/1995) está no Plenário da Câmara dos Deputados e não tem data prevista para votação.”

Texto 03.


Situação 2015-22A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “trabalho e direitos humanos no século XXI”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2015-22B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação em que você faça um panorama sobre a terceirização do trabalho no século XXI.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2015-22C – Outros gêneros textuais – carta pessoal (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma carta para um amigo a fim de convencê-lo a tornar-se seu sócio em algum negócio de sua escolha. Ele deve pedir demissão de seu atual emprego para empreender junto com você.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2015-22D - Carta argumentativa (Uniube, UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o presidente da Câmara com o intuito de se posicionar a respeito da Lei da Terceirização do trabalho no Brasil.

Situação 2015-22E – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Redija um artigo de opinião sobre os impactos, se aprovada, da Lei da Terceirização do trabalho no Brasil.

Situação 2015-22F – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre os principais desafios das relações de trabalho no Brasil do século XXI.

Instruções:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura faça estritamente o que estiver informado na prova ou no caderno do candidato, no caso desta proposta passe um traço (Uniube) ou deixe sem assinatura.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.

Instruções Uniube:
1. No lugar da assinatura, coloque um traço.


Redação - Proposta 2015-21 - indiferença-humanidade

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.

Texto 02.
“Em 1915, o Governo otomano ordenou a deportação dos armênios, uma comunidade cristã, para os desertos da Síria. Na perseguição que se seguiu, quase um milhão de pessoas morreram.
Na manhã desta sexta-feira, 100 anos depois do início do genocídio, umas 500 pessoas se reuniram em frente ao Museu de Arte Islâmica de Istambul, na Turquia, com flores e retratos das vítimas armênias. Este edifício, situado no centro do distrito turístico de Sultanahmet, tinha uma função muito mais sinistra naquela época: nele foram presos 250 intelectuais e líderes da comunidade armênia de Istambul, antes de ser enviados a prisões do interior de Anatólia (território que corresponde a dois terços da parte asiática da Turquia moderna, e onde está situada a capital Ancara), onde a maioria foi assassinada. Com este ato, se iniciou um período de deportações, massacres e perseguições que terminou com a vida de um milhão de armênios e fez com que a comunidade cristã do atual território da Turquia praticamente desaparecesse.
Apesar de que o Governo turco se nega a caracterizar estes fatos como genocídio, o ato em frente ao museu exigiu o "reconhecimento do genocídio, pedido de perdão oficial e reparação às vítimas". "Somos os netos de seus responsáveis e, enquanto nos permanecemos calados, continuamos a ser cúmplices", afirmou Eren Keskin, advogada e vice-presidenta da Associação de Direitos Humanos da Turquia, uma das organizadoras do protesto no qual estiveram presentes grupos da diáspora armênia, descendentes dos deportados, armênios que chegaram da França, Estados Unidos ou Armênia, sobreviventes de outros genocídios como o de Ruanda e do Holocausto judeu, além de grupos antirracistas europeus.
Estava previsto que milhares de armênios e turcos se concentrem na praça de Taksim de Istambul esta tarde para, juntos, recordar as vítimas do Mets Yeghern, ou Grande Calamidade, como se denomina em armênio este período.”

Texto 03.
“A revista satírica francesa de esquerda Charlie Hebdo, alvo nesta quarta-feira 7 de um atentado devastador com armas automáticas, reivindicava seu lado provocante e era alvo constante de ameaças desde que publicou em 2006 uma série de charges de Maomé que indignaram o mundo islâmico.
Após a publicação das controversas caricaturas do profeta, inicialmente divulgadas pela revista dinamarquesa Jyllands-Posten, a redação da Charlie Hebdo vivia em estado de alerta.
"Havia ameaças permanentes desde a publicação das caricaturas de Maomé", declarou o advogado da revista, Richard Malka, após o ataque desta quarta-feira por desconhecidos que abriram fogo com armas automáticas e que custou a vida de várias das figuras mais famosas da redação, incluindo Cabu, Charb, Wolinski e Tignous.
"Vivíamos há oito anos sob ameaças, estávamos protegidos, mas não há nada que possa ser feito contra bárbaros que invadem com kalachnikovs", acrescentou o advogado. "É uma revista que apenas defendeu a liberdade de expressão, ou simplesmente a liberdade", disse.
A última edição da revista, lançada nesta quarta-feira, inclui na capa uma caricatura do escritor Michel Houllebecq, autor do polêmico livro "Submissão" publicado neste mesmo dia e que imagina uma França islamizada.
"Em 2015 perco meus dentes, em 2023 faço o Ramadã", afirma a caricatura do escritor na capa da Charlie Hebdo, cujos números se esgotaram nas bancas logo depois do atentado que deixou a França em estado de comoção. Outro desenho mostra o cartunista dizendo: "Em 2036, o Estado Islâmico entrará na Europa".
Após a divulgação em 2011 de uma edição que fazia piada com a sharia, ou lei islâmica, um atentado com coquetéis molotov incendiou parte da sede da revista no distrito 11 do leste de Paris.”

