Orientações gerais (UFTM)
- Escreva
de caneta com tinta azul;
- O
rascunho não será considerado como sua prova;
Orientações Gerais (UFU)
- Escreva seu texto com
tinta azul;
- Se a estrutura do gênero selecionado exigir
assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em
hipótese alguma, assine seu nome, pseudônimo, apelido, etc.;
- Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua
redação;
- Seu texto deve conter de 20 a 30 linhas.
PROPOSTA DE REDAÇÃO 01
Texto 1: Direito à imagem: um
direito essencial à pessoa
Vertente
do chamado Direito da Personalidade, o direito à imagem é uma prerrogativa tão
importante que é tratada na Constituição Federal, no seu artigo 5º, inciso X,
que assegura inviolabilidade à honra e imagem, dentre outros atributos, e prevê
o direito de indenização para a violação.
Nos
dias de hoje, o direito à imagem possui forte penetração no cotidiano graças,
principalmente, à mídia. O crescente aperfeiçoamento dos meios de comunicação e
a associação cada vez mais frequente da imagem de pessoas para fins
publicitários são alguns dos responsáveis pela enxurrada de exploração da
imagem e de muitas ações judiciais devido ao seu uso incorreto.
Preocupado
com a demanda de recursos nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
editou, em outubro de 2009, uma súmula que trata da indenização pela publicação
não autorizada da imagem de alguém. De número 403, a súmula tem a seguinte
redação: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais”.
Um
dos precedentes utilizados para embasar a redação da súmula foi o Recurso
Especial 270.730, no qual a atriz Maitê Proença pede indenização por dano moral
do jornal carioca Tribuna da Imprensa, devido à publicação não autorizada de
uma foto extraída do ensaio fotográfico feito para a revista Playboy, em julho
de 1996.
A
Terceira Turma do STJ, ao garantir a indenização à atriz, afirmou que Maitê
Proença foi violentada em seu crédito como pessoa, pois deu o seu direito de
imagem a um determinado nível de publicação e poderia não querer que outro
grupo da população tivesse acesso a essa imagem.
Os
ministros da Turma, por maioria, afirmaram que ela é uma pessoa pública, mas
nem por isso tem que querer que sua imagem seja publicada em lugar que não
autorizou, e deve ter sentido raiva, dor, desilusão, por ter visto sua foto em
publicação que não foi de sua vontade.
(...)
Mas não são só as pessoas públicas que estão sujeitas ao uso indevido de sua
imagem. Em outubro de 2009, a Terceira Turma do STJ decidiu que a Editora Abril
deveria indenizar por danos morais uma dentista que apareceu em matéria da
revista Playboy. A mulher não autorizou que uma foto sua ilustrasse a matéria
“Ranking Plaboy Qualidade - As 10 melhores cidades brasileiras para a população
masculina heterossexual viver, beber e transar” (Resp 1.024.276).
A
matéria descrevia as cidades brasileiras e era ilustrada com fotos de mulheres
tiradas em praias, boates, etc. No caso, a dentista foi fotografada em uma
praia de Natal (RN), em trajes de banho. A ministra Nancy Andrighi, relatora do
caso, ao manter a indenização em 100 salários mínimos, reconheceu que a foto
seria de tamanho mínimo, que não haveria a citação de nomes e que não poria a
dentista em situação vexatória. “Por outro lado, a reportagem traz expressões
injuriosas. A existência de ofensa é inegável, mesmo se levado em consideração
o tom jocoso da reportagem”, adicionou.
http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=101305
Texto 2: A utilização da
imagem na internet sem a devida autorização
O progresso
tecnológico dos meios de comunicação, seu desenvolvimento e a facilidade na
captação de imagens permite que, muitas vezes, pessoas tenham o seu direito de
imagem violado. Hoje, é possível a captação de imagens e sua reprodução para o
mundo todo em segundos. É comum, nos dias de hoje, pessoas serem violadas em
seus direitos através de sites de relacionamento e comunidades na internet.
Muitas vezes, suas fotos ou imagens do seu corpo são divulgadas com o objetivo
de denegrir sua imagem perante a sociedade ou até mesmo por simples diversão
dos participantes da comunidade.
