Eis o gabarito dos exercícios trabalhados em sala na semana passada.
Abraço e boa prova para todos,
Estéfani
Preparação para a segunda fase do Vestibular UFU 2011
Professor Estéfani Martins
Simulação de prova 1
As Caridades odiosas
(...) Foi em uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se encanchara na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança o que me ceifara os pensamentos.
_Um doce, moça, compre um doce pra mim.
Acordei finalmente. O que estivera pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.
Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.
De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena, humilhante para mim, terminasse logo. Perguntei-lhe: que doce você...
Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.
_Que outro doce você quer? Perguntei ao menino escuro.
Este, que mexendo as mãos e a boca ainda esperava com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.
_Precisa sim, corte eu ofegante, empurrando-o para a frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doce em cada mão, levantando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los. Mesmo os doces estavam tão acima do menino escuro. E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeirinha olhava tudo:
_Afinal, uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas que passavam, mas ninguém quis dar.
Fui embora, com o rosto corado de vergonha. De vergonha mesmo? Era inútil querer voltar aos pensamentos anteriores. Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso fora necessário um menino magro e escuro... E para isso fora necessário que outros não lhe tivessem dado um doce.
E as pessoas que tomavam sorvete? Agora, o que eu queria saber com autocrueldade era o seguinte: temera que os outros me vissem ou que os outros não me vissem? O fato é que, quando atravessei a rua, o que teria sido piedade já se estrangulara sob outros sentimentos. E, agora sozinha, meus pensamentos voltaram lentamente a ser os anteriores, só que inúteis.
Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”)
1 – Opera10 - No texto acima, há uma passagem em que a autora solidariza-se com a situação precária do menino. Retire-a do texto e justifique sua escolha.
A passagem é “Paciente demais.”, visto que ela evidencia a opinião do narrador de que a situação em que o menino encontrava-se é intolerável não só para a sociedade, mas deveria sê-lo para o garoto também.
2 – Opera10 – Quais as tipologias empregadas na construção do texto acima? Justifique sua resposta.
As tipologias presentes no texto são narração, descrição, argumentação e dialogal. Isso porque há aspectos narrativos que dominam o gênero textual em questão por causa da estrutura textual tipicamente narrativa, da presença de narrador, personagens e discurso direto; além deles há momentos com forte presença de orações nominais, adjetivos e caracterização de pessoas, o que são elementos descritivos do texto; já a argumentação é evidente nas considerações e juízos de valor que o narrador personagem faz sobre as suas próprias condutas; e a tipologia textual dialogal apresenta-se como ferramenta para a construção dos diálogos da protagonista com o menino e com a balconista.
3 – Opera10 – Qual o gênero textual do texto acima? Justifique sua resposta.
O gênero textual é um conto, em virtude da prevalência da tipologia narrativa, do intenso apelo estético e da concisão dramática.
4 – Opera10 – Faça uma paráfrase do terceiro e quarto parágrafos do texto acima.
Acordada, afinal, tentei lembrar o que pensava antes de encontrá-lo? De forma objetiva, a solicitação do garoto redundou aparentemente em um buraco como um responder possível para todo o perguntar, feito uma torrente de água vinda para saciar o corpo sedento de pouco líquido.
Com a vista focada à frente, envergonhada provavelmente, negando-me ver se conhecidos estavam ali sentados porventura tomando sorvetes, adentrei, cheguei ao balconista e falei com uma aspereza só explicada com interferência divina: uma guloseima para o garoto.
Simulação de prova 2
A camareira subversiva
Ruth de Aquino
é colunista de ÉPOCA
Ela jamais sonhou com a fama. No espaço de uma vida, não se tornaria uma celebridade nem em seu bairro, o Bronx – quanto mais no mundo. Africana, muçulmana, mãe de uma adolescente, a camareira de 32 anos que limpava as suítes do Sofitel em Nova York já achava seu green card um privilégio. Pelas fotos divulgadas na internet, não é especialmente bonita. Mas, para brancos poderosos e prepotentes, reúne qualidades de sedução particulares: é jeitosa, negra e faxineira. Nunca denunciaria um ataque sexual. Conhece seu lugar.
Nafissatou Diallo é o nome da camareira que derrubou o francês Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do FMI e pré-candidato socialista à Presidência na França. Algemado e com a cara de tédio típica dos parisienses, DSK deixou pelos fundos o palco das finanças e da política. Ele se diz inocente. Mas, pelo encontro casual com Nafissatou em sua suíte de US$ 3 mil, encara agora sete acusações, de crimes sexuais a cárcere privado. Seria a camareira uma arma secreta de Sarkozy, o futuro papai do bebê de Carla, para tirar do páreo um adversário perigoso?