Texto 04.
Mais de 1.750 imigrantes morreram no Mediterrâneo ao longo de 2015
Número é 30 vezes maior que o registrado no mesmo período em 2014.
Organização Internacional para as Migrações teme 30 mil mortos em 2015.
Da France Presse

Mais de 1.750 imigrantes perderam a vida no Mediterrâneo no correr do ano, um número 30 vezes maior que no mesmo período de 2014, assinalou em Genebra a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
"Com a mais recente contagem, a OIM calcula que o número de mortos desde o início de 2015 é atualmente 30 vezes superior ao de 2014 nesse mesmo período, quando foram assinalados 56 mortes de imigrantes no Mediterrâneo", declarou o porta-voz da OIM, Joel Millman, em Genebra.
"A OIM teme que o total de 3.279 mortes de imigrantes em 2014 seja superado este ano em algumas semanas, e possa alcançar os 30 mil até o final do ano, se nos basearmos no balanço atual", acresentou.
O porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, declarou, por sua parte, que o naufrágio do barco no domingo frente ao liberal da Líbia no qual 800 pessoas morreram é "o incidente mais mortífero no Mediterrâneo já registrado".
Segundo Edwards, apenas no mês de abril, foram 1.300 mortos, o que estabelece um trágico recorde de mortes.

Situação 2015-21A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “desigualdade e indiferença na contemporaneidade”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2015-21B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação sobre as causas e as consequências da seletividade da maioria das pessoas em relação aos dramas e as dores do outro ou mesmo de povos inteiros.

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2015-C – Outros gêneros textuais - relato (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um relato a respeito da forma como um africano potencialmente sente e percebe a diferença de tratamento em grande parte do mundo para os mortos em tragédias na África e na Europa.

Instruções UFU:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.
7. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação 2015-21D - Carta argumentativa (Uniube, UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para algum presidente influente de um país membro da Comunidade Europeia em que você proponha medidas para evitar a tragédia humanitária que tem ocorrido no Mediterrâneo em especial no ano de 2015.

Situação 2015-21E – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Redija um artigo de opinião sobre a forma distinta com que são tratados os africanos pela comunidade internacional, especialmente a europeia.

Situação 2015-21F – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre a repercussão das mortes no Jornal Charlie Hebdo e de africanos em massacres na Nigéria e Quênia impetrados por fundamentalistas.

Instruções:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura faça estritamente o que estiver informado na prova ou no caderno do candidato, no caso desta proposta passe um traço (Uniube) ou deixe sem assinatura.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.

Instruções Uniube:
1. No lugar da assinatura, coloque um traço.


Atualidades - Coletânea de textos 2015-11

Caras e caros,

Bom dia. Eis os textos para serem lidos nesta semana. 







Indicação 01.

Indicação 02.
Foto-Libertacao-Escravo
Nota: foto capturada em 1907, por Able Seaman Joseph Chidwick. Eis uma raríssima imagem de um escravo sendo liberto por um marinheiro da Marinha Real Britânica, a bordo no navio HMS Sphinx, que atuou no combate ao tráfico negreiro ao largo da costa Leste africana de Zanzibar e Moçambique. Nesse mesmo dia foram capturados, em terra, dois traficantes árabes de escravos, que abandonaram o navio ao ver a Marinha Real Britânica. África. 

