quarta-feira, 28 de março de 2012

Atualidades - 2012 - EM e PV - lista 8

Caras e caros,

Eis a lista desta semana. Espero que aproveitem para lê-la com atenção nesse feriado.

Abraços e boa leitura,

Professor Estéfani Martins
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Sobre meus horários de plantão e aulas de Atualidades

Caras e caros,


Informo a todos que meus horários de plantão para as três séries do  Ensino Médio de Uberlândia são os seguintes:


Segunda: 15:00 às 16:40h.
Sexta: 16:40 às 18:15h.


Obs.: os plantões serão dedicados à Redação, Atualidades e ATA.


Para todas as turmas do Ensino Médio de Uberlândia, também passarei a dar aulas de Atualidades, 16:40h, todas as segundas, a partir de 02/04/2012.


Quaisquer dúvidas, deixe um cometário.


Abraços,



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domingo, 25 de março de 2012

Atualidades - 2012 - EM e PV - lista 7

Caras e caros,


Eis mais uma lista, esta com especial interesse pelas conseqüências nefastas em todos os sentidos da ação do atirador francês de origem árabe na escola judaica na cidade de Toulouse. Diante disso, penso que a única forma de combater a intolerância que tem crescido em todo o mundo é a informação e o esclarecimento, que são verdadeiramente as únicas armas efetivas contra esse obscurantismo que, de alguma forma, a todos atinge. 



Abraços,

Professor Estéfani Martins
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quinta-feira, 22 de março de 2012

Uberaba - Tema 2012-6 (entrega - 29-03)


Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 1. Confiscados, livros são injustamente acusados pela falta de emoção do programa

Noite de sexta-feira, nada para fazer, nenhum motivo para brigar, desânimo total. Alguns confinados conversam, outros lêem. De repente, vem o aviso da produção: todos os livros da casa devem ser levados para a despensa.
Não é preciso ser nenhum gênio para entender a razão do confisco. Renata e Monique perceberam na hora. “Depois de 52 dias na casa, eles vão pedir os livros agora?”, lamentou a morena. “É para a gente surtar mesmo, fazer alguma coisa de interessante”, disse a loira. “Quando a gente lê não é interessante para o público lá fora”, completou.
Fael não disse nada, mas fez cara feia. Um dos mais discretos e calados na casa, o coubói é quem mais buscava refúgio nos livros. Já foi visto com quatro obras diferentes no confinamento – “O Poder da Cabala”, de Yehuda Berg, “Quem Mexeu no Meu Queijo”, de Spencer Johnson, “Conversando com os Espíritos”, de James Van Praagh, e “Sobre Homens e Lagostas”, de Elizabeth Gilbert.
Sem a companhia destes livros, espera Boninho, Fael vai precisar se expor mais. Será? É surpreendente imaginar que livros possam atrapalhar alguma coisa, mesmo um “BBB”.
Como mostrou Mr. Edição no programa deste domingo, o problema não são os livros. É a falta de tempero e química entre os oito participantes que restaram na casa. Com ou sem ter o que ler, as semanas que restam de “BBB” prometem ser um suplício tanto para quem joga quanto para quem assiste ao programa.
Sintomático da aflição com o ritmo tedioso desta reta final, Pedro Bial tentou intrigar Jonas e Fael com Fabiana momentos antes da formação do paredão, comentando algo que os dois falaram da loira privadamente. E suplicou a Yuri e aos demais participantes que evitem revelar suas decisões antecipadamente, do contrário não sobra nenhuma surpresa para o público.
Mauricio Stycer. www.uol.com.br

Texto 2. Ler devia ser proibido
            Pensando a respeito acho que ler devia ser proibido. Nada contra quem lê, mas de certas coisas não se duvida e ler não é nada bom.
            A leitura nos torna incapazes de suportar a realidade. A leitura tira o homem de sua vida pacata e o transporta a lugares nada convencionais.
            Para uma criança o perigo é ainda maior porque ela pode crescer inconformada com os problemas do mundo e querer até mudá-lo. Dá pra imaginar?
            E outra coisa, ler pode estimular a criatividade e você não quer uma criancinha bancando o geniosinho por aí, quer?
            Além disso, a leitura pode tornar o homem mais consciente e ia ser uma confusão se todo mundo resolvesse exigir o que merece.
            Nada de vagar pelos caminhos da imaginação, simplesmente porque leu um bom livro.
            Há quem diga que ler engrandece, mas eu não conheço um caso sequer.
            Quer um conselho? Silêncio! Ler só serve aos sonhadores e sua vida não é uma brincadeira!
            Cuidado! Ler pode tornar as pessoas perigosamente mais humanas.
(Campanha de Incentivo à leitura)

Texto 3.  A evolução da leitura

               http://www.livrosepessoas.com


Proposta de redação A - Dissertação (UFTM, USP, Unesp, etc.)
            Discuta em uma dissertação a respeito do interesse por leitura dos brasileiros, norteado pela questão abaixo:

Como fazer com que jovens e adultos leiam mais, se ler parece condição essencial para a cidadania, para a competitividade profissional e para o avanço intelectual do indivíduo?

