Leia atentamente os textos abaixo.
Texto 1. Confiscados, livros são injustamente acusados pela falta de emoção do programa
Noite de sexta-feira, nada para fazer, nenhum motivo para brigar, desânimo total. Alguns confinados conversam, outros lêem. De repente, vem o aviso da produção: todos os livros da casa devem ser levados para a despensa.
Não é preciso ser nenhum gênio para entender a razão do confisco. Renata e Monique perceberam na hora. “Depois de 52 dias na casa, eles vão pedir os livros agora?”, lamentou a morena. “É para a gente surtar mesmo, fazer alguma coisa de interessante”, disse a loira. “Quando a gente lê não é interessante para o público lá fora”, completou.
Fael não disse nada, mas fez cara feia. Um dos mais discretos e calados na casa, o coubói é quem mais buscava refúgio nos livros. Já foi visto com quatro obras diferentes no confinamento – “O Poder da Cabala”, de Yehuda Berg, “Quem Mexeu no Meu Queijo”, de Spencer Johnson, “Conversando com os Espíritos”, de James Van Praagh, e “Sobre Homens e Lagostas”, de Elizabeth Gilbert.
Sem a companhia destes livros, espera Boninho, Fael vai precisar se expor mais. Será? É surpreendente imaginar que livros possam atrapalhar alguma coisa, mesmo um “BBB”.
Como mostrou Mr. Edição no programa deste domingo, o problema não são os livros. É a falta de tempero e química entre os oito participantes que restaram na casa. Com ou sem ter o que ler, as semanas que restam de “BBB” prometem ser um suplício tanto para quem joga quanto para quem assiste ao programa.
Sintomático da aflição com o ritmo tedioso desta reta final, Pedro Bial tentou intrigar Jonas e Fael com Fabiana momentos antes da formação do paredão, comentando algo que os dois falaram da loira privadamente. E suplicou a Yuri e aos demais participantes que evitem revelar suas decisões antecipadamente, do contrário não sobra nenhuma surpresa para o público.
Mauricio Stycer. www.uol.com.br
Texto 2. Ler devia ser proibido
Pensando a respeito acho que ler devia ser proibido. Nada contra quem lê, mas de certas coisas não se duvida e ler não é nada bom.
A leitura nos torna incapazes de suportar a realidade. A leitura tira o homem de sua vida pacata e o transporta a lugares nada convencionais.
Para uma criança o perigo é ainda maior porque ela pode crescer inconformada com os problemas do mundo e querer até mudá-lo. Dá pra imaginar?
E outra coisa, ler pode estimular a criatividade e você não quer uma criancinha bancando o geniosinho por aí, quer?
Além disso, a leitura pode tornar o homem mais consciente e ia ser uma confusão se todo mundo resolvesse exigir o que merece.
Nada de vagar pelos caminhos da imaginação, simplesmente porque leu um bom livro.
Há quem diga que ler engrandece, mas eu não conheço um caso sequer.
Quer um conselho? Silêncio! Ler só serve aos sonhadores e sua vida não é uma brincadeira!
Cuidado! Ler pode tornar as pessoas perigosamente mais humanas.
(Campanha de Incentivo à leitura)
Texto 3. A evolução da leitura
http://www.livrosepessoas.com
Proposta de redação A - Dissertação (UFTM, USP, Unesp, etc.)
Discuta em uma dissertação a respeito do interesse por leitura dos brasileiros, norteado pela questão abaixo:
Como fazer com que jovens e adultos leiam mais, se ler parece condição essencial para a cidadania, para a competitividade profissional e para o avanço intelectual do indivíduo?
Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.
Proposta de redação B - Artigo de opinião (UFU)
Faça um artigo de opinião a ser publicado em um veículo de grande circulação em que você sugira formas e livros que possam ajudar a estimular o hábito pouco desenvolvido dos jovens brasileiros pela leitura.
Instruções:
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título ao seu artigo de opinião.
Proposta de redação C – Outros gêneros textuais - Anúncio (Unicamp, UEL, UnB, UFG, etc.)
Faça um anúncio a ser publicado na contracapa de livros de literatura distribuídos pelo governo em escolas públicas, que, focado na cultura e nas expectativas dos jovens, seja um forma de estímulo à leitura.
Instruções:
- Não é necessário colocar título nesse tipo de texto.
- Para ser considerado um anúncio, é crucial que sejam feitas referências ao interlocutor da propaganda.
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