Todo aquele que
divulga imagem de terceiros, com ou sem intenção de retorno financeiro, sem a
devida autorização do divulgado, comete ato ilícito. Com a violação ao direito
à imagem, o corpo e suas funções não sofrem alteração física, mas observa-se
uma modificação de caráter moral. A violação através da internet é ainda mais
agressiva, pois, além de alcançar um limite incalculável, a repercussão do fato
pode trazer a pessoa ofendida danos psíquicos.
SAHM, Regina - Direito à Imagem no
Direito Civil Contemporâneo. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
Proposta A - UFTM: Faça uma dissertação em que se discutam formas para conscientizar a
sociedade sobre o direito à imagem.
Proposta A - UFU: Redija um texto de
opinião no qual você busca conscientizar os leitores sobre o direito à
imagem.
PROPOSTA DE REDAÇÃO 02
VIOLÊNCIA INFANTIL
(...) A
violência infantil é uma realidade presente na sociedade, e muito se debate
sobre o tema, mas o fato é que a violência está mais enraizada do que se
imagina, pouco se resolve diante do que realmente acontece. A violência contra
a criança e o adolescente é maior do que se pensa, pois grande parte do que
ocorre nos lares não é denunciada, pois fica encoberta pelo restante da
família, que não tem coragem de denunciar o agressor, seja por medo, vergonha
ou conivência com a situação. Mas o lado vergonhoso dessa história é que ela é
praticada em muitos lares, por pais que não possuem qualquer tipo de preparo
psicológico para lidar com os filhos. Alguns pais consideram os filhos como um
fardo indesejável, que veio para atrapalhar a vida do casal, algumas famílias
são completamente desestruturadas devido ao desemprego, álcool e drogas, um
triângulo extremamente perigoso em qualquer lar ou na vida social de qualquer
pessoa ou família, e, é responsável pela desagregação e destruição de muitas
famílias. A violência vem na maioria das vezes daqueles que deveriam dar abrigo
e proteção. E a criança que esta em formação moldando a sua personalidade vê-se
perdida sem o apoio que esperava dos pais, o que compromete de forma
considerável a sua formação psicossocial. A violência contra a criança e o
adolescente é marcada por formas distintas:
Violência física: É a mais visível e
perceptível da agressão sofrida por uma criança, alguns pais descontam nos
filhos todas as frustrações e dificuldades que passam, a agressão é nas mais
variadas formas desde surras com varas, pedaços de madeira, barras e ferro,
cigarro acesso e etc.
Violência psicológica: É uma forma de
violência que alguns psicólogos consideram de difícil detecção, e pode vir a
marcar a criança para o resto da vida com um comportamento algumas vezes
arredio, timidez excessiva, agressividade, dificuldades no relacionamento com
outras pessoas e etc. E esse comportamento é consequência das atitudes dos pais
que na maioria das vezes utilizam palavras e gestos para agredir os filhos.
Violência sexual: É com certeza a
pior das violências que uma criança e o adolescente podem sofrer, e é praticada
por pessoas da própria família, a violência sexual marca a criança de forma
definitiva, o que compromete para sempre o seu relacionamento com outras
pessoas. Apenas uma pequena parcela das pessoas agredidas é que fazem a
denuncia, a grande maioria das pessoas não denunciam por medo do companheiro e
por vergonha de expor esse trauma familiar.
Violência do abandono: É tão degradante
quanto a violência física e psicológica, os pais simplesmente tem os filhos por
ter, não são capazes de qualquer atitude que venha a dar um norte a vida de
seus filhos, deixando-os relegados a própria sorte. E esse abandono e marcado
pelo abandono propriamente dito, como o intelectual, não se preocupando em dar
qualquer tipo de educação aos filhos, seja ela moral, social ou intelectual.
A
educação é um dos pilares de qualquer sociedade moderna, e nenhum país consegue
crescer e se desenvolver, e ter uma sociedade justa e fraterna se ainda possuir
em seu núcleo familiar comportamentos tão degradantes.
