Leia atentamente
os textos abaixo:
Texto 01.
“O principal
argumento contra os transgênicos defendido por ambientalistas, pequenos
agricultores, consumidores e por parte da comunidade científica é o de que eles
podem trazer riscos ainda desconhecidos para a saúde e para o meio ambiente.
Nesta edição, o Repórter Terra expõe os pontos de vista daqueles que se opõem à
comercialização imediata dos organismos geneticamente modificados (OGMs).
Não existe consenso no meio científico sobre a segurança dos OGMs. Enquanto
alguns defendem os benefícios desse avanço da ciência e sua aplicação imediata,
outros afirmam que são necessários estudos independentes de longo prazo para
definir as conseqüências de sua introdução na natureza e na alimentação humana.
Os motivos para o medo dos OGMs variam de acordo com o grupo social:
pequenos agricultores temem ficar dependentes das multinacionais que produzem
sementes e herbicidas. Entidades de defesa do consumidor e do cidadão querem
alimentos sadios e exigem o direito de saber quais são os produtos elaborados
com OGMs. Ambientalistas temem o efeito que eles podem ter sobre os
ecossistemas.”
Texto 02.
“Cientistas, produtores rurais e empresários do setor de biotecnologia
descartam os riscos dos organismos geneticamente modificados (OGMs) e enumeram
os potenciais benefícios para a saúde, o meio ambiente e a agricultura. Nesta edição,
o Repórter Terra apresenta os argumentos de quem aposta nos transgênicos para
melhorar as condições de vida e também a competitividade do agronegócio.
Se, por um lado, existem aqueles que denunciam os riscos associados aos
transgênicos, por outro, há os que atestam a segurança dos OGMs para a saúde e
para o ambiente. Os defensores dos transgênicos se baseiam na FAO, agência das
Nações Unidas para alimentação, e na Organização Mundial de Saúde (OMS), que
desenvolveram o critério da equivalência substancial, que tem orientado a
análise da segurança alimentar dos alimentos provenientes da biotecnologia. Por
esses critérios, as plantas geneticamente modificadas desenvolvidas até o
momento têm composição equivalente às variedades convencionais, sendo, conforme
a metodologia utilizada, tão seguras quanto.
As alegações de impactos negativos no meio ambiente também são
contestadas. Cientistas e representantes da indústria agroquímica argumentam
que as culturas transgênicas são um poderoso agente de preservação do ambiente,
na medida em que os genes de resistência a pragas e de tolerância a herbicidas
permitem a redução do uso de veneno nas lavouras.”
Texto 03.
“Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo
de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas,
visando o lucro. O DNA desses alimentos é modificado.
Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus
ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a
produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as
toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos.
Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras
precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo
agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor
nutricional, como o arroz dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno,
substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em
todo o mundo, e quando rico em betacaroteno, ajuda a combater as doenças por
deficiência de vitamina A.
Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e
fungos, como a batata, o mamão, o feijão e banana. Outros são modificados para
que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem
também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito
mais tempo após a colheita.”
Texto 04.
Texto 05.
Texto 06.
“Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos
de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz
com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia
genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus
próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As
empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e
ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a
trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos
decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em
cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.
Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da
biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções
viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos
das mudanças climáticas sobre a agricultura.
Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por
serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso
contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e
insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos
ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de
agrotóxicos em 2008 – depois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos –
sendo mais da metade deles destinados à soja, primeira lavoura transgênica a
ser inserida no País.
Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de
biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos
sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de
sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento
importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional arroz.
A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado
no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no
interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são
necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão
brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do país.”
Clique abaixo
para ler a proposta na íntegra.
Situação
2014/29/A - Dissertação (Enem)
A partir da
leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “transgênicos no Brasil na
atualidade”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
1. O rascunho da
redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com
até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota
zero.
4. A redação que
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá
nota zero.
5. A redação que
apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá
nota zero.
6. A redação que
apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Situação
2014/29/B - Dissertação (USP, Unesp, etc.)
Faça uma dissertação
sobre o seguinte tema:
Transgênicos:
uma solução para a escassez presente e futura de alimentos?
Instruções:
1. Lembre-se de
que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação
deverá ter entre 25 e 30 linhas.
3. Dê um título
a sua redação.
Situação
2014/29/C – Artigo de opinião (UFU, Unicamp, UEL, etc.)
Faça um artigo
de opinião com sua posição a respeito do plantio e venda de alimentos
transgênicos no Brasil.
Instruções UFU:
1. Após a escolha
de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao
redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se
você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25
e máximo de 30 linhas.
Situação
2014/29/D – Outros gêneros textuais – Verbete (Unicamp, UEL, etc.)
Faça um verbete
sobre alimentos transgênicos ciente de que ele será usado em uma enciclopédia
escolar.
Instruções:
1. Seu texto
deve ter título.
2. Seu texto
deve ter no mínimo 15 e no máximo 20 linhas.
Situação
2014/29/E - Carta argumentativa (UFU, Uniube, Unicamp, UEL, etc.)
Escreva uma
carta argumentativa para os diretores do Green Peace a respeito das posições
tomadas por essa instituição contrárias aos transgênicos.
Instruções UFU:
1. Após a
escolha de uma das situações, assinale sua opção no alto da folha de resposta
e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.
2. Se for o
caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto
da situação escolhida que você pretende abordar.
3. Se a
estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da
assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo,
apelido, etc. na folha de prova.
4. Utilize
trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e
parafraseie-os.
5. Não copie
trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
6. ATENÇÃO: se
você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que
escolheu, sua redação será penalizada.
7. Mínimo de 25
e máximo de 30 linhas.
Instruções
Uniube:
- no lugar da
assinatura, coloque um traço.
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