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

Proposta de redação B - Artigo de opinião (UFU)
Faça um artigo de opinião a ser publicado em um veículo de grande circulação em que você sugira formas e livros que possam ajudar a estimular o hábito pouco desenvolvido dos jovens brasileiros pela leitura.

Instruções:
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título ao seu artigo de opinião.

Proposta de redação C – Outros gêneros textuais - Anúncio (Unicamp, UEL, UnB, UFG, etc.)
Faça um anúncio a ser publicado na contracapa de livros de literatura distribuídos pelo governo em escolas públicas, que, focado na cultura e nas expectativas dos jovens, seja um forma de estímulo à leitura.

Instruções:
- Não é necessário colocar título nesse tipo de texto.
- Para ser considerado um anúncio, é crucial que sejam feitas referências ao interlocutor da propaganda.


domingo, 18 de março de 2012

Atualidades - 2012 - EM e PV - lista 6 - 26-30 de março

Caras e caros,


Eis mais uma lista com textos preciosos sobre assuntos de interesse coletivo e contemporâneo. Embora penso que mereçam destaque os textos sobre a qualidade da gestão fiscal dos municípios brasileiros e o texto sobre a retirada dos símbolos religiosos das cortes de justiça do RS. Boa leitura a todos e bom resto de domingo.


Abraços,

Professor Estéfani Martins
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Uberaba - Tema 2012-5 (entrega - quinta - 22-03)


Leia atentamente os textos abaixo.

Texto 1

Defensores da vida, anjos da morte
Roberto Pompeu de Toledo

W. Bush e um bispo argentino protagonizam casos que ilustram as confusões de nosso tempo

O presidente George W. Bush e o bispo argentino Antonio Baseotto não se conhecem, habitam extremos opostos das Américas e cultuam religiões diferentes, mas têm algo decisivo em comum. Ambos filhotes do fundamentalismo, proclamam-se "a favor da vida", para recorrer à expressão de que se apropriaram os adversários do aborto e da eutanásia, mas na folha corrida de um, bem como na retórica de outro, ressalta um fundo de militância em favor da morte. Bush fez voltar à memória sua ambigüidade na questão da vida e da morte ao meter-se no doloroso caso de Terri Schiavo, a mulher tornada célebre pela briga em torno do desligamento dos aparelhos que a mantêm viva. Dom Antonio Baseotto, bispo militar da Argentina, ou seja, o capelão-mor das Forças Armadas, destacou-se – e perdeu o cargopela declaração de que o ministro da Saúde do governo Kirchner, Ginés González García, mereceria, por suas posições a favor da liberalização do aborto e suas políticas de distribuição de preservativos, "que lhe amarrassem uma pedra no pescoço e o jogassem ao mar".
Primeiro, o caso de Bush. No domingo 20, ele interrompeu as férias no Texas e voltou com estardalhaço a Washington. Tinha-se engendrado um artifício pelo qual talvez se pudesse reverter a decisão do juiz da Flórida que, atendendo aos reclamos do marido de Terri Schiavo, determinara o desligamento dos aparelhos. O Congresso votaria, na segunda-feira, uma lei possibilitando que o caso fosse remetido à Justiça federal, e Bush queria estar presente para, logo em seguida, assinar a lei. O presidente não perderia uma oportunidade dessas. A direita religiosa, da qual é o queridinho, estava assanhada, promovendo rezas e vigílias pela religação dos aparelhos.
A lei foi aprovada pelo Congresso e assinada por Bush, o que mostra a força do fundamentalismo nos Estados Unidos, mesmo quando à custa de um princípio sagrado, no país, que é a independência dos estados federados. Mas não é isso o que importa aqui, nem o desfecho do caso. Importa a declaração de Bush, ao desembarcar em Washington: "Em casos como esse, nos quais há sérias questões e dúvidas substanciais, nossa sociedade, nossas leis e nossas cortes deveriam observar uma presunção em favor da vida".
Quanta ironia, na frase, vinda de quem veio... Havia "sérias questões e dúvidas substanciais" na decisão de atacar o Iraque, tanto assim que a comunidade internacional a rejeitou. Mas a opção de Bush foi por uma empreitada militar que causou mais de 1.500 mortes de americanos, 200 de aliados e, de iraquianos, sabe-se quantas – talvez 100.000. A presunção foi pela morte. Igualmente, há "sérias questões e dúvidas substanciais" não quanto ao conceito de pena de morte em si, como em sua aplicação particular em muitos casos. Nos últimos trinta anos, enquanto 956 condenados eram executados nos EUA, 119 foram retirados do corredor da morte porque à última hora provaram sua inocência. Quantos foram executados apesar de inocentes? Não é possível saber, porque os tribunais não julgam casos post mortem. Bush, porém, quando governador do Texas, não tinha dúvidas. Deixou morrer todos os 152 condenados cujo último recurso lhe chegou às mãosum recorde. Sua opção foi, clara e consistente, ainda aqui, pela morte.
Agora, o bispo Baseotto. Sua declaração, formulada por escrito (por escrito!), não choca apenas por um religioso rogar uma praga de morte contra alguém. Choca mais pelo tipo de morte que ele escolheu, uma modalidade patenteada pelos militares da ditadura argentina. Que deu no bispo? Que infeliz impulso levou-o a evocar um tipo de execução de que os militares tantas vezes, e tão sinistramente, lançaram mão, contra os opositores do regime? Não deu nada. O jornal Página 12 foi pesquisar-lhe a vida pregressa e descobriu que ele é assim mesmo, dado a destampatórios fanáticos e discriminatórios. Num discurso de 1986, a vítima foram os judeus. Segundo Baseotto, eles querem enriquecer, não importa por que meio: "Se a pornografia é bom negócio, vendem pornografia. E, se a droga é bom negócio, vendem droga".
O bispo acabou demitido por Kirchner. Na Argentina, onde o catolicismo é religião do Estado, o bispo militar é escolhido de comum acordo entre o governo e o Vaticano, e seu salário é pago pelo governo. O Vaticano, porémespantosamente –, ficou a seu lado. O presidente do Conselho Pontifício para Justiça e Paz, cardeal Renato Martino, expressou sua admiração pelas "valentes e contundentes" posições de dom Baseotto. E o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls, chamou a decisão de Kirchner de "violação da liberdade religiosa".
Tempos de confusão, estes nossos. Que é defender a vida? Que é defender a morte? Os que dizem defender a vida, no aborto ou na eutanásia, não mostram o mesmo empenho quando se trata de condenar as guerras, a repressão abusiva, a discriminação, as punições extremas. O disfarce de defensor da vida, não poucas vezes, esconde anjos da morte.