Para
mudar essa realidade é preciso atuar na fonte do problema, ou seja, os pais e a
sociedade. Primeiro deve-se trabalhar “os pais.” Como base da estrutura
familiar é a parte mais difícil e complexa, uma vez que estes vêm trazendo
junto deles uma bagagem já formada, ou seja, possuem valores já enraizados no
seu comportamento, e, esses valores são estabelecidos e pré-estabelecidos na
convivência diária com a família, amigos e as experiências que surgem no dia a
dia ao longo da vida. E alguns destes valores adquiridos são perfeitamente
questionáveis quando se trata de educar os filhos e de se relacionar com os
mesmos. O maior problema em relação os pais, é, mudar o seu comportamento e sua
maneira de pensar e agir, é algo intrínseco, e muito mais do que querer que
eles mudem, é os mesmos passarem ter consciência e da necessidade de mudar, e
nesse ponto encontra-se forte resistência dentro da própria pessoa, seja o
homem e ou a mulher, ambos têm que despir de todo preconceito que eles mesmos
emolduraram e estabeleceram na vida, para ter uma relação mais afetiva e
verdadeira com os filhos.
O
segundo ponto é a sociedade. A sociedade deve agir de forma mais objetiva em
relação à violência praticada contra a criança e o adolescente, e esta deve
agir em dois pontos distintos. Primeiro, não aceitar o que vem ocorrendo nas
cidades de uma forma generalizada, crianças e adolescentes nos pontos de
ônibus, sinais luminosos e nas esquinas vivendo como pedintes. A sociedade tem
que cobrar do Estado atitude mais severa com pais relapsos e desocupados.
Segundo, participar afetivamente e efetivamente de associações e entidades que
trabalham com a criança e o adolescente, amparando e apoiando esses jovens
naquilo que eles mais precisam que é o respeito e a busca pela própria
dignidade, que foi perdida e algumas vezes destruída pelos pais por meio de um
comportamento totalmente desestruturado.
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=1397
Proposta B - UFTM: faça uma
dissertação em que você discuta as razões de haver um grande número no Brasil
de casos de violência contra crianças praticada por adultos.
Proposta B - UFU: em função da leitura do texto acima e
dos seus conhecimentos assimilados ao longo de sua formação, faça uma carta
argumentativa para a presidente da república, expondo o seu ponto de
vista sobre a violência contra a criança e como o Estado pode
ajudar a diminuir esse problema.
PROPOSTA DE REDAÇÃO 03
Texto 01. Boa parte das minorias sociais e da sociedade civil organizada
encontrou nas manifestações públicas um modo de chamar atenção do governo.
"Como nunca na história desse país", marchas e paradas, que reúnem
milhares de pessoas, são usadas como plataformas atrativas do foco discursivo
para os anseios desses grupos "não ouvidos".
http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2011/06/15/marchada-maconha-debate-ou-baderna-924692133.asp
Texto 02. Marchas e marchas – reflexões sobre o tema
Nestes últimos dias estamos vivendo a
“febre das paradas”. É parada pela legalização da maconha, parada dos bombeiros
do Rio, parada pela liberdade de expressão, parada gay, parada dos
“evangélicos” – marcha para Jesus? – e ainda tem a parada de 7 de Setembro pela
independência do Brasil. Haja parada!
http://www.presbiteriodopantanal.com.br/portal/?p=280
Texto 03. O STF decidiu, enfim, que o artigo 5º da Constituição é legal, de
forma que o direito constitucional de livre expressão é um direito, e liberou
as manifestações favoráveis à legalização da cannabis, as marchas da maconha.
Ingrediente extra para inflamar a marcha para Jesus que acontece esta quinta em
São Paulo: porque a livre expressão brasileira permite manifestações claras de
intolerância e preconceito, desde que não carregue insígnias muito vistosas,
como suásticas em camisas pretas: ser contra a criminalização da homofobia,
usando camisetas com Jesus, por exemplo, é tolerado – e até visto como um valor
positivo, firmeza de caráter, liberdade de culto.
http://comportamentogeral.blogspot.com/2011/06/marchasparadas-velocidade.html.
Texto 04. Os justiceiros de
feriado
Como todos já sabem,
feriado é dia de manifestação contra a corrupção.
