Eis mais uma lista, peço desculpas pela demora, mas tive contratempos computacionais que ainda persistem em parte que me atrapalharam muito na última semana. Sobre a lista desta semana, está variada e com muitos textos muito interessantes mesmo para o Enem com destaque especial para o 5 que trata da evolução da música popular brasileira. No mais, boa semana a todos e que nossos computadores e nossos acumuladores de dados (HDs, pen drives, etc.) não nos deixem, porque será o fim dos tempos (sic).
Abraços e boa leitura,
Professor Estéfani Martins
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1 - 1ª anos, 2º anos, 3º anos e PV
Senhor das armas.
2 - 1ª anos, 2º anos, 3º anos e PV
Novos tempos, novos conflitos.
3 - 1ª anos, 2º anos, 3º anos e PV
Num mundo de intertextualidade, a originalidade é possível?
Casos de plágio na imprensa norte-americana acendem debate sobre propriedade intelectual
David Carr para o The New York Times
- Homem lê jornal em banca de revistas
Antes de escrever esta coluna sobre incidentes recentes de plágio e invenção, eu passei algum tempo na Internet lendo todos os pensamentos conhecidos sobre o assunto, fazendo anotações enquanto prosseguia. Quando a escrevi, eu usei essas anotações para me ajudar a criar algo que agora alego ser meu. Sim, eu conversei por telefone com especialistas relevantes e fiz pesquisa histórica, mas em grande parte – colunistas são em parte agregadores humanos – tudo escrito aqui reflete algo que veio antes.
Logo, isso me torna um ladrão ou um jornalista?
Tudo depende da execução. Se eu atribuir devidamente à reportagem de outros e conseguir evitar a propriedade intelectual ao apresentar um argumento convincente, então eu posso viver para escrever mais um dia.
Se, por outro lado, eu fabricar ou manipular citações, ou falhar em processar o trabalho dos outros por meio do meu próprio pensamento e escrita, então a Internet – a máquina de escrutínio por crowdsourcing – me denunciará. Minha coluna se transformará em um espetáculo e eu irei parar na sala do meu chefe para dar explicações.
Colunas, até mesmo aquelas contendo reportagem, como esta aspira ser, se apoiam em ideias em vez de notícias. Assim que são publicadas, as notícias se transformam rapidamente em commodities, de modo que as ideias – furos intelectuais cintilantes – têm alto valor.
Essa preciosidade é parte do motivo para Jonah Lehrer, o ninja da neurociência, ter se tornado um item colecionável altamente valorizado enquanto ainda estava na faixa dos 20 anos. Após escrever o bem-recebido “Proust foi um neurocientista”, ele se tornou editor colaborador da “Wired” e também fez trabalhos para o “Radiolab” da “NPR”, “Grantland”, “The Washington Post”, “The Wall Street Journal” e “The Boston Globe”.
Então ele e eu estamos no mesmo negócio? Não por uma longa distância. Ele é mais inteligente do que eu jamais serei, e escreveu três best sellers ao mesmo tempo em que recebia milhares de dólares para dar palestras. A outra diferença? Eu nunca inventei citações, menti a respeito e renunciei em desgraça, como Lehrer fez recentemente. (Eu digo isso com zero de malícia e conhecimento de que apontar de dedo pode sair pela culatra.)
Devido a uma peculiaridade de “timing”, os problemas do blogueiro-escritor-orador se confundiram com os de Fareed Zakaria, o apresentador de televisão-colunista-escritor. Ambos possuem excesso de hífens de uma forma que torna alimentar todas essas plataformas com furos intelectuais frescos um empreendimento de risco, mas é aí onde terminam as semelhanças. Como já me foi explicado por ninguém menos que Ruth Shalit, a notória infratora do jornalismo de Washington, há uma grande diferença entre plágio – no fundo, preguiça ou desleixo – e mentira.
Há dez dias, Zakaria, que tem um programa na “CNN” e colunas na “Time” e “The Washington Post”, reconheceu ter plagiado conteúdo para uma coluna na “Time”. Ele pediu desculpas, foi suspenso, e a “Time” e a “CNN” investigaram se havia um problema mais profundo, e decidiram que não havia. Ele foi reintegrado na quinta-feira passada (16). Fim da história.