Fonte: revista Veja.

Texto 2

“É claro que a vida é um valor a defender, não porque seja um presente de Deus ou porque o direito natural assim o determine, mas pela simples razão de que a esmagadora maioria de nós a temos como nosso bem mais precioso. Essa, no fundo, é mais uma razão para que o indivíduo volte a ser senhor de sua própria morte, como ocorria mais ou menos até o século 19. (Recomendo aqui a leitura do interessantíssimo ‘História da Morte no Ocidente’, de Philippe Ariès). Fazê-lo no contexto cada vez mais médico que a morte vem assumindo, exige dar ao cidadão o pleno direito de dizer: ‘parem com tudo; chegou a minha hora’. Não estamos com isso autorizando nenhuma eugenia nazista nem nada parecido. Estamos apenas afirmando o óbvio: cada um é livre para dispor do próprio corpo.”

 Hélio Schwartsman é editorialista da Folha.

Proposta de redação A - Dissertação (UFTM, USP, Unesp, etc.)
            Provavelmente, em função do envelhecimento da população brasileira, em algumas décadas, serão cada vez mais corriqueiros os debates sobre temas bioéticos, dentre eles destaca-se a questão da eutanásia, sobre essa controversa prática, responda em uma dissertação a afirmação seguinte:

A Eutanásia é uma medida humanista ou um ato de pragmatismo oportunista?

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

Proposta de redação B - Relato (UFU)
Escreva um breve relato a respeito da eutanásia em que se ilustre algum aspecto dessa prática em um país como o Brasil.

Instruções:
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Seu relato não pode conter discurso direto.

Proposta de redação C – Outros gêneros textuais - Comentário (Unicamp, UEL, UnB, UFG, etc.)
Faça um texto a ser publicado como comentário sobre o texto de Roberto Pompeu de Toledo, em que você analise o porquê de, no Brasil, discussões acerca de questões bioéticas como a eutanásia e o aborto serem tão frequentemente evitadas ou compreendidas como um tabu.

Instruções:
- Não é necessário colocar título nesse tipo de texto.
- Para ser considerado um comentário, deve-se obrigatoriamente haver citações, menções ou paráfrases do texto comentado a serem analisadas no texto que se faz como um meio de considerar as ideias de outrem.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Atualidades - 2012 - EM e PV - lista 5 - 19-23 de março


Caras e caros,

Primeiramente, gostaria de agradecer as mensagens, e-mails e contatos de muitos de vocês a respeito de minha saúde, estou melhor e voltarei às atividades normais esta semana. Aproveito para agradecer o apoio e a torcida. Eis a lista desta semana, espero que apreciem a leitura.