O FMI nomeará um novo diretor, quem sabe uma diretora, se quiser evitar mulherengos. Os socialistas franceses estão escandalizados, mas na direção oposta. Criticam o abuso da polícia americana contra DSK, presumidamente culpado com base na palavra de uma empregada.
Eles são brancos e não se entendem. Existe um oceano, físico e cultural, entre os Estados Unidos e a França. A mídia francesa é leniente com os desvios na vida particular de seus políticos. Se DSK fosse denunciado por uma camareira em Paris, em nenhuma hipótese seria detido antes de ser julgado, por presunção de inocência. Nos EUA, há a presunção inicial de que a vítima fala a verdade.
Me interesso mais pela camareira do que por DSK. Vi muitos se perguntando: será que o ex-diretor do FMI, conhecido pela habilidade em negociações, seria tão idiota e tresloucado a ponto de atacar a moça ao sair nu do banheiro? Mas começam a emergir casos semelhantes de mulheres menos corajosas que a africana. A loura jornalista francesa Tristane Banon, afilhada da segunda mulher de DSK, tinha 22 anos em 2002 quando diz ter sido atacada por ele: “Parecia um chimpanzé no cio”. Kristin Davis, ex-cafetina americana, afirmou que uma prostituta brasileira a aconselhou a não mandar mais mulheres para ele: “É bruto”.
Nafissatou não sabia que aquele senhor de cabelos brancos era DSK. Está com medo, escondida, sob a proteção da polícia de Nova York. Queria ficar anônima, mas seu nome e fotos se espalharam. É filha de um comerciante da etnia peule – 40% da população da Guiné, na África Ocidental. Emigrou com o marido para os EUA em 1998. Separada, vive sozinha com a filha de 15 anos num conjunto popular no Bronx. Há três anos trabalha no Sofitel da Times Square. Tem fama de trabalhadora e séria. Uma prima, Mamadou Diallo, afirmou: “Ela é uma boa muçulmana. Realmente bonita, como várias mulheres peules, mas não aceitamos esse tipo de comportamento em nossa cultura. Strauss-Kahn atacou a pessoa errada”.
Para quem alega ser improvável que um homem tente obrigar uma mulher estranha a fazer sexo oral – afinal, é arriscado colocar-se dentro de uma boca relutante, cheia de dentes –, é bom lembrar que DSK é francês. Sexo oral na França é tão popular que, no ano passado, uma ex-ministra da Justiça de Sarkozy, em entrevista na TV, quis dizer “inflação”, mas trocou por “felação”. Ela desculpou-se dizendo ter falado “muito depressa”, mas a gafe correu mundo.
Um quarto de hotel num país estrangeiro é um hiato na vida. Artistas, políticos e executivos nômades podem interpretar suítes de hotel como lugares tão solitários e protegidos que convidam a transgressões. Estão de passagem. O mais provável é que DSK tenha se apoiado em sua soberba e na presunção de impunidade para dar vazão a seus instintos. Julgava saber de cor o manual da supremacia e da submissão. DSK não imaginava que aquela camareira fosse subversiva. Como poderia aquela emergente inverter as regras e desafiar o poder?
1 – Opera10 – Qual o tipo de relação de sentido estabelecida entre os dois últimos períodos do primeiro parágrafo? Justifique sua resposta.
A relação entre os períodos é de causalidade, visto que, supostamente, conhecer “seu lugar” na sociedade é o que faria com que a camareira não denunciasse o político francês.
2 – Opera10 – Retire do texto dois argumentos colocados de forma a confrontar-se e discuta quais as razões do autor para usar tal mecanismo retórico.
O autor confronta o argumento de que o político francês não teria razões para atacar a moça a fim de obrigá-la a fazer sexo oral nele com a informação sobre a naturalidade com que os franceses encaram essa modalidade de relação sexual.
3 – Opera10 – Qual o gênero textual do texto acima? Justifique sua resposta.
O texto acima é um artigo de opinião, em função da presença contínua da 1ª pessoa do discurso, por exemplo, em “Me interesso...”, dos argumentos personalistas como em “Um quarto de hotel num país estrangeiro é um hiato na vida. Artistas, políticos e executivos nômades podem interpretar suítes de hotel como lugares tão solitários e protegidos que convidam a transgressões.” e da estrutura relativamente dissertativa com evidências de introdução, desenvolvimento e conclusão.
