Leia com atenção os textos abaixo:
Texto 1
Sonho do COB em ver Brasil como potência olímpica nos
Jogos de 2016 ainda é utopia
Eis que ao começar o dia e
navegar pelos diversos portais de internet do Brasil, vejo que um dos assuntos mais
comentados em relação aos Jogos Olímpicos de Londres 2012 tem a ver com um
entrevero entre os jornalistas Galvão Bueno e Renato Maurício Prado, durante o
programa “Conexão Sportv”, na última quarta-feira. Bem, respeitando todas as
convicções editoriais de todos estes veículos, sinceramente acho que isso não
passa de bobagem. Muito mais importante é analisar as palavras do
superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire, um dos entrevistados do
programa.
O dirigente do COB disse
durante o programa que vê o Brasil figurando no top 10 do quadro de medalhas
dos Jogos do Rio, em 2016, com algo em torno de 30 medalhas. A aposta da
entidade será obter estas medalhas em pelo menos nove modalidades: vôlei, futebol, basquete, atletismo, judô,
natação, vela, hipismo e o taekwondo. Além disso, ele aponta ser necessário
fazer um trabalho intenso em outras modalidades que não tem tradição de
medalha.
Na teoria, tudo muito bonito.
A prática, contudo, mostra uma realidade completamente diferente.
Em primeiro lugar, o que vem
sendo demonstrado aqui em Londres mostra que ainda há muito trabalho a ser
feito. Mesmo em modalidades consideradas nobres aos olhos do COB, o Brasil tem
patinado feio nesta primeira semana dos Jogos, vide os resultados do judô, que
largou com duas medalhas e depois colecionou decepções (não estou computando
Mayra Aguiar nesta lista). Resultados das seleções femininas de vôlei e
basquete, além da natação, têm sido decepcionantes também, com as exceções de
praxe (Cesar Cielo e Thiago Pereira).
Outro ponto que o dirigente do
COB deveria ter ressaltado em sua entrevista: não se faz uma potência olímpica
em quatro anos. Não existe uma política de massificação esportiva, mesmo com
tanto dinheiro investido da Lei Agnelo Piva nos últimos ciclos olímpicos. Muito
dinheiro mesmo.
O trabalho para 2016 tinha que
ser iniciado, no mínimo, em Pequim 2008. Só assim não passaremos vexame em
provas como tiro com arco, tiro
esportivo, ciclismo, sem falar em modalidades que nem conseguiram vaga para Londres,
como ginástica rítmica e badminton, por exemplo.
Discurso sempre é bonito. Mas
é preciso que esteja de acordo com a realidade, para que não se torne apenas um
amontoado de palavras vazias.
Texto 2
O que é ser potência olímpica
Para nós, brasileiros, parece
que ser potência olímpica é conquistar medalhas. Estar bem posicionado no
quadro final em uma Olimpíada já é motivo para acharmos que somos fortes. Não,
mas isso não é suficiente. Isso é para ser a consequência do que é ser potência
olímpica, como os EUA, Grã-Bretanha ou Alemanha.
Ser potência olímpica vai muito além
dos resultados. É ter um trabalho contínuo e bem distribuído em vários
esportes. O resultado vem naturalmente. E ao contrário do que o presidente do
Comitê Olímpico Brasileiro diz, estamos muito longe disso. Estamos muito longe
de ser uma potência olímpica. Estamos muito longe de ter um trabalho sério em
vários esportes. Vivemos ainda de resultados esporádicos e discursos
prolongados das confederações e do COI.
Nas Olimpíadas, pude aprender
muito sobre a importância de outros esportes. O futebol é e sempre vai ser
nossa paixão maior. Mas o vôlei, o basquete, a esgrima, o levantamento de peso,
atletismo, ginástica, etc., têm um público. Têm competidores. E precisam ter um
envolvimento da nação e de gente séria e comprometida para desenvolvimento. O
esporte tem um papel fundamental no processo de formação de um país mais sério
e digno.
É por isso que não somos
potência olímpica. E quando seremos? Você decide.
Proposta A – Enem
Em função da leitura dos textos motivadores e dos
conhecimentos assimilados ao longo de sua formação, faça uma dissertação
argumentativa que responda à pergunta: como transformar o Brasil em uma
potência olímpica?
Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Observações:
• Seu texto deve ser escrito à tinta, na folha de
redação.
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija
narração, nem poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será
considerado em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
Proposta B – Fuvest
Com base nas ideias e sugestões presentes na imagem
e no texto aqui reunidos, redija uma dissertação argumentativa, em prosa, sobre
o seguinte tema:
O
esporte como símbolo de prosperidade de uma nação.
Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu
texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 20 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.
Proposta C – Outros gêneros textuais - Conto
Faça um conto em que o tema seja relativo a algum
aspecto das relações entre o esporte e um evento político ambientado no Brasil.
Instruções:
- Seu texto deve ter título.
- Seu texto deve ter no mínimo 25 e no máximo 30
linhas.
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