Abraços,

Professor Estéfani Martins
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segunda-feira, 5 de março de 2012

NCA - Tecnologia - 1ano - Módulo 2 - Ficção científica e ciência (texto de apoio) - (P3)


Ciência atropelou a ficção científica na virada do século
Carlos Roberto de Lana*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Estudar ciências, muitas vezes, parece mais chato do que ir ao cinema. Nenhuma surpresa. A produção de um filme de sucesso geralmente consome meses de trabalho especializado para criar mais ou menos duas horas de diversão.
Quando o filme é de ficção científica a competição se torna ainda mais desleal, uma vez que o gênero é rico em efeitos especiais mirabolantes, ação vertiginosa e histórias cheias de imaginação.

Imaginação insuficiente

Mesmo assim, muito desta imaginação é insuficiente para acompanhar a velocidade dos avanços científicos e tecnológicos da vida real. O século 21 não começou repleto de carros voadores, teletransportes e robôs domésticos, como várias obras do gênero vislumbraram.
Esses fatos não precisam ser encarados como um sinal de fracasso de nossa ciência e tecnologia, pois estas previsões, embora fascinantes, eram um tanto pobres em concepção. Elas ampliavam as capacidades das tecnologias da época, mas não imaginavam tecnologias com capacidades inéditas.
Carros voadores e teletransportes, por mais impressionantes que sejam, continuam não passando de meios de levar as pessoas de um lugar para outro e robôs domésticos se limitam a substituir o trabalho braçal humano.

Criando novas necessidades

Imaginava-se que o progresso técnico traria soluções novas para antigas necessidades. O que de fato ocorreu em muito maior escala é que este progresso criou novas necessidades, que não existiam antes do desenvolvimento de determinadas tecnologias.
Um exemplo, claro, é a internet. A rede mundial de computadores não ampliou as alternativas de informação existentes. Criou alternativas de informação absolutamente inéditas, potencializadas pelo poder de varredura dos motores de busca, principalmente o google.
A internet também veio na contramão da grande maioria das previsões ficcionais sobre o futuro dos computadores, quase sempre representados na figura de um gigantesco e poderosíssimo mainframe que centralizava todos os processamentos eletrônicos, muitas vezes como metáfora da tirania do automatismo sobre a individualidade humana.

Desencontros entre ficção e realidade

O que aconteceu de fato foi exatamente o contrário. Ao invés de um enorme e centralizado hardware, o universo cibernético se dividiu em centenas de milhões de pequenas unidades processadoras autônomas, interligadas entre si em escala mundial, o que dá a rede mais poder de informação do que qualquer computador individual poderia comportar, independente de seu tamanho.
Outro ponto de distanciamento, sutil, mas expressivo, entre a realidade cientifica e a ficção, no caso da tecnologia eletrônica da informação, foi que os ficcionistas costumavam apostar suas fichas nos hardwares, como o célebre supercomputador HAL 9000 de "2001, Uma Odisséia no Espaço".
Na realidade atual, foram os softwares que conquistaram o lugar de destaque, comandando quase tudo que os computadores fazem, deixando para as máquinas o papel de fornecer o ambiente físico, velocidade de processamento e capacidade de memória. Uma curiosidade: quem quiser saber de onde veio o nome do computador HAL 9000 deve apenas substituir suas letras pelas imediatamente seguintes na ordem alfabética.

*Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.

NCA - Tecnologia - 1ano - Alguns conceitos importantes


Tecnologia
A tecnologia pode ser entendida de modo simples como uma teoria geral ou um estudo sistemático de técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos originados pela potencialidade do invento e da atividade humana, ou ainda, o invento, o procedimento ou o aparato em espécie, fruto do desenvolvimento técnico de uma sociedade.

Internet
            A internet é um imenso sistema informatizado, digital e virtual de redes que conecta servidores, computadores e pessoas entre si de forma geralmente multidirecional e descentralizada, com o intuito de que eles possam trocar informação e dados auditivos, visuais, documentais, sinestésicos, etc. Portanto, é um ambiente multisemiótico, em constante e rápida mudança, que obriga seus usuários a estarem em contínuo processo de aprendizado e adaptação às muitas novidades frequentemente impostas ou disponibilizadas sobre e pela própria internet.

