quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Proposta 2011-2-3 – Uberaba


Leia com atenção os textos motivadores abaixo.

Texto 1

Programa que promove igualdade de oportunidades entre homens e mulheres tem adesão de mais de 90 empresas
5 de agosto de 2011

A Ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), homologou nesta sexta-feira (5), a inclusão de 95 novas empresas à 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça para o período de 2011 a 2012. O programa é desenvolvido pela SPM em parceria com a ONU mulheres.
(...)
O Programa Pró-equidade de Gênero e Raça promove a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no âmbito das organizações públicas e privadas, baseado no desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional, com vistas à equidade de gênero e raça no mundo do trabalho.
Ao solicitar a inclusão ao programa, as empresas públicas ou privadas, se responsabilizam em desenvolver, no prazo de um ano, um processo de construção das condições de equidade em sua cadeia produtiva, através de adoção de práticas de equidade de gênero e raça de forma sistemática, como um instrumento de gestão, que contribua para o alcance de bons resultados em termos de qualidade do ambiente de trabalho e produtividade. Após esse prazo, as empresas passam por um processo de avaliação para receberem o Selo Pró-equidade, atestando que assumiram o compromisso com a equidade de gênero e raça.

Fontes:
Portal Brasil
Secretaria Geral da Presidência da República

Texto 2

ONU destaca avanços na igualdade de gêneros na América Latina

Nações Unidas, 6 jul (EFE).- A ONU assinalou nesta quarta-feira alguns dos grandes avanços registrados recentemente contra a discriminação das mulheres na América Latina, em particular no campo político e na luta contra a violência de gênero, mas pediu um maior compromisso na região para chegar a uma verdadeira igualdade.
A conclusão é apresentada no primeiro relatório mundial elaborado pela ONU Mulheres, a agência que vela pela igualdade dos gêneros, que assinala que as mulheres seguem discriminadas em boa parte do mundo apesar dos avanços obtidos em regiões como a América Latina e o Caribe.
Segundo o relatório, a América Latina pode se orgulhar do peso que a mulher alcançou no âmbito político em vários países da região e dos "grandes passos" dos últimos anos para combater a violência de gênero, apesar de ainda haver trabalho a ser feito.
A agência dirigida pela chilena Michelle Bachelet destacou a Costa Rica, país que em 2010 elegeu sua primeira presidente, Laura Chinchila, e "uma das quatro únicas nações do mundo onde as mulheres somam mais de 30% dos parlamentares, ministros e juízes do Supremo Tribunal".
Além da Costa Rica, a agência da ONU reconhece Argentina, Bolívia, Cuba, Equador e Guiana, países onde foi alcançada ou superada a barreira de 30% de representação feminina em seus Parlamentos.
A ONU Mulheres destaca que há quatro chefes de Estado ou Governo do sexo feminino: as presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e Laura Chinchila (Costa Rica), e a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar.
O relatório ressalta que 97% dos países da América Latina contam com leis que penalizam a violência de gênero, mas alerta que a violência doméstica ainda é "comum na região".
O estudo conta com dados de uma pesquisa realizada em 11 países da região, que assinala que um terço das mulheres sofreu violência física e 16% foram objeto de violência sexual em sua vida.
(...)
A América Latina é um exemplo na inclusão das mulheres nas forças de segurança e na promoção das delegacias de mulheres, instalações que existem em 13 países da região - sob a liderança do Brasil, com 450 delegacias - e um fator que aumentou o número de denúncias de ataques sexuais.
Quanto ao mercado de trabalho, o estudo destaca os avanços alcançados no reconhecimento dos direitos das trabalhadoras domésticas em países como o Brasil, mas assinala que o continente conta com "milhões de mulheres trabalhando em postos vulneráveis, desprotegidos das leis trabalhistas".
Entre as conclusões que apresenta em seu relatório, a ONU Mulheres destaca que no continente as mulheres podem chegar a ter vencimentos 40% menores que os dos homens, algo que o organismo convida a mudar.


Proposta A - Enem

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema como promover a igualdade de gênero no Brasil? Para tanto, apresente experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções:
- Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.
- Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
- O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
- O texto deve ter, no máximo, 30 linhas e, no mínimo, 15 para não sofrer penalidades em função disso.
- O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

Proposta B - Fuvest

Com base nos textos da coletânea, faça uma dissertação-argumentativa, em prosa, sobre o seguinte tema:

A objetividade e a subjetividade da desigualdade de gênero.

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 20 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

Proposta C – Outros gêneros textuais

Faça uma carta aberta endereçada à Presidente Dilma solicitando providências e políticas públicas para a promoção da igualdade de gêneros no Brasil.

Instruções:
- Seu texto deve ter título.
- Seu texto deve ter no mínimo 25 e no máximo 30 linhas.

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