Leia com atenção os textos motivadores abaixo.
Texto 1
Programa que
promove igualdade de oportunidades entre homens e mulheres tem adesão de mais
de 90 empresas
5 de agosto de 2011
A Ministra Iriny Lopes, da Secretaria de
Políticas para as Mulheres (SPM), homologou nesta sexta-feira (5), a inclusão
de 95 novas empresas à 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça para
o período de 2011 a 2012. O programa é desenvolvido pela SPM em parceria com a
ONU mulheres.
(...)
O Programa Pró-equidade de Gênero e Raça
promove a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no âmbito das
organizações públicas e privadas, baseado no desenvolvimento de novas
concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional, com vistas à
equidade de gênero e raça no mundo do trabalho.
Ao solicitar a inclusão ao programa, as
empresas públicas ou privadas, se responsabilizam em desenvolver, no prazo de
um ano, um processo de construção das condições de equidade em sua cadeia
produtiva, através de adoção de práticas de equidade de gênero e raça de forma
sistemática, como um instrumento de gestão, que contribua para o alcance de
bons resultados em termos de qualidade do ambiente de trabalho e produtividade.
Após esse prazo, as empresas passam por um processo de avaliação para receberem
o Selo Pró-equidade, atestando que assumiram o compromisso com a equidade de
gênero e raça.
Fontes:
Portal Brasil
Secretaria Geral da Presidência da República
Texto 2
ONU destaca avanços
na igualdade de gêneros na América Latina
Nações Unidas, 6 jul (EFE).- A ONU assinalou nesta quarta-feira alguns
dos grandes avanços registrados recentemente contra a discriminação das
mulheres na América Latina, em particular no campo político e na luta contra a
violência de gênero, mas pediu um maior compromisso na região para chegar a uma
verdadeira igualdade.
A conclusão é apresentada no primeiro
relatório mundial elaborado pela ONU Mulheres, a agência que vela pela
igualdade dos gêneros, que assinala que as mulheres seguem discriminadas em boa
parte do mundo apesar dos avanços obtidos em regiões como a América Latina e o
Caribe.
Segundo o relatório, a América Latina pode
se orgulhar do peso que a mulher alcançou no âmbito político em vários países
da região e dos "grandes passos" dos últimos anos para combater a
violência de gênero, apesar de ainda haver trabalho a ser feito.
A agência dirigida pela chilena Michelle
Bachelet destacou a Costa Rica, país que em 2010 elegeu sua primeira
presidente, Laura Chinchila, e "uma das quatro únicas nações do mundo onde
as mulheres somam mais de 30% dos parlamentares, ministros e juízes do Supremo
Tribunal".
Além da Costa Rica, a agência da ONU
reconhece Argentina, Bolívia, Cuba, Equador e Guiana, países onde foi alcançada
ou superada a barreira de 30% de representação feminina em seus Parlamentos.
A ONU Mulheres destaca que há quatro chefes
de Estado ou Governo do sexo feminino: as presidentes Dilma Rousseff (Brasil),
Cristina Kirchner (Argentina) e Laura Chinchila (Costa Rica), e a
primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar.
O relatório ressalta que 97% dos países da
América Latina contam com leis que penalizam a violência de gênero, mas alerta
que a violência doméstica ainda é "comum na região".
O estudo conta com dados de uma pesquisa
realizada em 11 países da região, que assinala que um terço das mulheres sofreu
violência física e 16% foram objeto de violência sexual em sua vida.
(...)
A América Latina é um exemplo na inclusão
das mulheres nas forças de segurança e na promoção das delegacias de mulheres,
instalações que existem em 13 países da região - sob a liderança do Brasil, com
450 delegacias - e um fator que aumentou o número de denúncias de ataques
sexuais.
Quanto ao mercado de trabalho, o estudo
destaca os avanços alcançados no reconhecimento dos direitos das trabalhadoras
domésticas em países como o Brasil, mas assinala que o continente conta com
"milhões de mulheres trabalhando em postos vulneráveis, desprotegidos das
leis trabalhistas".
Entre as conclusões que apresenta em seu
relatório, a ONU Mulheres destaca que no continente as mulheres podem chegar a
ter vencimentos 40% menores que os dos homens, algo que o organismo convida a
mudar.
Texto 3
Fonte: catracalivre.com.br
Texto 4
Situação A
- Dissertação (USP, Unesp, Enem, etc.)
Em função da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos
assimilados ao longo de sua formação, faça uma dissertação argumentativa que
responda à pergunta: a igualdade de gênero como prática democrática da
sociedade brasileira. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções:
1 - O
rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2 - O texto
definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3 - A redação
com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá
nota zero.
4 - A redação
que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo
receberá nota zero.
5 - A redação
que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos
receberá nota zero.
6 - A redação
que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de
Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de
correção.
Situação B
- Gêneros textuais – Cartas (Uniube, Unicamp, UEL, etc.)
Com base nas ideias e sugestões presentes nos textos reunidos na
coletânea, redija uma carta para uma autarquia pública que for pertinente em
que você cobre medidas para combater algum aspecto da desigualdade de gênero no
Brasil.
Instruções:
1 - Se sua
escolha for a carta argumentativa, não lhe dê um título, nem a assine,
pois, nos exames seletivos das universidades, o candidato não deve ser
identificado como autor da redação. No lugar da assinatura, deverá ser colocado
apena um traço.
2 - A redação
deve ser escrita a caneta azul ou preta, em prosa, com um mínimo de
20 (vinte) linhas das 35 (trinta e cinco) linhas contidas na folha de redação.
Antes de passá-la a limpo, faça revisão do texto, observando sua adequação à
modalidade escrita culta. Escreva seu texto com letra legível.
Situação C
– Outros gêneros textuais – anúncio (Unicamp, UEL, etc.)
Faça uma crônica a ser veiculada no caderno de cultura de um grande
jornal sobre a desigualdade de gênero no Brasil.
Instruções:
1 - Não copie
ou parafraseie trechos da coletânea de textos.
2 - Escreva,
no mínimo, 25 linhas e, no máximo, 30.
3 - Dê um
título para seu texto se for pertinente ao gênero textual em questão.
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