Abraços,

Professor Estéfani Martins

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cancelamento - Laboratório de redação - unidade Princesa Isabel

Caras e caros alunos,

Hoje não haverá laboratório de redação na unidade Princesa Isabel às 13:50, em virtude de uma laringite aguda que me acometeu. Peço desculpas, pois pensei que poderia participar dessa atividade,  mas infelizmente estou sem voz e com muita dor na garganta. A atividade será reposta e, na próxima quarta, no mesmo horário de sempre, teremos a atividade normalmente.

Abraço e desculpas a todos,

Estéfani

segunda-feira, 13 de abril de 2015

ATA - Módulo 4 - Gêneros musicais brasileiros - Música caipira/moda de viola/sertaneja/pop sertanejo


Música Caipira (do campo para o campo)
Contexto período de mais intensa atividade: início do século XX até a década de 1940; pioneiros: turma caipira de Cornélio Pires e da Victor (RCA-Victor); temas rurais, cotidianos, religiosos e ingênuos; falar caipira; acústica; centrada na viola; certo equilíbrio entre e 1ª e a 2ª voz; certo humor em alguns casos, até mesmo associados à auto-ironia; audiência quase predominantemente composta por moradores de zonas rurais e da periferia de cidades; ainda fortemente identificada com a ideia de algo inferior e pouco relevante esteticamente por parte da "intelectualidade" brasileira; etc.

- Mandi e Sorocabinha - "Amanhecer na roça"

- Mariano e Caçula - "Só cabocro brasileiro"

- Alvarenga e Ranchinnho - "Mizerave" (introdutores do humor)

- Raul Torres e Serrinha - "Adeus Campina da Serra"

- Cascatinha e Inhana - "Índia"



Moda de Viola (da cidade para o campo)
Contexto período de mais intensa atividade: da década de 1950 a de 1970; expressa pensamento conservador e continuísta; a 1º voz começa a ter mais destaque; temas da música caipira, além de novas inspirações associadas à vida na cidade, à cultura da estrada (caminhoneiros) e à saudade do campo, da infância, da casa, etc.; muito influenciada pelo cada vez mais intenso êxodo rural; instrumentação eletro-acústica; viola começa a perder a centralidade; outros instrumentos como acordeons, naipes de metais, etc., passam a ser usados; algumas duplas passam a ter influências de gêneros musicais mexicanos, bolivianos, paraguaios, etc.; frequentemente identificado com o brega ou com o cafona pelas camadas mais "intelectualizadas" da sociedade brasileira; etc.

- Tonico e Tinoco - "Chico Mineiro"

- Tião Carreiro e Pardinho - "A coisa ficou bonita"

- Tião carreiro e Pardinho - "Boi soberano"

- Liu e Leu - "Boiadeiro errante"

- Pedro Bento e Zé da estrada - "Cavalo baio" (pioneiros das influências mexicanas)

- Duduca e Dalvan - "Rastros na areia"

- Duduca e Dalvan - "Pirâmide do amor"

- Milionário e José Rico - "Estrada da vida"

- Milionário e José Rico - "De longe também se ama"

- Milionário e José Rico - "Minha paixão"



Música sertaneja (início da massificação)
Contexto período de mais intensa atividade: década de 1980; temas essencialmente urbanos e universais (traição, ciúme, etc.); ponto de vista machista; audiência urbana e rural, começa a alcançar todas as classes sociais; viola perde o protagonismo nas músicas; a 1º voz ganha destaque quase absoluto frente a 2ª voz; instrumentação muito assemelhada a da banda pop, em função do uso maciço de guitarra, baixo, bateria e teclados; etc.

- Chitãozinho e Xororó - "Fio de cabelo"

- Zezé di Camargo e Luciano - "É o amor"

- João Paulo e Daniel - "Malícia de mulher"

- Leandro e Leonardo - "Pense em mim"

- Chrystian e Ralf - Pocket show
https://www.youtube.com/watch?v=LXueTGYCDHM

Pop sertanejo (apoteose pop)
Contexto - período de mais intensa atividade: década de 1990 até a atualidade; música essencialmente urbana; estrutura de banda pop cristaliza-se; viola é praticamente banida das músicas; temas universais; elementos do country, do pop e do rock; hedonismo; audiência expressiva em todas as classes sociais; etc.

