Leia atentamente os textos abaixo e sigas as instruções
abaixo:
Texto 1
Violência
contra a mulher
Na esfera jurídica, violência
significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática
para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo,
mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as
coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.
Existem vários tipos de armas utilizadas na
violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física,
como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal,
sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força
física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou
atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos,
palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a
paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de
paternidade, para poder receber pensão alimentícia.
Mas nem todos deixam marcas físicas, como as
ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física.
Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos
diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo
com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não esta restrita a um
certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é
que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando
contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo
por dependência financeira. (...)
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo323.shtml
Texto 2
Texto 3
Levantamento revela permanência da violência contra mulher mesmo após a
Lei Maria da Penha
Brasília – A nova edição do Mapa da
Violência mostra um problema antigo: em trinta anos a taxa de homicídios de
mulheres no Brasil oscilou em torno de 4,4 vítimas a cada 100 mil mulheres.
Foram assassinadas, entre 1980 e 2010, 91.932 mulheres. Quase a metade dos
casos, 43.486 mortes, ocorreu na última década.
Segundo o documento, até os 14 anos de
idade os pais são os principais responsáveis pela violência. O papel de
agressor, porém, vai sendo substituído progressivamente pelo parceiro ou
ex-parceiro, a partir dos 20 anos de idade, situação que se mantém até a idade
de 60 anos. Depois dos 60 anos os filhos preponderam na geração de violência
contra a mulher.
Em vigor, desde 2006, a Lei Maria da
Penha (Lei nº 11.340) criou mecanismos para coibir a violência doméstica e
familiar contra as mulheres. Segundo o sociólogo Júlio Jacobo, autor do Mapa
da Violência, os indicadores de violência estagnaram desde a mudança da
legislação. “Não está aumentando, mas ainda estamos ainda na UTI, mesmo sem o
agravamento do quadro”, explicou o pesquisador à Agência Brasil.
“A Lei Maria da Penha atua na contramão
de um processo histórico de violência, mas nenhuma lei altera a realidade”,
avalia Jacobo. Segundo ele, a mobilização da sociedade civil e o funcionamento
do Poder Público contribuem também para a eficácia da lei. No segundo semestre,
a Secretaria de Política para as Mulheres, ligada à Presidência da República,
deverá propor um “pacto nacional” para enfrentamento da violência contra a
mulher.
A violência contra as mulheres faz do
Brasil o sétimo em “feminicídio” num ranking de 84 países, atrás de El
Salvador, da Guatemala, Rússia e Colômbia. Internamente, os estados com as
taxas mais elevadas de violência contra as mulheres são o Espírito Santo,
Alagoas e o Paraná, respectivamente com taxas de 9,4, 8,3 e 6,3 homicídios para
cada 100 mil mulheres. Dentre as capitais, as maiores taxas estão na Região
Norte: Porto Velho, Rio Branco e Manaus.
O levantamento foi feito com base em
dados secundários, obtidos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) – ambos do Ministério
da Saúde. Para os dados internacionais, Jacobo utilizou o Sistema de
Informações Estatísticas da Organização Mundial da Saúde (Whosis, sigla em
inglês).
Proposta de redação A - Dissertação (UFTM, USP, Unesp,
etc.)
Redija um texto em prosa, do tipo
dissertativo-argumentativo, respondendo à seguinte questão:
Por que, apesar de todas as conquistas sociais das
mulheres, elas continuam sendo alvo tão frequente de violência, em especial, a
doméstica?
Observações gerais:
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.
Proposta de redação B - Editorial (UFU, Unicamp, etc.)
Após ler os textos acima, faça um editorial a ser
publicado em jornal de grande circulação em que se proponham medidas de combate
a esse problema que aflige tantas mulheres no Brasil.
Orientações gerais
- Escreva seu texto com tinta azul;
- Seu texto deve conter de 25 a 30 linhas.