Tecnologias de comunicação e informação
            A partir das tecnologias da informação produzidas pelo homem, tais como os sinais de fumaça, o desenho, a escrita, a imprensa, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, etc., fundou-se uma revolução ocorrida na década de 1970 chamada Terceira Revolução Industrial ou Revolução Informacional, propiciada pela criação e pela gradativa democratização do acesso a computadores pessoais, que possibilitariam a criação das redes precursoras da internet. Tal processo foi determinante para a existência atualmente da sociedade informacional, que é definida pelas relações sociais cada vez mais mediadas pela internet, pela onipresença de ambientes multimeios, pela disponibilidade na internet de informação numa escala quantitativa e qualitativamente cada vez maior, pela onipresença de aparelhos tecnológicos conectados a essa rede, pela convergência que faz um mesmo aparelho reunir funções antes específicas de outros, como é o caso do celular e do computador, etc.
            Quanto à informação e ao conteúdo da comunicação tecnológica, pode-se dizer que, ao ser digitalizada, ela se tornou mais facilmente manipulável; ágil; multicultural; inter e multidisciplinar; intercambiável; mais intertextual; múltipla em relação às plataformas concomitantes pelas quais é transmitida, a saber, os recursos multimídias; democrática, evidentemente entre aqueles que têm acesso à internet, e menos autoral.
São consideradas tecnologias da informação e da comunicação, entre outras: os computadores pessoais (PCs); as câmeras de vídeo e foto; a gravação doméstica e profissional de CDs e DVDs; os diversos suportes para portar dados como os disquetes (com vários tamanhos e capacidades), os discos rígidos portáteis ou não (HDs), os cartões de memória (SD, “memory stick”, etc.), os “pendrives”, etc.; os telefones celulares; a televisão por assinatura; a televisão aberta; o rádio; o cinema; as muitas possibilidades de comunicação via internet (correio eletrônico, listas de discussão, fóruns, comunicadores instantâneos, blogs, etc.); a internet (“sites”, portais, “sites” colaborativos ou de conceito “wiki”, etc.); a transmissão de dados via internet (o “streaming”, fluxo contínuo de dados e vídeo); o “podcasting”, transmissão de informação em áudio e vídeo digitalmente e sob demanda; as tecnologias digitais de captação e os programas de tratamento de imagens e sons; o livro digital; a televisão digital e o rádio digital; a conexão e a transmissão de dados por tecnologias que dispensam fios (“wireless”, “Bluetooth”, etc.).

Interatividade
As novas tecnologias de informação e comunicação, em especial a internet, estão intimamente associadas à interatividade e à flexibilização do modelo de transmissão de informação em que, na maioria das vezes, um diz para todos, ou seja, a informação é transmitida de forma prioritariamente unidirecional. Por outro lado, para ser interativo, um processo comunicativo deve ser dinâmico e multidirecional, isto é, de todos para todos, quando por meio de redes de comunicação permite-se a interconexão entre os indivíduos ligados a elas por muitas tecnologias da informação e da comunicação, o que torna esse processo e esse meio também multimidiáticos.
Importante considerar que existem meios como a televisão, o rádio e o cinema que ambicionam estabelecer com seu público algum nível de interatividade, ainda que, aparentemente, a convergência com a internet pareça a solução mais razoável e previsível para essa carência.
Por outro lado, é possível também perceber na internet processos de comunicação unidirecional com pouca ou nenhuma interação por parte dos internautas, exemplo disso são os grandes portais de informação, que fundamentalmente apenas transmitem informação às pessoas, sem que elas muito participem da produção dela.

As novas tecnologias, a linguagem e a informação
            Os impactos das novas tecnologias da comunicação e da informação nos meio pelos quais as pessoas informam-se e na própria informação ainda não podem ser medidos de forma precisa, em função dos desdobramentos dessas mudanças na educação, na política, na economia, etc. Todavia, é possível antever alguns, tais como menor confiabilidade no conteúdo do processo informacional por obra de sua flexibilidade, volatilidade e transitoriedade; mais pessoas tanto se informam quanto produzem informação; ser bem informado não quer dizer ser bem formado; automatização de processos comerciais; virtualização das relações humanas; as muitas possibilidades de trabalho em grupo graças a processos e linguagens que muito auxiliam processos colaborativos remotos; etc.
            Tais processos de comunicação renovados pelas muitas possibilidades tecnológicas são responsáveis por várias mudanças rápidas e dinâmicas na relação do homem com o conhecimento, com a tecnologia e com as linguagens multimidiáticas típicas desse processo. São exemplos o fato de muitos Governos, bancos e outras instituições disponibilizarem serviços exclusivamente por meio da internet ou por canais telefônicos; o tipo de uso da língua que prioritariamente jovens realizam em comunicadores instantâneos como Messenger ou Google Talk; as consequências do teletrabalho, o qual possibilita que cada vez mais pessoas trabalhem em casa como forma de otimizar o tempo e tornarem-se mais produtivas; etc.

Era da Informação
            A Era da Informação é compreendida por muitos como o momento em que a sociedade humana transformou-se numa sociedade informacional complexa e interdependente. Tal processo ocorreu de forma veloz ao longo do século passado, em especial com o advento do computador e posteriormente com a sua relativa democratização a partir da invenção do computador pessoal, o que já foi suficiente para reformular a maioria das relações do homem consigo próprio, com o outro, com a sociedade, com o conhecimento, com as linguagens e, até mesmo, com as ideias de tempo e distância.