É dia dos corruptos
ligarem a TV e assistirem bocejando ao noticiário sobre mobilizações
monumentais na internet. A reunião de multidões nas redes sociais é tão formidável,
que nem precisa passar ao mundo real.
Desta vez, porém, os
éticos de feriado chegaram à perfeição – em termos de entretenimento para os
colarinhos brancos.
Nada mais
tranquilizador para os corruptos do que assistir aos gladiadores do bem infernizando a vida da maior cidade do país. Os
manifestantes pularam da web para o asfalto da Avenida Paulista e hackearam o
trânsito.
Como se sente um
cidadão comum, já traumatizado com engarrafamentos, prisioneiro em seu próprio
carro em pleno sábado, porque é Dia de Tiradentes e a patrulha ética resolveu
fechar a rua?
Se a manifestação for
contra Carlinhos Cachoeira, periga o cidadão engarrafado passar a simpatizar
com o bicheiro.
O fechamento da
Avenida Paulista pelo protesto contra a corrupção lembrou outro ato recente, no
Centro do Rio, em frente ao Clube Militar. Para repudiar a violência do regime
de 1964, os ativistas da democracia xingavam e tentavam agredir os militares
que chegavam ao local.
Como se vê, hoje a
corrupção e a tortura são inaceitáveis, mas a estupidez está liberada.
Enquanto os vândalos
da ética fechavam a Avenida Paulista, perto dali assessores do ministro da Saúde afastavam jornalistas aos
safanões, para que o chefe não precisasse responder se está ou não
na folha de Cachoeira. O movimento contra a corrupção incomoda muita gente –
menos os suspeitos.
O ministro do STF
Ricardo Lewandowski conta com as multidões virtuais (e os trapalhões reais)
para continuar enrolando em sua revisão do mensalão.
Quanto aos inocentes,
todo cuidado é pouco. Vem aí o Primeiro de Maio. Não saia de casa antes de
saber onde os éticos de feriado vão atacar.
Guilherme Fiuza. 22/04/2012.
Texto 05. Cartão
vermelho para a privatização do Maracanã
Cerca de 50 pessoas participaram neste
domingo (3) do protesto O Maraca é Nosso, contra a futura privatização do
estádio do Maracanã e pela a manutenção de setores e preços populares após a
reinauguração de um dos símbolos do futebol mundial para a Copa das
Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. O protesto, que foi organizado
pelo Comitê Popular da Copa e da Olimpíada e pela Frente Nacional de
Torcedores, seguiu a orla da praia de Ipanema até a Rua Aristides Espínola, no
Leblon, quando os manifestantes fizeram um apitaço e mostraram vários cartões
vermelhos em frente ao prédio onde mora o governador Sergio Cabral Filho.
“Destruíram sem nenhum tipo de consulta
ou participação popular um estádio que era um patrimônio histórico e cultural
reconhecido pelo Iphan. Aquele estádio a gente não tem como recuperar. O que a
gente quer hoje é a garantia que esse novo estádio que está sendo construído se
mantenha sob a gestão pública”, disse Gustavo Mehl, coordenador do grupo O
Maraca é Nosso do Comitê Popular da Copa e Olimpíada.
(...) Ao fim do protesto os
manifestantes anunciaram que o próximo passo na luta contra a privatização e
elitização do estádio será uma audiência pública na Assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro (Alerj), dia 28, quando a função social do Maracanã será
debatida na comissão de esporte da casa. Passeando de skate próximo ao
protesto, o deputado federal Alessandro Molon (PT) prometeu apoio à causa. “Eu
considero um erro grave a obra que foi feita no Maracanã com toda a sua
desfiguração, um desrespeito ao tombamento. E também a minha preocupação com
todo esse gasto de dinheiro público para depois se falar em privatização. É um
retrocesso grave. Vamos divulgar a audiência”.
03/06/2012.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20268
Proposta C - UFU: faça uma dissertação
em que você discuta a validade das marchas e paradas para a vida política
brasileira.
Proposta C - UFU: considerando o
conteúdo dos textos acima, escreva um editorial no qual seja
analisado o fenômeno das marchas e paradas. São movimentos reivindicatórios ou
de demonstração de força de determinada entidade de classe ou religiosa, ou
mesmo de movimentos corporativistas.
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