Caras e caros,
Eis os textos e as referências para esta semana. Tenham especial atenção aos textos sobre água e matriz energética que são os temas das redações desta semana. Boa leitura.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed755_imagem_do_brasil_e_piada_no_exterior
http://www.otempo.com.br/capa/mundo/%C3%A0s-v%C3%A9speras-da-copa-imagem-do-brasil-%C3%A9-positiva-no-exterior-1.862469
Indicação 01.

Nota: a obra “O beijo” de Gustav Klimt é uma cena de
forte e simbólica conotação sexual, muito representativo da fase dourada de
Klimt, que é sua mais conhecida série. Nele, o homem é definido pelas formas
retangulares e a mulher, pelas circulares, além disso há submissão no gesto da
mulher que, de joelhos, deixa ser abraçada pelo homem e controlada pelo homem,
que, num mesmo tempo, evoca a cumplicidade e harmonia de um casal e, por outro
lado, reforça os papeis tradicionais da mulher e do homem em sociedade. Esta é
uma das obras mais emblemáticas do século XX e uma das mais citadas por outros
artistas em trabalhos posteriores.
Indicação 03.
Nota: Em 1944, entre outras formas de punição e humilhação, mulheres francesas que se envolveram com soldados nazistas ou que colaboraram com a ocupação nazista da França de alguma forma, foram execradas e humilhadas publicamente. Na ocasião, tinham os cabelos cortados em público e depois "desfilavam" por ruas das cidades francesas quando eram humilhadas de variadas formas pela população.
Indicação 04.

Indicação 05.
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e
cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.
Breve análise da letra.
http://rollingstone.uol.com.br/edicao/37/noticia-3939#imagem0
Para ouvir o disco inteiro:
Abraços,
Professor Estéfani Martins
opera10@gmail.com
opera10@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário