Prof. Estéfani Martins
01 - (UNIFOR CE)
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até no erotismo. Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, depois que ele mesmo já o fez tão bem em versos.
Revista Língua Portuguesa, nº 40, fev. 2009.
A coesão do texto é construída principalmente a partir do(a)
a) repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto;
b) substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”;
c) emprego de pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”;
d) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam as orações e períodos que compõem o texto;
e) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois”.
02 - (UFPR)
Os economistas são entendidos em mercado financeiro.
Os economistas descreveram os efeitos dos juros.
Os juros são altos.
Todos os efeitos são arrasadores.
Assinale a alternativa em que as informações acima foram reunidas adequadamente e sem ambiguidade.
a) Os economistas que são entendidos em mercado financeiro descreveram os efeitos dos juros altos, que são arrasadores.
b) Os economistas entendidos em mercado financeiro descreveram os efeitos que são arrasadores dos altos juros.
c) Entendidos em mercado financeiro, os economistas descreveram os efeitos dos altos juros que são arrasadores.
d) Em relação aos juros altos, os economistas, entendidos em mercado financeiros, descreveram os efeitos que são arrasadores.
e) Os economistas, que são entendidos em mercado financeiro, descreveram os efeitos, arrasadores, dos juros, que são altos.
03 - (UFPR)
Considere as seguintes sentenças.
1. Ainda que os salários estejam cada vez mais defasados, o aumento de preços diminui consideravelmente seu poder de compras.
2. O Governo resolveu não se comprometer com nenhuma das facções formadas no congresso. Desse modo, todos ficarão à vontade para negociar as possíveis saídas.
3. Embora o Brasil possua muito solo fértil com vocação para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o problema da fome.
4. Choveu muito no inverno deste ano. Entretanto, novos projetos de irrigação foram necessários.
As expressões grifadas NÃO estabelecem as relações de significado adequadas, criando problemas de coerência, em:
a) 2 apenas.
b) 1 e 3 apenas.
c) 1 e 4 apenas.
d) 2, 3 e 4 apenas.
e) 2 e 4 apenas.
04 - (UEMG)
Como ler bem
O bom repórter deve ser imparcial, diz a lição número 1 do jornalismo. Mas o bom leitor também tem sua regra de ouro. Ele deve sempre, sempre, manter a cabeça aberta. O bom leitor sabe se distanciar das paixões. Está sempre disposto a ouvir uma ideia nova – ainda que ela coloque abaixo suas ideias antigas. Posto assim, ler bem parece um desafio fácil. Não é, como também não é simples ser imparcial.
SUPERINTERESSANTE, ed. nº 269, ano 23, nº 9 – Seção ESCUTA – texto adaptado
Constatando a presença dos elementos de COESÃO como fatores da construção de sentido no texto acima, só NÂO está correta a afirmação de que
a) o articulador mas, na 1ª. linha, relaciona-se semanticamente com o articulador também, na mesma linha, introduzindo, respectivamente, ideias de contraste e inclusão, no sentido do texto.
b) o termo posto assim, na 4ª. linha, refere-se às atitudes recomendadas ao bom leitor, anteriormente indicadas.
c) a repetição do termo sempre, na 2ª. linha, reforça a ideia de contradição entre a “lição número 1” do repórter e a “regra de ouro” do leitor.
d) o articulador representado por ainda que, na 3ª. linha, introduz o sentido de concessão, conectando as expressões “ideia nova” e “ideias antigas”.
05 - (UFT - TO)
1A nova campanha da Poupança X está aí.
2Uma campanha que vende a segurança, a confiança e a força do 3nosso produto, que é líder de mercado em seu segmento. Para que
4essa campanha seja bem sucedida, sua participação é
5fundamental. Por isso, a Z conta com você. Vista essa camisa e una
6seus esforços e toda a equipe para que possamos fazer um belo
7trabalho e aumentar a nossa participação neste segmento.
8Porque uma coisa é certa:
9Poupança é na X.
10X. O banco que acredita nas pessoas.
Peça publicitária (texto adaptado)
Um texto não é uma unidade construída por uma soma de frases isoladas, mas pela conexão e correlação delas, criando, assim, uma rede semântica a que damos o nome de textualidade.