Quanto a Lehrer, foi primeiro descoberto que ele tinha plagiado a si mesmo, republicando partes de seus livros e de textos anteriores para publicações diferentes, o que é uma ofensa contra seus empregadores, não contra seus leitores. Então Michael C. Moynihan, escrevendo na “Tablet Magazine”, descobriu que Lehrer, em seu livro “Imagine”, tinha inventado citações de Bob Dylan, uma das figuras culturais mais examinadas do hemisfério. À medida que as evidências se acumulavam, Lehrer primeiro tentou dissimular para esconder suas transgressões, e quando isso não funcionou, ele renunciou da “The New Yorker”.
A revista “Wired”, que publicou um grande volume de seu trabalho, primeiro pareceu impressionantemente não preocupada, dizendo que ele continuava sendo um “colaborador valioso”, antes de recuar e dizer que o trabalho dele estava sendo submetido a uma “investigação”. Isso faz você se perguntar o que seria necessário para alguém ficar de castigo na “Wired”.
As tendências de autolimpeza da Internet recebem crédito por revelar conduta indevida em primeiro lugar. Depois, o apetite voraz da Internet por conteúdo – você só é tão visível quanto sua última postagem, como me disse recentemente Clay Shirky – provavelmente tem algo a ver com o motivo de Lehrer ter tentado alimentado a besta com recauchutagem e trabalho meia-boca.
Antes de colocarmos toda a culpa na Internet, vamos lembrar que Jayson Blair, Stephen Glass e Janet Cooke, todos inventaram coisas para os reinos impressos. Mas parte do problema com o jornalismo online é que tudo parece mutável. A verdade, se é que há uma, aparece na lavagem e se há um erro, bem, é para isso que existe localizar e substituir, não é? Ou talvez possa ser ajustado na próxima postagem.
Lehrer, atualmente com 31 anos, se tornou famoso antes que tivesse compreensão de elementos fundamentais. Seth Mnookin e outros apontaram que sua abordagem para escrever sobre ciência estava um tanto longe de científica.
As agora antigas rotas para a credibilidade em pequenas revistas e jornais – labutando em trabalhos braçais enquanto aprendia o ofício – foram eliminadas, substituídas por um algoritmo de febre de rede social e tração em blog. Todo repórter que veio da mídia antiga pode dizer sobre o momento do ultimato, quando um editor o colocou contra a parede e tatuou uma mensagem no fundo do crânio dele: demonstre respeito pelas regras fundamentais do ofício ou em breve você não fará parte dele.
Certa vez eu perdi um emprego que queria muito, porque escrevi errado o nome do publisher da publicação para qual iria trabalhar. Não foi muito inteligente, mas eu aprendi uma lição brutal que permaneceu comigo. Ninguém fez isso por Lehrer, mesmo após repetidos questionamentos sobre seu trabalho.
Poderia não ter feito diferença: jornalistas são tratados como buscadores da verdade. Fabulistas consideram a verdade cotidiana e entediante, insuficiente para lhes conferir o renome que buscam.
Mas com a mesma rapidez que a Internet pode indiciar, ela também pode reabilitar. Zakaria passou de um pedido de desculpas abjeto para uma justificação e então a reintegração em questão de dias, tudo em boletins em tempo real. O que antes era uma forca, um local para execução profissional, se tornou uma espécie de suspensão de grande visibilidade.
Lehrer terá que sair de um buraco bem mais fundo, mas está longe de abandonado. Ele tem uma conta no Twitter com grande número de seguidores, que até mesmo contém um link para seu blog agora suspeito para a “The New Yorker”. Ele pode ter colocado palavras falsas na boca de Bob Dylan, inserido conteúdo reciclado em uma das franquias existentes que mais checa fatos e popularizado a ciência de uma forma que a distorceu. Mas ele não vai desaparecer. Ele voltará, porque, na verdade, nem mesmo partiu.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
4 - 1ª anos, 2º anos, 3º anos e PV
Novos tempos para o fim da privacidade.
