Texto 1.
“(...) A concepção de juventude como passagem parte do
reconhecimento de que se trata de um período de transformações e por isso de
buscas e definições de identidade, de valores e idéias, de modos de se
comportar e agir. Disto decorre a percepção da juventude como momento de
instabilidade: intensidade e arrojamento, por um lado, turbulência e
descaminhos, por outro.
O lugar da política
Passados os períodos de maior
mobilização dos anos 60 e 70, em que movimentos de jovens, sobretudo
estudantes, irromperam com força na cena política desempenhando papel
importante no combate e resistência aos governos militares, para onde teriam
ido os jovens brasileiros das gerações seguintes? Os jovens das décadas de 80 e
90 seriam mais alienados que os das gerações que os antecederam? Que lugar
ocupa a política para o jovem brasileiro de hoje? (...). Diante disso, cabe dizer que, se os
jovens se mantêm distantes das formas tradicionais da política, a grande
maioria acha que pode mudar o mundo (mudar muito, 54%; mudar um pouco, 30%). E
a mudança que os jovens fariam no mundo poderia ser a erradicação de seus
problemas mais pungentes, a violência, o desemprego, a fome, as injustiças
sociais, as drogas, a pobreza e a miséria. Podemos, então, dizer que as
energias utópicas não estão esgotadas, que os adolescentes têm o desejo de um
mundo melhor e apostam em sua capacidade de transformação.”
Publicado em Teoria e Debate, revista da Fundação Perseu
Abramo, nº 45. www.fpa.org.br
Texto 2.
“Conforme o contexto histórico,
social e político, a expressão "participação política" se presta a
inúmeras interpretações. Se considerarmos apenas as sociedades ocidentais que
consolidaram regimes democráticos, por si só, o conceito pode ser extremamente
abrangente.
A participação política
designa uma grande variedade de atividades, como votar, se candidatar a algum
cargo eletivo, apoiar um candidato ou agremiação política, contribuir
financeiramente para um partido político, participar de reuniões, manifestações
ou comícios públicos, proceder à discussão de assuntos políticos etc.”
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u32.jhtm
SITUAÇÃO A – Enem
Em função da leitura dos textos motivadores e dos
conhecimentos assimilados ao longo de sua formação, faça uma dissertação
argumentativa sobre A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DOS JOVENS. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista.
Instruções:
• Seu texto deve ser escrito à tinta, na folha de
redação.
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem
poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será
considerado em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
SITUAÇÃO B – Outros gêneros textuais
Faça uma carta a um amigo, em que você tenta convencê-lo
a participar efetivamente da política brasileira.
Instruções:
- Seu texto deve ter no mínimo 25 e no máximo 30 linhas.
- Assine sua carta como indicado pelo concurso de sua
preferência.
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