Ao analisar a relação, a conexão entre as palavras do texto, podemos afirmar que:
a) o conectivo que (ref. 3) retoma o enunciado inicial “A nova campanha da Poupança X”.
b) o conectivo e (ref. 5 e 7) estabelece uma relação semântica de gradação de ações.
c) o conectivo por isso (ref. 5) estabelece uma relação semântica de causalidade.
d) o uso dos dois pontos (ref. 8) sugere, pela situação contextual, uma retificação.
e) o texto apresenta elementos coesivos repetidos, como é o caso de para que (ref. 3 e 6) que possui o mesmo valor semântico de explicitação ou ilustração do que foi dito antes.
06 - (UEMG)
Em passagens do romance O último conhaque, observa-se o uso do discurso indireto livre, quando a voz narrativa de 3ª. pessoa apresenta entonações próprias de uma outra voz, em fluxo interior (ou fluxo de consciência), atribuída à personagem focalizada, conferindo, assim, certa ambiguidade na identificação do locutor que se expressa no texto.
De acordo com esse comentário e (re) lendo as citações das alternativas, abaixo, só é POSSÍVEL afirmar que o discurso indireto livre, revelador de um fluxo interior da personagem, faz-se presente em:
a) “Já escurecia quando Lúcio Santos, após falar duas vezes por telefone com Rodrigo Lima e recomendar a ele muita calma, acabava de dar as últimas instruções para Valdeir, o gerente de sua concessionária, no centro de Ipatinga, onde também era dono de duas sorveterias e uma oficina mecânica.”
b) “Naquele dia, ele não estava bem: amanheceu espirrando, com o corpo doendo e sem ânimo para ir às aulas ou fazer qualquer coisa a não ser ficar na cama, entregue à sonolência e a um torpor que, independentemente de sua vontade, fazia com que sua mente vagasse.”
c) “Enquanto isso, o homem, após descobrir a arma, não fez outra coisa senão ficar assentado na poltrona com ela ao seu lado, acariciando-a, sentindo o frio do metal.”
d) “Porém, os pesadelos, de uns tempos para cá, pararam de atormentá-lo, muito embora a fisionomia de Rodrigo Lima, sempre associada à de seu pai, nunca tenha saído de sua cabeça(...) E é por isso que deseja encontrá-lo, olhar nos seus olhos. Será que terá coragem? E, quem sabe, encarando-o, volte a visualizar, por inteiro, o rosto de seu pai (...)”
TEXTO: 1 - Comum à questão: 7
Ia encontrar Basílio no Paraíso pela primeira vez. E estava muito nervosa; (...) Mas ao mesmo tempo uma curiosidade intensa, múltipla, impelia-a, com um estremecimentozinho de prazer. - Ia, enfim, ter ela própria aquela aventura que lera tantas vezes nos romances amorosos! Era uma forma nova do amor que ia experimentar, sensações excepcionais! Havia tudo - a casinha misteriosa, o segredo ilegítimo, todas as palpitações do perigo! Porque o aparato impressionava-a mais que o sentimento; e a casa em si interessava-a, atraía-a mais que Basílio! Como seria? Conhecia o gosto de Basílio, - e o Paraíso decerto era como nos romances de Paulo Féval.
A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole e salobro enojou-a .
Eça de Queirós – O primo Basílio
07 - (MACK SP)
Assinale a alternativa correta sobre o texto.
a) O narrador de primeira pessoa confunde-se, no discurso indireto, com a personagem, configurando um quadro com fortes marcas de subjetividade.
b) O narrador-observador interrompe o fluxo dissertativo para tecer comentários críticos a respeito do caráter da personagem.
c) A linguagem do texto, marcada pela recorrência de exclamações, revela o envolvimento emotivo do narrador-personagem com o fato narrado.
d) O narrador onisciente, por meio do discurso indireto livre, revela os desejos e as inquietações que povoam o imaginário da personagem.
e) O predomínio do discurso direto é estratégia do narrador-observador para que o leitor conheça os devaneios amorosos da personagem.