- Edson e Hudson - "Galera coração"

- Fernando e Sorocaba - "As mina pira"

- Luan Santana - "Meteoro da paixão"

- Michel Teló - "Ai seu eu te pego"

- Gustavo Lima - "Balada"

Outras indicações:
Reportagens exibidas no Globo Rural.



Aprofundamento:
A viola - história, resistência e transformação

Viola caipira

Cordas caipiras: a viola como instrumento de resistência




domingo, 12 de abril de 2015

Redação - Proposta 2015-20 - saúde pública

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“O carioca Marco Antonio de Carvalho-Filho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas, é uma daquelas figuras boas de conversa que cativam os alunos sem fazer força. Aos 40 anos, ele entende e fala a língua dos jovens. Nos últimos anos, Carvalho-Filho trabalha para reverter um fenômeno cruel detectado na Unicamp.
Os calouros de medicina escolhem a profissão movidos por sentimentos nobres (como entender o ser humano e aliviar o sofrimento), mas são deformados ao longo da experiência universitária. Para enfrentar o problema, o professor criou uma série de atividades baseadas em recursos das artes e da psicologia. O objetivo é desenvolver nos futuros médicos a chamada empatia – a capacidade de compreender o sentimento ou a reação de outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
No primeiro ano, Carvalho-Filho usa obras de arte e textos literários nas aulas. O quadro Udslidt (algo como “desgastado”, em dinamarquês), do pintor Hans Andersen Brendekilde (1857-1942) retrata uma mulher que chora a morte do pai num campo recém-arado por ele. É o pretexto para falar sobre a morte e os sentimentos relacionados a ela. “Discutimos a impotência e as fantasias de poder que o médico pode ter como mecanismo de defesa”, diz Carvalho-Filho. “Isso pode levá-lo a indicar tratamentos fúteis que apenas prejudicam os pacientes”.
Durante uma pesquisa acadêmica orientada por ele e realizada pelo médico Marcelo Schweller, alunos do quarto e do sexto anos foram convidados a atender pacientes fictícios, representados por atores profissionais de forma bastante realista. Os níveis de empatia antes e depois das atividades foram avaliados por meio de uma escala internacional de empatia médica. O desempenho dos alunos do quarto ano aumentou de 115 pontos para 121. Entre os do sexto ano, o crescimento foi de 117 pontos para 123. O trabalho, publicado na revista Academic Medicine, tem sido apresentado em vários congressos médicos internacionais.”

Texto 02.