4 – Opera10 - Na construção textual, são utilizados vários procedimentos, dentre os quais a referência, ou seja, operação que se realiza para designar, representar ou sugerir algo, a partir de um texto. Com base na afirmação acima, faça o que se pede.
a) Retire do texto 5 (cinco) ocorrências diferentes desse tipo de referência;
b) Identifique o referente de cada um dos elementos usados como mecanismos de coesão referencial ao longo do texto.
a) “Africana, muçulmana, mãe”, “DSK”, “Ele”, “a africana” e “ela”.
b) Os elementos coesivos “Africana, muçulmana, mãe” referem-se ao pronome “ela”; “DSK” refere-se à Dominique Strauss-Kahn; “Ele” remete-se à “DSK”; “a africana” retoma “Nafissatou Diallo” e “ela” remete à “ex-ministra da Justiça de Sarkozy”.
Simulação de prova 3
Panorama inquietante. E caminhos para mudar
10 de junho de 2011 | 0h 00
Washington Novaes - O Estado de S.Paulo
Muitos eventos assinalam a Semana do Meio Ambiente e levam a balanços no País e no mundo. Talvez o dado mais otimista seja o inegável avanço da consciência social quanto à gravidade das questões ditas ambientais e à necessidade urgente de políticas públicas adequadas.
Pode-se começar pela Amazônia, um bioma com mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, mais de 70% da água superficial do País, 45% da água subterrânea potável do planeta, reservas valiosíssimas de carbono estocadas na floresta e no solo (mais que as primeiras), 209 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas. Mas há poucas semanas o governo federal teve de criar uma "força-tarefa" na tentativa de refrear ali novo aumento do desmatamento (cresceu 27% de agosto de 2010 a abril de 2011) e o abate de árvores (cresceu 2% de agosto de 2010 a abril último, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Serão 900 servidores de vários órgãos. Mas logo de saída se deixou claro que não haverá condições sequer de proteger a vida de mais de uma centena de pessoas ameaçadas de morte por desmatadores ilegais, que estariam aumentando suas atividades por temerem que sobrevenha legislação que os coíba - como admitiu o ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi.
Talvez um caminho eficiente para impedir a ilegalidade seja o da regularização de terras ocupadas. Há até um programa federal criado para isso. Mas em um ano e oito meses somente 554 títulos foram reconhecidos em nove Estados (Folha de S.Paulo, 28/2), pouco mais de 1% da meta de chegar a 54 mil até o final de 2010. Dificilmente se avançará se o Ministério do Meio Ambiente continuar a ter menos de 1% do Orçamento federal. Como fará o Ibama, se não consegue sequer receber as multas que aplica (recebeu menos 1% de R$ 1 bilhão, pelo último balanço divulgado)? E se bancos oficiais continuarem a financiar ali atividades degradadoras, como se tem noticiado (Estado, 24/10/2010)?
Para complicar mais ainda as questões, surge a notícia da licença do Ibama para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, um projeto que nem ao menos se sabe quanto custará, tantas vezes mudou o valor (começou com menos de R$ 10 bilhões, chegou a R$ 30 bilhões, voltou a R$ 24 bilhões, está em R$ 27,5 bilhões). Uma iniciativa que já se transforma em caso internacional em instituições preocupadas com a proteção de direitos humanos, em geral, e de índios, em particular. E levanta críticas do Ministério Público e de 17 instituições brasileiras, entre elas a Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Mas Belo Monte parece ser a primeira de outras polêmicas que se seguirão com as decisões de implantar hidrelétricas nos Rios Teles Pires e Tapajós, afetando áreas de preservação permanente e reservas indígenas. Tudo sem que sequer se saiba como se fará para instalar os "linhões" de transmissão de energia de Belo Monte, das usinas do Madeira e Jirau, por milhares de quilômetros. Ou que se discuta a real necessidade de novas unidades geradoras, contrariando estudos de instituições científicas.
No final das contas, como tem lembrado a ex-ministra Marina Silva, já perdemos quase 20% da Floresta Amazônica, 93% da Mata Atlântica, metade do Cerrado e da Caatinga - e continuamos a desmatar, embora tenhamos 60 milhões de hectares de terras agrícolas degradadas e abandonadas (Folha de S.Paulo, 1.º/5). E se divulgue estudo mostrando que 20% do território de Minas Gerais caminha para a desertificação.