TEXTO: 2 - Comum à questão: 8
O texto a seguir foi retirado do jornal Zero Hora – edição do dia 13 de setembro de 2008.
Corpo, doença, cultura
O corpo é um dos meios através dos quais nossa cultura se manifesta. Roupas, alimentos, gestos, rituais no lazer e no trabalho, se expressam na superfície simbólica de nosso corpo, onde também as regras, as hierarquias, as ideologias e as crenças estão inscritas. O corpo, pois, tem sua linguagem e se constitui numa metáfora da cultura na qual vivemos.
Mas ele não é somente um texto da cultura, é também objeto de controle social.
Rotinas e regras convertidas em atividades habituais constroem nosso corpo e, reflexamente, o robotizam. Quais dóceis cães pavlovianos, reagimos sempre da mesma maneira diante dos mesmos estímulos.
Por meio da organização e regulação do tempo, espaço e da vida diária, somos treinados, modelados e marcados para desempenhar um papel conforme o momento histórico em que vivemos.
Especialmente com as mulheres, sempre foram dispensados mais tempo e cuidados no manejo de seus corpos, os quais, disciplinados e normatizados, tornaram–se presa fácil de uma estratégia de controle social. Nos tempos atuais, de um narcisismo exacerbado e de uma cultura de imagens, a obsessiva preocupação com a aparência física afeta mais fortemente o sexo feminino, acentua e mantém o domínio falocrático e cristaliza as relações de poder entre os sexos.
Mas, assim como o corpo, também as doenças têm sua história. Influenciadas pelos modismos, são intensamente medicalizadas pelos progressos técnicos e comerciais da indústria farmacêutica, alterados seus diagnóstico e a terapêutica. Novas patologias foram criadas, sendo, algumas, puras elucubrações, elaboradas com propósitos diversos que não médicos. E, novamente, as mulheres são as mais envolvidas.
Como a bruxaria e as possessões demoníacas na Idade Média, a neurastenia e a histeria no século 19, em nosso século, a adolescência, a gestação, a menstruação, a menopausa, foram “adoecidas” e, portanto, tornaram-se passíveis de “tratamentos”.
Assim, vemos que, no passado como no presente, o “corpo sofredor” da mulher se inscreve numa construção ideológica da feminilidade, característica de cada período histórico. Portanto não apenas a ética social, a aparência física, a sexualidade, o vestuário, a alimentação, são política e ideologicamente conceitualizadas, mas as doenças e seus enfoques terapêuticos também o são.
A busca intensa de uma imagem corporal estereotipada e da perene juventude atormenta mais as mulheres. E esses objetivos femininos são estabelecidos por especialistas que muscularizaram e masculinizaram o corpo feminino a tal ponto, que até os suaves e arredondados perfis corporais e certas manifestações fisiológicas próprias do gênero foram incluídas na lista de patologias.
As mulheres são as maiores consumidoras de produtos dietéticos e medicamentos, freqüentadoras de spas e academias de ginástica, objetos de técnicas e experiências de contracepção, de esterilização, de cirurgias plásticas e outras. Às quais, docilmente, se submetem.
Talvez não seja este o caminho para a autonomia feminina. Pois remodelar o corpo segundo padrões e desejos androcráticos não possibilita acesso ao poder e aos privilégios masculinos. Desejar sentir-se autônoma e livre, submetendo corpo e alma às escravizantes práticas corporais e sociais, resulta em servidão, não em rebelião e transformação de uma cultura que sempre tratou a mulher como um mero pássaro cativo e decorativo.
Franklin Cunha (Adapt.)
08 - (UFPel RS)
Percebemos, ao longo do texto, o uso de alguns recursos coesivos. Quanto a isso, analisa as asserções a seguir.
I. O nexo “pois”, no primeiro parágrafo, poderia ser substituído por “destarte”, sem prejuízo ao sentido global do texto.
II. As duas primeiras frases do último parágrafo, no tocante aos preceitos da gramática padrão, poderiam ser reescritas como: “Talvez não seja esse o caminho para a autonomia feminina, em virtude de remodelar o corpo segundo padrões e desejos androcráticos não possibilitar acesso ao poder e aos privilégios masculinos.”