Sociedade da Informação
O conceito de Sociedade da Informação, também chamada de Sociedade do Conhecimento, surgiu, ao longo do último quarto do século XX, para explicar os múltiplos processos de mudanças nas relações sociais, culturais e econômicas promovidas pela democratização do acesso à informação por meio de computadores pessoais e da internet e do processo globalizatório, responsável por aproximar as culturas locais de muitos lugares do planeta, por ratificar o inglês como língua franca e por globalizar formas de pensar, proceder culturalmente e de comunicação. Outro fato que define esse tempo é o volume de transmissão de dados e as diversas tecnologias de armazenagem deles, que influem na velocidade, na quantidade e na qualidade da informação presente na rede mundial de computadores. A informação, mais do que em qualquer tempo, tornou-se moeda e alcançou valor estratégico para países, instituições, grupos e pessoas.

Web 2.0
O termo Web 2.0 é utilizado para nomear a segunda geração da internet, que é uma forma de reiterar e estimular a colaboração de internautas em “sites” comunitários e de relacionamento, inúmeros serviços virtuais, etc. Tais processos permitiram que os internautas se tornassem o principal produtor de informações da rede.
O objetivo mais arrojado dessa tendência é que o ambiente virtual seja dinâmico, plural, multimidiático e capaz de reinventar-se pelas ações de seus próprios usuários, como é o caso das iniciativas que deram origens aos seguintes “sites”:

P2P
            O P2P ou Peer-to-Peer é uma tecnologia para estabelecer uma rede virtual entre computadores, para que cada ponto dessa rede, ou seja, computador possa ter capacidades e responsabilidades equivalentes. Difere, portanto, da arquitetura mais tradicional da internet, que estabelece relações entre clientes e servidores, na qual poucos computadores mais poderosos que os pessoais são dedicados a servirem dados a todos os outros.

Blogosfera
            Blogosfera é o nome dado ao coletivo que inclui todos os “blogs”, o que produz uma espécie de comunidade ou rede social virtual, amparada na plataforma que foi nomeada como Web 2.0. Isso se deve ao fato de que a maioria deles está densamente interconectada; “blogueiros” lêem as páginas uns dos outros, criam “links” para as de que mais gostam, referem-se a elas na sua própria escrita e postam comentários nos “blogs” uns dos outros. Essa cultura digital cria uma espécie de processo de alimentação mútua, tanto no aspecto da audiência como na produção de informação.
            Além disso, os “blogs” tornaram-se espaço privilegiado de propostas políticas e ideológicas, como mostraram a eleição de Barack Obama nos EUA e os protestos civis contra o resultado das eleições presidenciais no ano de 2009 no Irã. Outra questão relevante é a contribuição de “blogueiros” para a renovação da língua, tanto no aspecto da construção de uma variante submetida às exigências temporais e circunstanciais da internet quanto na proposição de gêneros textuais ágeis, fragmentados e descomprometidos com formas clássicas, como é o caso das produções literárias no Twitter.

Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é uma área de pesquisa computacional dedicada a permitir que máquinas ou programas possam tomar decisões frente a estímulos e situações para as quais não foram programadas. Enfim, busca simular a capacidade humana de pensar criativamente e solucionar problemas.

NCA - Tecnologia - 1ano - Módulo 1 (P1,P2 e P3)


Módulo 1 - Tecnologia como conceito, processo e meio

               “O grande perigo da tecnologia é implantar no homem a convicção enganosa de que é onipotente, impedindo-o de ver a sua imensa fragilidade.”
(Hermógenes)

“A tecnologia ensinou uma lição à humanidade: nada é impossível.”
(Lewis Mumford)

Hoje, consigo perceber que nossa tecnologia ultrapassou nossa humanidade.”
(Albert Einstein)

Infovia-crúcis. Conheceram-se na rede. Amou-a e deletou-a.
(Nivaldo Lemos)

O avanço tecnológico teve grande impacto na produção do conhecimento, porque possibilitou a criação em maior quantidade de informação que é concebida e alterada de formas cada vez mais aceleradas e diversas. Nesse processo, várias tecnologias tiveram diferentes funções e impactos distintos na relação do homem com o conhecimento, com o mundo, com ele mesmo, com as linguagens e com o outro, em especial as associadas aos universos da comunicação e da informação.
Dessa forma, é possível estabelecer uma relação entre o desenvolvimento de uma sociedade qualquer com as tecnologias de informação e comunicação produzidas por ela, com a quantidade e qualidade do conhecimento produzido e com as linguagens inatas ao homem ou não que mediam e permitem esses dinâmicos processos.

domingo, 4 de março de 2012

Atualidades - 2012 - EM e PV - lista 4 - 12-16 de março (P4)


Caras e caros,

Eis nossa quarta lista, espero que apreciem as escolhas e partam delas para ler outros textos a fim de ampliar a capacidade de argumentação de vocês. Lembro que, provavelmente, nas redações corrigidas até aqui, essa é a fragilidade mais evidente da maioria: não ter argumentos sólidos, interessantes e autorais sobre os temas abordados nas redações. 

Abraços e boa leitura,

Professor Estéfani Martins
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Uberaba - Tema 2012-3 (entrega - quinta-feira - 08-03)


Tema 2012-3

Opera10

Texto 1

Não é sopa no mel
SOPA: Nós compartilhamos, eles cobram a conta
Texto: Giselle Beiguelman e Mariel Zasso •
Entenda como um projeto de lei nos EUA ameaça o acesso de todos à cultura

Abertura do infográfico produzido pelo site derechoaleer.org SOPA (sigla de Stop Online Piracy) é o nome do projeto de lei que será votado no dia 18 na Câmara dos Deputados dos EUA. É um complemento do PIPA (Protect IP Act) do Senado norte-americano, apresentado em novembro de 2011.
As duas leis pretendem bloquear o acesso a sites que supostamente violarem direitos autorais de empresas americanas, penalizando também empresas, sediadas nos EUA, que derem acesso a esses conteúdos.
Perante essas leis, programas de busca, como o Google, uma enciclopédia, como a Wikipédia, uma rede social, como o Facebook, por exemplo, passam a ser consideradas cúmplices dos links dos sites que são acessados via essa plataforma.
Se SOPA e PIPA forem aprovadas, esses sites deverão não só bloquear o acesso aos endereços considerados ilegais pelas normas de propriedade intelectual que esses atos definem, mas também deletar, em cinco dias, todas as referências feitas a esses conteúdos.
Não se engane pensando que isso é problema dos americanos e suas empresas. As empresas são nacionais, mas a internet é global. O Facebook poderia ser responsabilizado pelo remix da capa da Vogue que fizemos na seLecT #1, pois a disponibilizamos em nossa página hospedada nessa rede social.
O Google teria que bloquear nosso endereço, porque linkamos o UbuWeb, caso se considerasse que esse arquivo cultural infringe propriedade intelectual de outrem. E por aí vai, com escalas cada vez mais assustadoras.
Como dizia o cineasta Ingmar Bergman: "É como um ovo de serpente. Através da fina membrana, pode-se ver o réptil inteiramente formado.”
Em contraposição a essa ameaça, ativistas do mundo todo, tendo a frente o site reddit e também corporações do porte do Google e Facebook, preparam um apagão da internet no dia 18.
O espectro de violência embutidos em SOPA e PIPA é algo muito maior do que censura e vai além da vigilância planetária. É o que o filósofo Gilles Deleuze chamava de instauração da Sociedade de Controle.
Nesse tipo de sociedade não é mais necessário um poder central controlador de tudo e todos, do tipo do Big Brother imortalizado pelo clássico 1984 de George Orwell. Todos vigiam todos, distribuindo-se o poder de controlar, capilarmente, pelo tecido social.
Mais grave: todos passam, a priori, a ser culpados antes mesmo de cometer qualquer delito.


Texto 2

Você acredita que proibir perfis nas redes sociais que alertam sobre blitzes traz resultados positivos para o trânsito?

SIM
Em qualquer área, a administração pública nunca será suficientemente competente. Além de todas as dificuldades e imperfeições, os órgãos de trânsito têm que lutar contra um grupo que dificulta o seu trabalho, como se a fiscalização não fosse feita para o bem da coletividade. Tais grupos, portanto, se não punidos ou pelo menos desestimulados, contribuem para a violência no trânsito. Certamente, teríamos melhores resultados caso perfis com esse desserviço fossem retirados do ar. Dessa forma, motoristas tomariam mais cuidado com a combinação álcool e volante, evitando-a. Mas, tendo certeza de que haverá a informação para ajudá-lo a fugir da blitz, claro que ele se encoraja a sair, beber e dirigir. Por outro lado, a administração pública tem que aperfeiçoar seus mecanismos para não ficar sempre tentando remediar fatos consumados. Como técnico e cidadão, acredito na importância dessa medida.
Luis Riogi Miura. Analista de trânsito e ex-diretor do Detran no DF, com passagem pelos departamentos de trânsito de Maringá (PR) e de Boa Vista (RR).

NÃO
A retirada desses perfis não passa de uma medida paliativa, que pode até ter grande repercussão na sociedade, mas, em termos de redução de acidentes, não acredito que terá influência. O trânsito é uma mudança de comportamento, uma questão de consciência, que demanda campanhas educativas massivas, não apenas no fim do ano. Fiscalização inteligente é outra medida necessária. Intensificar blitzes, abordar motoristas que estejam dirigindo de forma aparentemente inadequada, isso, sim, pode trazer resultados. A informação na rede social fará dois ou três que seriam flagrados não serem? Talvez. Mas isso não significará redução da violência no trânsito. Com boas estratégias de fiscalização, quem insiste em beber e dirigir e que não foi pego hoje será amanhã. É isso que pode resultar em queda significativa de acidentes, além de punição para os condutores infratores.