Tudo isso certamente nos será cobrado no ano que vem, quando se realizar aqui a Rio + 20. E até antes, já que se torna cada vez mais patente que o País não consegue (ou não quer) formular uma estratégia adequada para os tempos modernos, em que se preveem situações cada vez mais dramáticas com mudanças do clima e consumo de recursos naturais além da capacidade de reposição do planeta. Nesse mundo em crise, o Brasil poderá - se for competente - ocupar lugar privilegiado. Como já se escreveu tantas vezes neste espaço, temos território continental, com possibilidade de plantio durante todo o ano (num mundo sedento de alimentos), quase 13% da água superficial da Terra, entre 15% e 20% da biodiversidade planetária, possibilidade de matriz energética limpa e renovável (com hidreletricidade, energias eólica, solar, de marés e geotérmica, além dos vários caminhos dos biocombustíveis).
Quanto valerá tudo isso no momento em que se anuncia um aumento, em 2010, de 5% nas emissões de poluentes que se concentram na atmosfera e intensificam mudanças climáticas? O total de emissões chegou agora a 30,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, com a previsão de que em dois anos se superarão os 32 bilhões de toneladas - limite além do qual não será possível conter em 2 graus Celsius o aumento da temperatura do planeta, nem "eventos extremos" ainda mais dramáticos.
Um balanço nacional neste momento mostra também situações constrangedoras nas áreas do saneamento (quase 50% da população sem redes de coleta de esgotos, só 30% dos esgotos coletados recebendo algum tratamento e o despejo in natura sendo a maior causa de poluição das águas). Quase 10% da população não recebe em casa água potável. E a Agência Nacional de Águas prevê que em pouco mais de uma década mais de metade dos municípios brasileiros terão problemas graves com recursos hídricos. Mesmo assim, continuamos a desperdiçar por vazamentos nas redes públicas em torno de 40% da água que sai das estações de tratamento. E ainda se pode falar também de resíduos, com a destinação de mais de 50% do lixo domiciliar e comercial coletado para lixões. Ou do fato de todas as maiores cidades brasileiras estarem com seus aterros sanitários esgotados.
É preciso, então, que a sociedade, com a consciência já adquirida, saia da posição de vítima e seja competente para formular políticas adequadas e exigir sua adoção pelos poderes.
1 – Opera10 – Faça um parágrafo em que você apresente a tese central do texto acima.
O autor do texto enumera incoerências do Governo atual a respeito das questões ambientais, além de problemas nessa área em várias cidades e esferas da sociedade, com o intuito de convencer os leitores a mobilizarem-se contra essas injustiças e crimes contra a natureza.
2 – Opera10 - Retire do texto orações ou períodos que exemplifiquem as seguintes relações entre as proposições:
a) Conformidade – “...como admitiu o ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi.” ou “...como se tem noticiado...”
b) Finalidade – “para impedir a ilegalidade seja o da regularização de terras ocupadas.”
c) Condição – “...se for competente...”
d) Oposição - “Mas logo de saída se deixou claro que não haverá condições sequer de proteger a vida de mais de uma centena de pessoas ameaçadas de morte...”
e) Conclusão – “É preciso, então, que a sociedade, com a consciência já adquirida, saia da posição de vítima...”
f) Adição – “E se divulgue estudo mostrando...”
g) Concessão – “...embora tenhamos 60 milhões de hectares de terras...”
Obs.: para cada relação, apresente pelo menos um exemplo.
3 – Opera10 - Considerando que todo gênero textual se realiza por meio de um texto, faça o que se pede:
A) Identifique o gênero em que se inscreve o texto de Washington Novaes.
O texto é um editorial.
B) Retire do texto 3 aspectos que comprovem sua identificação do gênero.
O texto em questão é um editorial em função do discurso impessoal exemplificado pelo último parágrafo, por exemplo. Outra característica desse tipo de texto é a estrutura dissertativa em que introdução, desenvolvimento e conclusão ficam bastante evidentes no texto. A citação de dados aferidos por instituições respeitadas pela sociedade é também um aspecto típico desse gênero textual.
4 – Opera10 – Segundo o texto, o Brasil poderá ocupar posição privilegiada no cenário internacional. Quais são os fatos e argumentos presentes no texto que justificam essa afirmativa?
As razões que justificam essa posição privilegiada que o Brasil potencialmente pode ocupar são território continental, com safras todo o ano, quase 13% da água superficial da Terra, entre 15% e 20% da biodiversidade planetária, possibilidade de matriz energética limpa e renovável (com hidreletricidade, energias eólica, solar, de marés e geotérmica, além dos vários caminhos dos biocombustíveis).
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