III. O pronome “o” no final do 8º parágrafo retoma “vestuário”.
IV. O relativo “na qual” no final do primeiro parágrafo retoma “metáfora”.
Estão corretas apenas as afirmações
a) III e IV.
b) I e III.
c) I e II.
d) II e IV.
e) I, II e III.
f) I.R.
TEXTO: 3 - Comum às questões: 9, 10
Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto seus níveis de consumo crescem mais rapidamente do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF, estima que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor .(...)
Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo US$ 4,5 trilhões por ano em reparações. E , apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm: a cada US$% 160 milhões produzidos no mundo, só US$ 0,60 chega efetivamente aos mais pobres.
“O argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante. A terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade”, afirma o ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livroEcoeconomia – Uma nova Abordagem. (...)
Para a ecoeconomia, é preciso parar de crescer em níveis exponenciais e reproduzir – ou “biomimetizar” – os ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com os processos naturais.
“A economia baseada no mecanicismo não oferece mais respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê respostas a questões como geração de empregos, desenvolvimento com qualidade até mesmo uma desmaterialização do sistema. Venderserviços, não apenas produtos, e também produzir em ciclos fechados, sem desperdício”, afirma Paulo Durval Branco, professor da Escola de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
Segundo Branco, embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pouquíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócios. O desperdício de matérias-primas, o estímulo ao consumismo e aobsolescência programada (bens fabricados com data certa para serem substituídos) ainda ditam as regras. “Mesmo nas companhias que são consideradas vanguarda em sustentabilidade, essas questões não estão sendo observadas. O paradigma vigente é crescer, conquistar mais consumidores, elevar o lucro do acionista.”– afirma Branco.
(O Estado de S.Paulo, 15.05.2009. Adaptado)
09 - (FGV )
Assinale a alternativa em que a frase dada e sua nova versão apresentam expressão metafórica.
a) Em poucas décadas do atual modelo de produção e consumo, a humanidade exauriu 60% da água disponível e dizimou um terço das espécies vivas do planeta./ Em poucas décadas do modelo vigente de produção e consumo, a humanidade eliminou 60% da água disponível e destruiu um terço das espécies vivas do planeta.
b) Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo US$% 4,5 trilhões por ano em reparações./ De acordo com o estudo do WWF, a diminuição das reservas ambientais pode tributar ao mundo US$ 4,5 trilhões por ano em reparações.
c) A Terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade elementar./ A Terra é finita e a economia clássica sempre desconheceu essa verdade básica.
d) O relatório Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF, estima que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor./ O relatório Planeta Vivo, redigido pela ONG internacional WWF, afirma que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que gastam mais recursos do que conseguem repor.
e) Segundo Branco, embora as empresas venham fazendo da palavra sustentabilidade um mantra, são pouquíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócio./ Segundo Branco, embora a palavra sustentabilidade seja um hino cantado pelas empresas, são pouquíssimas as que promoveram mudanças efetivas em seus modelos de negócio.
10 - (FGV )
Assinale a alternativa correta quanto à aplicação das regras de transposição do discurso direto em indireto no trecho:
“O argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante.”, afirma o ecoeconomista Hugo Penteado.
a) O ecoeconomista Hugo Penteado afirmou que o argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não haveria recursos naturais para suportar o crescimento constante.
b) O ecoeconomista Hugo Penteado afirmou que o argumento de que o crescimento econômico seria a solução já não bastava. Não haveria recursos naturais para suportar o crescimento constante.
c) O ecoeconomista Hugo Penteado afirmou que o argumento de que o crescimento econômico era a solução já não bastava. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante.
d) O ecoeconomista Hugo Penteado afirmou que o argumento de que o crescimento econômico era a solução já não basta. Não havia recursos naturais para suportar o crescimento constante.
e) O ecoeconomista Hugo Penteado afirmou que o argumento de que o crescimento econômico era a solução já não bastava. Não havia recursos naturais para suportar o crescimento constante.
GABARITO:
1) Gab: C
2) Gab: E
3) Gab: B
4) Gab: C
5) Gab: B
6) Gab: D
7) Gab: D
8) Gab: C
9) Gab: E
10) Gab: E
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