Laura Beatriz Rito.
Promotora de delitos de trânsito do Distrito Federal.

Correio Braziliense. Brasília, 08/01/2012.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2012/01/08/interna_brasil,285585/alertas-sobre-blitzes-em-redes-sociais-estao-muito-longe-do-consenso.shtml

Texto 3

Nova política de privacidade põe Google e UE em rota de colisão
Atualizado em  1 de março, 2012 - 09:08 (Brasília) 12:08 GMT
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A empresa de internet Google adotou nesta quinta-feira uma nova política de privacidade apesar dos alertas da União Europeia de que a companhia possa estar violando leis europeias.
Com a nova política, dados coletados pelo serviço de buscas da Google podem ser compartilhadas com outras plataformas do grupo, como YouTube, Gmail e Blogger. Na prática, mais de 60 políticas de privacidade de diferentes sites do Google serão unificadas em uma só.
A Google disse que as novas mudanças podem produzir resultados de busca melhores para os usuários que levam em consideração o seu histórico de buscas.
Já a União Europeia anunciou que pretende investigar a nova política de privacidade da empresa.
O bloco europeu delegou à Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL), órgão que regula o setor na França, a tarefa de investigar o caso em nome do resto da Europa.
A CNIL não adiantou quais seriam os pontos da nova política da Google que ferem a legislação europeia, mas disse que pretende mandar uma série de perguntas ao Google até meados de março, como parte da investigação.
O órgão francês fez um apelo à Google para que a companhia adie sua decisão de adotar as novas medidas.
"A CNIL e as autoridades de informação da União Europeia estão muito preocupadas com a combinação de dados pessoais em diferentes serviços", afirma uma nota da entidade francesa.
"Eles têm grandes dúvidas sobre a legalidade e a justiça destes processos, e se eles cumprem as leis europeias de proteção de dados."
Em resposta, o conselheiro de privacidade da Google, Peter Fleischer, disse que a empresa pretende responder a todas as preocupações da CNIL.
"Como vimos diversas vezes na última semana, mesmo com nossa política de privacidade mudando a partir de 1º de março, nosso compromisso com princípios de privacidade continuam fortes como sempre", escreveu Fleischer, em um blog da empresa.
A empresa não acatou o pedido do órgão francês de adiar a implementação das medidas.

Entenda as mudanças
O modelo de negócios do Google é baseado no uso de dados coletados junto a seus usuários. Com estas informações, a Google consegue exibir publicidade direcionada aos internautas de acordo com os seus hábitos de navegação.
Até 1º de março, as informações dos usuários eram coletadas e mantidas separadamente por cada serviço Google.
Isso significa que qualquer pesquisa no YouTube não tinha impacto na publicidade que aparece nas páginas de buscas do Google ou no serviço de e-mails, Gmail.
As novas regras de privacidade não são opcionais. A única forma de o usuário evitá-las é deixando de usar os sites da Google.
As mudanças provocaram uma enxurrada de análises e recomendações em sites especializados. Uma das sugestões feitas aos usuários que não querem ser afetados pelas mudanças é entrar na parte de históricos de pesquisa de cada um dos sites, e ficar constantemente apagando tudo o que estiver ali.
No caso da página de pesquisas da Google, os dados estão em http://google.com/history” (...)


Proposta de redação A - Dissertação (UFTM, USP, Unesp, etc.)
            Dada a crescente preocupação de especialistas e da população acerca do que é feito pelas empresas do setor com a informação produzida pelos internautas ao navegar pela internet, faça uma dissertação em que você responda a seguinte pergunta:

Quais preocupações, diante desse contexto, que um internauta deve ter com os dados que disponibiliza enquanto “navega” na internet?

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

Proposta de redação B - Carta impessoal ou argumentativa (UFU)
Sobre a questão relativa à liberdade de expressão na internet, escreva uma carta a um ministro do governo brasileiro de sua escolha, em que você defenda suas concepções a respeito dos limites para a liberdade de expressão em meios como a internet.

Instruções:
- A redação deverá ter entre 25 e 30 linhas.
- Sua carta deverá ser assinada com José ou Josefa.

Proposta de redação C – Outros gêneros textuais - Verbete (Unicamp, UEL, UnB, UFG, etc.)
A partir das informações apresentadas nos textos acima e de seus conhecimentos sobre internet e meios virtuais, escreva três verbetes sobre os seguintes conceitos:

- Liberdade de expressão
- Privacidade na internet
- Inteligência coletiva

Instruções:
- Cada verbete deve ter no mínimo 8 e no máximo 10 linhas.