Texto 03.
Saúde Pública
Por Antonio Gasparetto Junior

A Saúde Pública é viabilizada através da ação do Estado. O conceito clássico de Saúde Pública define o termo como a arte e a ciência de prevenir doenças, prolongar a vida, possibilitar a saúde e a eficiência física e mental através do esforço organizado da comunidade. Isto envolve uma série de medidas adequadas para o desenvolvimento de uma estrutura social capaz de proporcionar a todos os indivíduos de uma sociedade a condição de saúde necessária. Esta definição é utilizada também pela Organização Mundial de Saúde, o principal órgão internacional que visa a manutenção do bem-estar físico, psíquico e social.
A ação do Estado é central na promoção da Saúde Pública. É ele que a organiza de acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização do sistema de saúde. A Saúde Pública visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças, ou seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de investigações governamentais.
A Saúde Pública  no Brasil passa por personagens importantes como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, mas também por instituições de destaque como o Instituto Vital Brazil, Butantã ou Adolfo Lutz. Estas entidades de pesquisa e aprimoramento do combate às doenças são referenciais no que se refere à saúde no país. São, por outro lado, exemplos isolados de atividade competente e meritória da Saúde Pública brasileira. Já a grande máquina de atendimento populacional no combate e controle de doenças é chamada de SUS, Sistema Único de Saúde, e é alvo de várias críticas em função da precariedade dos serviços prestados, da escassez de mão-de-obra qualificada para atender a grande demanda populacional e da demora na solução de problemas por causa de uma grande sobrecarga burocrática.
Todavia, a Saúde Pública evoluiu muito no Brasil, historicamente. No período colonial, não havia qualquer medida de combate ou prevenção de doenças. Quando enfermo, recorria-se a crenças. Esse vazio de assistência medicinal só foi relativamente preenchido com a fundação das primeiras Santas Casas de Misericórdia. A situação só sugeriu o melhoramento com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, quando foram criadas as primeiras escolas de medicina do país. Porém foram as únicas medidas governamentais até a chegada da República. A capital do país, por exemplo, era desprovida de saneamento básico e fornecia condições para a disseminação para várias doenças. Os trabalhadores não possuíam qualquer amparo do governo federal no caso de doenças e acidentes, o que só foi conquistado após muitas manifestações e a ocorrências das grandes greves da década de 1910. Ainda assim, a atuação do Estado expandiu-se ligeiramente. Na década de 1920 foram criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensão e, na década de 1930, os Institutos de Aposentadoria a Pensão. Ambos atendiam apenas os trabalhadores urbanos e, mesmo assim, somente determinadas categorias. O crescimento das políticas públicas foi lento e o atendimento em grande medida à população só ocorreu em 1960, abrangendo as mais diversas categorias de trabalhadores urbanos. Os trabalhadores rurais, por sua vez, só foram contemplados três anos mais tarde, em 1963, na teoria. O período militar fez algumas melhorias no sistema de assistência pública de saúde, mas também abriu espaço para a atividade privada, o que causou a grande explosão dos convênios médicos no Brasil. Foi ao lado dos procurados planos médicos que a estrutura da Saúde Pública no país foi reformada, gerando o Sistema Único de Saúde que é vigente.
Fontes:
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/
http://www.rsp.fsp.usp.br/mensagem/pub/bemvindo.php?tipo=0

Texto 04.
“A saúde pública tem por objetivo, promover a melhoria e bem estar da saúde dos cidadãos. Segundo a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Art. 2, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Portando, proporcionar uma saúde de qualidade, são deveres do Governo do Estado, onde o mesmo libera verba para o Ministério da Saúde, que são utilizadas para melhoria de estrutura da saúde pública no Brasil, sendo ela investida em leitos, medicamentos, e hospitais públicos.
No Brasil, a o sistema de saúde pública é o conhecido SUS (Sistema Único de Saúde). Foi criado em 1988, e é responsável por prestar atendimento aos mais de 180 milhões de brasileiros. Por ser um sistema gratuito, há uma grande parte da população que depende exclusivamente desse sistema para receber atendimento.
O SUS oferece atendimento gratuito em qualquer posto de saúde, hospitais públicos, clínicas, e todos os outros estabelecimentos de saúde do governo. Além disso, o cidadão tem direito a medicamentos gratuitos, internações, transplantes e diversas outras coisas. Porém, como há uma grande demanda, tudo isso só é possível com agilidade, se o governo investir todas as verbas corretamente.”
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/51728/saude-publica-conceito##ixzz3X9PmRMtL

Situação 2015-20A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “o direito à saúde pública, gratuita e de qualidade no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2015-20B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação sobre a seguinte pergunta:

Saúde pública: uma problema sem solução?

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2015-20C – Carta pessoal (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta para um parente em que você defenda mudanças na vida dele a fim de que ele passe a ter práticas saudáveis que possam evitar o desenvolvimentos de doenças associadas a maus comportamentos.

Situação 2015-20D - Carta argumentativa (Uniube, UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o secretário de saúde de sua cidade em que você defenda mudanças profundas no conceito de atenção em saúde pública no Brasil.

Situação 2015-20E – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Redija um artigo de opinião a respeito da saúde pública no Brasil e sobre como ela pode ser melhorada.

Situação 2015-20F – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre novas formas de se pensar a saúde pública em que a prevenção, a consciência do indivíduo sobre a própria saúde e custos baixos sejam equacionados para melhorar a qualidade de vida da população.

Instruções:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura faça estritamente o que estiver informado na prova ou no caderno do candidato, no caso desta proposta passe um traço (Uniube) ou deixe sem assinatura.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.

Instruções Uniube:
1. No lugar da assinatura, coloque um traço.