5 - 1ª anos, 2º anos, 3º anos e PV
Recordar é preparar-se para o Enem (Vejam o fluxograma).
6 - 2º anos, 3º anos e PV
Uma solução para dois mundos.
Solução para conflito entre palestinos e israelenses são dois estados, afirma diplomata
Henrique Cymerman para o La Vanguardia
"O mais impactante no Oriente Médio é o fenômeno da guerra, da violência. A incompreensão, as crises políticas e os momentos em que os diversos atores mergulharam na violência originam situações que um embaixador deve administrar, como a guerra em Gaza. O uso da força por Israel em sua legítima defesa deu lugar a questionamentos dos governos ocidentais, entre eles o espanhol, sobre a proporcionalidade dessa reação", declarou a "La Vanguardia" Raphael Schutz, o embaixador da Espanha em Israel nos últimos quatro anos, que concluiu sua missão.
La Vanguardia: Que balanço o senhor faz de seus quatro anos como embaixador?
Álvaro Iranzo: Predominaram os aspectos positivos. Nesse período, Israel e Espanha afiançaram sua relação de amizade como resultado de decisões dos governos, do acompanhamento das respectivas sociedades civis. É uma agenda que vai além do político para incorporar a economia, a cultura, a educação e a tecnologia.
La Vanguardia: Que intercâmbios econômicos existem entre os dois países?
Iranzo: Mantemos intercâmbios estáveis, da ordem de bilhões de euros em cada direção. Se durante anos a relação econômica se baseou nos intercâmbios de bens e serviços, hoje cremos que devemos fomentar maiores investimentos. A área de inovação tecnológica de Israel despontou, transformando-se em um ecossistema de importância. Também há cumplicidade sobre a importância de se criar canais de comunicação entre os avanços científicos e as necessidades tecnológicas.
La Vanguardia: Em Jerusalém falam em assimetria. Simpatia dos israelenses para com a Espanha, sentimento anti-israelense em um setor dos espanhóis. Como o senhor explica?
Iranzo: A Espanha tem prestígio em Israel e os israelenses querem ir à Espanha desfrutar de tudo que temos de bom. A assimetria que existe não significa que Israel tenha uma imagem ruim na Espanha, senão que há em nosso país um grande desconhecimento do que é Israel... Criaram-se instituições com dinheiro público, como o Centro Sefarad Israel, um de cujos objetivos é lutar contra o antissemitismo.
La Vanguardia: Há decepção nos países europeus sobre a possibilidade de se chegar a um acordo de paz....
Iranzo: É verdade que este é possivelmente o conflito mais antigo da agenda internacional. Suas colocações não variaram nos últimos 50 ou 60 anos, o que produziu cansaço... Mas as atitudes pessimistas devem ser resolvidas. Geram sofrimento e tensões em uma zona estratégica do mundo. Obriga-nos a ajudar na solução, que só pode ser a existência de dois Estados em coexistência pacífica.
La Vanguardia: E qual é o obstáculo?
Iranzo: A desconfiança recíproca que permeia tanto a sociedade israelense como a palestina. Nenhuma crê que o outro lado renuncie a dominar o território que constituiu o mandato britânico da Palestina.
La Vanguardia: É possível um ataque militar de Israel contra o Irã?
Iranzo: Sim, creio que é uma opção do governo israelense. Outros países como os EUA fizeram advertências semelhantes. O acesso do Irã à arma nuclear seria muito preocupante. Israel tem uma preocupação bem fundada pelos planos militares de Teerã, que questiona a existência do Estado de Israel.
La Vanguardia: O senhor sai mais otimista ou mais pessimista?
Iranzo: Mais otimista. Detecto em Israel e também na sociedade palestina a energia construtiva de grupos que creem que a violência, e a ideia de que um povo deve se subordinar ao outro, são conceitos que foram para a lata de lixo da história. O destino está nas mãos das duas partes.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
7 - 2º anos, 3º anos e PV
Mais uma vez, sobre o Brasil do futuro.
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