Redação - Proposta 2015-19 - acesso à informação-direitos autorais-pirataria

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 01.
“Apesar de a pirataria ser duramente perseguida pelos grandes estúdios e fabricantes de software, ela possui um lado positivo que vai muito além de garantir acesso grátis a filmes e séries: o estímulo cultural em nações em desenvolvimento.
Um novo levantamento realizado pelo Instituto Africano de Governança revela que a pirataria aumentou as taxas de alfabetização nos países pesquisados, e colaborou com a difusão de conhecimento. Os dados foram colhidos entre os anos 2000 e 2010, em 11 nações africanas.
A pesquisa sustenta que países que aderem a leis rígidas de proteção a direitos autorais correm o risco de estrangular o fluxo de material didático e cultural, o que agrava ainda mais o problema dos baixos índices de alfabetização.
Outro estudo, concluído em agosto do ano passado, já indicava um efeito positivo da pirataria sobre a economia do conhecimento na África, representada principalmente pela distribuição ilegal de publicações científicas. A coincidência entre os dois resultados reforça o efeito causal entre a pirataria e o aumento nas taxas de alfabetização.
Para ilustrar esse cenário, o TorrentFreak publicou o relato de um funcionário das Nações Unidas no Quênia, que entrou em contato com a redação quando a página de e-books Library.nu foi tirada do ar por violação de direitos autorais: "Estou preocupado com a ação contra a library.nu. O site era particularmente útil para pessoas como eu, trabalhando em Nairóbi, uma cidade que não possui mais que quatro livrarias com nada além de bestsellers."
Por outro lado, o estudo do Instituto Africano de Governança não encontrou evidências de que as leis de copyright impeçam o desenvolvimento econômico per capita.”
Fonte: Instituto Africano de Governança e Desenvolvimento e TorrentFreak

Texto 02.

Texto 03.

Texto 04.

Texto 05.
“A noção de “liberdade de informação” foi reconhecida, inicialmente, pela ONU. Em 1946, durante sua primeira sessão, a Assembleia Geral da ONU adotou a Resolução 59(1) que afirmava: “A liberdade de informação constitui um direito humano fundamental e [ ] a pedra de toque de todas as liberdades a que se dedica a ONU”.10 Muito embora algumas das primeiras leis que garantiam um direito à informação sob o controle de órgãos públicos fossem chamadas de leis de liberdade de informação, o contexto deixa claro que o termo, tal como é usado na Resolução, referia-se, de forma geral, ao livre fluxo da informação na sociedade e não apenas à ideia de um direito de acesso à informação detida por órgãos públicos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1948,11 geralmente, é considerada a declaração primordial dos direitos humanos internacionais. Seu Artigo 19, que tem efeito vinculante e obriga todos os Estados como direito internacional consuetudinário,12 garante o direito a liberdade de expressão e informação nos seguintes termos: ‘Todos têm o direito a liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de expressar opiniões sem interferência e de buscar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e sem limitações de fronteiras.’”

Texto 06.
“Conhecimento é poder.”
(Francis Bacon)

Situação 2015-19A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “o direito ao acesso à informação no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Situação 2015-19B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação sobre a seguinte pergunta:

É possível conciliar o direito ao acesso à informação, as leis de direitos autorais e a viabilidade econômica da indústria cultural tradicional?

Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.

Situação 2015-19C – Outros gêneros textuais – Notícia (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma notícia com os dados presentes na coletânea e os que você julgar pertinentes a respeito do assunto do primeiro texto desta proposta de redação.

Situação 2015-19D - Carta argumentativa (Uniube, UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma carta argumentativa para o presidente da Câmara dos Deputados com solicitações de leis que garantam o livre acesso à informação por todas as pessoas no Brasil.

Situação 2015-19E – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Redija um artigo de opinião sobre o embate entre o livre acesso à informação e o direito autoral no Brasil.

Situação 2015-19F – Editorial (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um editorial sobre as principais dificuldades para o livre e democrático acesso à informação no Brasil.

Instruções:
1. Após a escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura faça estritamente o que estiver informado na prova ou no caderno do candidato, no caso desta proposta passe um traço (Uniube) ou deixe sem assinatura.
4. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os.
5. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25 e máximo de 30 linhas.

Instruções Uniube:
1. No lugar da assinatura, coloque um traço.